Agradecimento
“Obrigado! Mil vezes obrigado!” Estas são palavras, que
cada ser humano certamente já pôde ouvir muitas vezes. Elas são
pronunciadas com tão diversas entonações, que não podem ser associadas
simplesmente a uma única determinada classe, como, na verdade, o sentido
das palavras o condiciona.
Justamente aqui o sentido
das palavras somente interessa em segundo ou até em terceiro lugar. É muito mais o
tom, o
timbre, que empresta valor às palavras ou que mostra seu desvalor.
Em muitos casos, até na maioria deles, são apenas uma expressão de
hábito superficial nas formas triviais da cortesia social. É, então, o
mesmo como se nem tivessem sido pronunciadas, permanecem modos de falar
vazios, que para todos, aos quais são dirigidas, constituem mais ofensas
do que reconhecimentos. Só algumas vezes, mas isso mui raramente, pode
se ouvir nelas uma vibração, que testemunha uma intuição da alma.
Não é preciso uma audição excepcional, para então reconhecer
qual
a intenção do ser humano, que pronuncia estas palavras. Nem sempre há
algo de bom nisso; pois as vibrações das almas são, nas mesmas palavras,
muito diversas.
Nisso pode se mostrar o descontentamento ou a decepção, sim, até
inveja e ódio, mentira e algum malquerer. De todas as maneiras, essas
bonitas palavras de verdadeiro agradecimento são freqüentemente
utilizadas de modo abusivo, para encobrir com isso cuidadosamente outra
coisa, quando não são totalmente vazias e são pronunciadas somente ainda
para serem ditas de acordo com o uso e costume, ou por hábito.
Em geral, é a expressão das pessoas habituadas a receber, que sempre
têm essas palavras na boca e mantêm-nas sempre prontas para tudo,
irrefletidamente, semelhante à tagarelice das intermináveis séries de
muitas fórmulas de orações, que são encontradas freqüentemente, as
quais, no entanto, em seu recitar monótono, desprovido de intuição, são
somente uma afronta à santidade e grandeza de Deus!
Iguais a flores maravilhosas em solo árido, porém, brilham na Criação de maneira notável
aqueles casos, onde as palavras são usadas efetivamente segundo
aquele
sentido, que procuram exprimir, portanto, onde a alma vibra no teor da
palavra, onde as palavras formadas permanecem realmente a expressão de
puras vibrações da alma, como sempre deve ser, quando um ser humano
forma palavras!
Se uma vez refletirdes bem, tudo quanto é falado sem intuição ou deve
permanecer mero tagarelar vazio, com o que o ser humano desperdiça o
tempo, que devia valorizar de maneira diferente, ou só pode conter falso
querer, quando as palavras simulam algo a seus semelhantes, que a
pessoa, que fala, não sente. Coisa sadia, construtiva, nunca pode surgir
disso. Isso impedem as leis da Criação.
Não é diferente, mesmo que seja bastante triste e mostre nitidamente
todo o lodaçal, que os seres humanos com seu múltiplo falatório amontoam
na região da fina matéria grosseira, que age retroativamente sobre a
existência terrena, e que cada alma humana tem de atravessar primeiro,
antes de poder ingressar nas regiões mais leves.
Nunca vos esqueçais de que cada uma de vossas palavras faz surgir uma
forma, que mostra claramente a contradição de vosso intuir com as
palavras, não importa se vós o quereis ou não. Nada podeis mudar nisso.
Refleti sobre isso em tudo quanto falardes. Mesmo que, para vossa
felicidade, sejam apenas configurações mais leves, que logo evaporam,
ainda assim sempre existe para vós o perigo de que as configurações
recebam repentinamente afluências de um lado completamente estranho, que
as fortalece e comprime na mesma espécie, e as deixa chegar assim a um
atuar, que tem de tornar-se maldição para vós.
Por esse motivo, procurai chegar ainda ao ponto, de falar apenas
aquilo, em que vibra vossa alma.
Julgais que isso nem seria possível na Terra, porque senão, em
relação ao atual hábito, poderíeis ter muito pouco a vos dizer e a vida,
por isso, ameaçaria tornar-se monótona e tediosa, principalmente nas
horas de convívio social. Há provavelmente muitas pessoas, que pensam
assim e que disso sentem medo.
Contudo, quando o ser humano tiver chegado a tal ponto com seu
pensar, verá também quanto de seu tempo terreno de até então teve que
ficar completamente sem conteúdo, sem valor e, com isso, sem finalidade.
Então não lamentará mais a perda de tal falta de conteúdo de muitas
horas e, bem pelo contrário, temerá
isso no futuro.
O ser humano, que precisa procurar encher o seu tempo com palavras
ocas, somente para se relacionar socialmente com seus próximos, é, ele
próprio, tão vazio quanto o seu ambiente. Mas isso ele não admitirá a si
mesmo. Consolar-se-á com o fato, que não pode falar sempre apenas
coisas sérias, que com isso se tornará tedioso aos outros, em suma, que
só é culpa dos
outros, se não fala daquilo, que talvez ainda o sensibilize.
Mas com isso se ilude a si mesmo. Pois se os seus próximos forem, de
fato, como ele julga, então isso é uma prova de que ele próprio também
não tem algo diferente a oferecer, visto que somente a espécie igual, na
atração, forma o seu ambiente, com o qual ele se relaciona. Ou seu
ambiente o atraiu devido à espécie igual. As duas hipóteses vêm a dar no
mesmo. O ditado popular já está certo nisso, quando afirma: “Dize-me,
com quem andas, que eu te direi quem és!”
Seres humanos vazios, que não almejam conseguir verdadeiro conteúdo
para suas vidas, fugirão daquelas pessoas, que trazem em si valores
espirituais.
Valores espirituais ninguém pode esconder; pois o espírito impele
naturalmente para a atividade na lei da Criação do movimento, desde que
não esteja enterrado no ser humano, mas, sim, realmente ainda vivo.
Procura externar-se, de maneira irresistível, e uma tal pessoa
encontrará também outras, às quais ela, na compensação por meio de sua
atividade espiritual, possa dar alguma coisa, a fim de que também ela
possa, por sua vez, receber delas, seja apenas através de um novo
estímulo ou através de perguntas sérias.
É inteiramente impossível que, nisso, o tédio ainda possa encontrar
um lugar! Pelo contrário, os dias são, então, demasiadamente curtos, o
tempo passa ainda mais depressa, e não é suficiente para preenchê-lo com
tudo aquilo, que um espírito tem para dar, quando realmente se
movimenta!
Ide até vossos semelhantes, escutai lá o que, dentre as muitas
palavras que falam, tem conteúdo digno de ser citado, reconhecereis
depressa e sem esforço como está morta espiritualmente a humanidade de
hoje, a humanidade, que, no entanto, deveria
agir
espiritualmente, isto é, de maneira substanciosa, construtiva em cada
palavra que profere, porque ela é do espírito! Vós próprios roubastes de
vossas palavras toda a sublime força, que elas deviam conter na lei da
Criação, devido à vossa aplicação errada da última expressão de vosso
pensar. A fala deve ser para os seres humanos poder e espada, para
favorecer e proteger a harmonia, mas não para espalhar sofrimento e
discórdia.
Quem fala impelido pelo espírito, esse não
pode formar muitas
palavras, nele, porém, também cada palavra tornar-se-á ação, porque ele
vibra em sua palavra, e esse vibrar traz realização na lei da
reciprocidade, que se cumpre na lei de atração das espécies iguais.
Por isso, o ser humano também nunca deve pronunciar de modo superficial palavras de
agradecimento; pois não constituem um agradecimento, se não possuírem conteúdo anímico!
Não soa, pois, como um cântico jubiloso, quando da boca de uma
pessoa, em ditosa intuição, formam-se as singelas palavras: Obrigado!
Mil vezes obrigado!
E é mais, na realidade muito mais; pois tal agradecimento da alma
comovida é simultaneamente uma oração! Um agradecimento a Deus!
Em todos esses casos, as intuições das palavras elevam-se
imprescindivelmente para o alto e, como efeito recíproco, desce então a
bênção sobre este ser humano ou aqueles, que provocaram tais intuições,
portanto, para aquele lugar, ao qual são destinadas as palavras de
verdadeiro agradecimento, ao qual foram dirigidas.
Nisso repousa a justa compensação, que se cumpre com a bênção, a qual também se forma e tem que se tornar terrenalmente visível.
Mas... a bênção não consegue florescer em toda parte de maneira
visível; pois o processo condiciona uma coisa: seja lá o que tenha feito
aquele, a quem são dedicadas as palavras de tal verdadeiro
agradecimento,
ele deve tê-lo feito com amor e com a intenção de
proporcionar alegria ao outro!
Quer tenha sido um presente ou qualquer ação, ou também apenas um
conselho realmente bem-intencionado através de uma boa palavra.
Se essa condição prévia não for assegurada pelo doador, então a
bênção da reciprocidade, que desce devido ao agradecimento, que havia se
elevado, não encontra nenhum solo, em que pudesse ancorar-se, e assim,
em todos esses casos, a justa bênção, apesar de tudo,
terá de faltar, porque aquele que deveria recebê-la não está apto para a recepção ou para o acolhimento!
Encontra-se nisso uma justiça, que o ser humano terreno não conhece,
que somente as leis da Criação, atuantes desse modo vivo e espontâneo
trazem em si, as quais são intorcíveis e ininfluenciáveis.
Assim, por exemplo, uma pessoa, que faz alguma coisa com
premeditação, a fim de obter glória ou então uma boa reputação, jamais
poderia receber a verdadeira bênção de suas boas ações, por não trazer
em si o solo para a recepção da mesma,
condicionado pela lei. Pode, no máximo, receber uma vantagem
terrena
efêmera, morta e por isso apenas passageira, mas nunca uma verdadeira
recompensa de Deus, que só pode receber aquela pessoa, que vive e age
segundo o sentido da vontade divina na Criação.
Mesmo se um ser humano doasse milhões para os pobres ou se, conforme
também sucede com freqüência, ofertasse-os para as ciências, e ele,
nisso, não tiver o verdadeiro amor como mola propulsora, o desejo da
alma em auxiliar, então, também não lhe virá nenhuma recompensa de Deus,
porque
não lhe
pode ser dada, uma vez que tal ser humano não é capaz de recebê-la, de acolhê-la!
A bênção já se encontra sobre ele, inteiramente de acordo com a lei,
como conseqüência de legítimos agradecimentos provindos de círculos de
beneficiados, desceu sobre ele, entretanto, um tal ser humano, por sua
própria culpa, não é capaz de participar dela, porque não oferece em si o
solo para a recepção.
Em um agradecimento legítimo, o resgate chega em todos os casos. O
grau do efeito, porém, orienta-se, por sua vez, na lei, de acordo com a
espécie da disposição da alma daquele, para o qual a bênção veio na
reciprocidade.
Aquele que deveria receber é, portanto, ele mesmo culpado, se tal
bênção não se pode formar para ele, porque não possui em si também a
capacidade de poder recebê-la, segundo as regras da lei primordial da
Criação, porque lhe falta o verdadeiro calor anímico para tanto.
O abuso de belas palavras de agradecimento, porém, não é cometido
somente por um dos lados, não apenas pelos que recebem, mas também pelos
doadores o conceito de agradecimento é desviado e deformado por
completo.
Não são poucos entre os seres humanos, que aparentemente fazem muita
coisa boa e prestam ajuda, somente para colher para si o agradecimento.
Neles há cálculo frio ao doar. Age somente a esperteza do intelecto.
Entre eles também há alguns, que em dado momento oferecem auxílio talvez
por sentimento, mais tarde, porém, procuram relembrar constantemente
essa ação ao destinatário de outrora e esperam dele agradecimento por
toda a vida!
Criaturas humanas de tal espécie são ainda piores do que os mais perniciosos usurários. Não têm receio de esperar
escravização vital daqueles, que alguma vez receberam uma ajuda deles.
Com isso não só destroem o valor da ajuda de outrora perante si e
para si mesmos, mas, sim, algemam-se e sobrecarregam-se com imensa
culpa. São criaturas desprezíveis, indignas de respirar sequer uma hora
na Criação, de usufruir suas graças, que o Criador lhes concede de novo
com cada momento. São os mais infiéis dos servos, que têm de ser
rejeitados por culpa própria.
Exatamente esses, porém, terrenalmente exigem moral e são também
apoiados por moralistas desta Terra, que sempre procuram fomentar com
palavras altissonantes as mesmas opiniões erradas sobre o dever da
gratidão e com isso cultivam algo, que segundo as leis primordiais da
Criação pertence à maior imoralidade, e que também na Terra, daqui por
diante, deve ser eliminado como tal.
Então a autêntica disposição de auxiliar terá se instalado nas almas
para as reais aflições da alma e também terrenas. Da mesma forma, também
a verdadeira intuição de gratidão encontrar-se-á nas palavras de
agradecimento e, com isso, oferecerá o equilíbrio para a harmonia na
Criação, desejada por Deus, na qual deve ficar excluída qualquer
unilateralidade, como sendo estorvadora e desorientadora, portanto,
prejudicialmente inibidora.
Muitos louvam agora a gratidão como uma virtude, outros, como um
dever de honra! Unilateralmente e na incompreensão são manifestadas e
levianamente espalhadas opiniões, as quais já foram capazes de trazer
pesados sofrimentos a muitos seres humanos.
Por isso, o ser humano deve conscientizar-se agora do
que é realmente a gratidão, o que ela provoca e como age.
Então muitas coisas irão modificar-se nisso, e cairão todos os
grilhões escravizadores, que surgiram por opiniões erradas sobre a
gratidão. A humanidade finalmente será libertada disso. Não imaginais
quanta dor, devido a essa mutilação e aos conceitos errados de pura
gratidão, que a ela foram impostos, estendeu-se sobre esta humanidade
terrena, qual uma mortalha para dignidade humana e para nobre, jubilosa
vontade de ajudar! Incontáveis famílias estão particularmente
contaminadas com isso e fornecem vítimas acusadoras, desde milênios.
Afastai para longe essa falsa ilusão, que procura arrastar cada nobre
ação, que é natural à dignidade humana, profundamente para a imundície,
de maneira consciente, voluntária!
A gratidão não é
uma virtude! Não deve e não quer ser contada entre as virtudes. Pois toda virtude é de Deus, e por isso ilimitada.
Tampouco a verdadeira gratidão deve ser classificada como um dever! Pois então não consegue desenvolver em si
aquela vida, aquele calor de que necessita para receber, no efeito recíproco, a bênção de Deus advinda da Criação!
A gratidão está estreitamente ligada à alegria! Ela própria é uma
expressão da mais pura alegria. Onde, portanto, não há também alegria
como base, onde o impulso alegre não é a causa para o agradecimento, lá a
expressão gratidão é
falsamente empregada, lá se abusa dela!
Em tais casos ela também nunca será capaz de desencadear
aquelas
alavancas, que desencadeiam a verdadeira gratidão de maneira espontânea
segundo as leis desta Criação, de acordo com a vontade de Deus. A
bênção, então, deixará de vir. Em seu lugar tem que ocorrer confusão.
Tal abuso, porém, é encontrado em quase toda parte, onde os seres humanos
hoje falam de gratidão, de agradecimento.
O agradecimento realmente intuído é um
valor de compensação
desejado por Deus, que proporciona àquele, a quem cabe o agradecimento, o
equivalente na lei da compensação necessária nesta Criação, que só pode
ser mantida e beneficiada pela harmonia, que se encontra no cumprimento
de todas as leis primordiais da Criação.
Vós, seres humanos, porém, causais emaranhamento em todos os fios das
leis em andamento. Devido a vossas utilizações errôneas, interpretações
falsas. Por isso também vos dificultais a atingir a verdadeira
felicidade, a paz. Com vossas palavras sois hipócritas na maioria dos
casos. Como podeis esperar que disso floresçam a verdade e a felicidade
para vós? Pois vós deveis colher sempre aquilo, que semeais.
Também tudo aquilo, que semeais com vossas palavras e pela vossa
maneira de ser, da forma como empregais as palavras! Como vós próprios
vos colocais em relação a essas vossas palavras.
Nada diferente pode surgir dali para vós, disso deveis recordar-vos sempre em
tudo quanto falardes!
Pensai sobre isso mais uma vez em cada noite, procurai reconhecer o
conteúdo das palavras que trocastes no decorrer de um dia em vossas
relações com vossos semelhantes, ficareis espantados diante do vazio! Já
da falta de conteúdo de muitas horas de um único dia apenas! Fazei essa
tentativa, sem atenuantes para vós. Com horror tereis de ver o que
disso tem que se formar também para vós na oficina da Criação, bem
conhecida de vós através de minha Mensagem, com os efeitos naturais de
tudo aquilo, que emana de vós no intuir, pensar, falar e no agir!
Examinai-vos com seriedade e sincero reconhecimento. Dessa hora em diante ireis modificar-vos em muitas coisas.
Não deveis, por isso, ficar calados na vida terrena, para seguir o
caminho certo. Mas deveis evitar as superficialidades no falar, bem como
a falta de sinceridade, que se esconde atrás da maior parte de todas as
conversas desses seres humanos terrenos.
Pois assim como fazeis com as expressões de agradecimento, assim agis
também com todas as vossas conversas, e, contudo, muito louvais em vós
próprios aqueles momentos, como sérios e sublimes, significantes, em que
vós dais, com vossas palavras, simultaneamente também vossa intuição!
Contudo, isso só acontece raramente, mas devia acontecer
sempre!
Tantos seres humanos consideram-se muito sagazes e sábios, até
espiritualmente muito desenvolvidos, quando sabem esconder sua intuição e
o seu verdadeiro querer atrás de suas palavras, jamais deixando que
seus semelhantes, apesar de animadas conversas, vejam-lhes a verdadeira
face.
Essa maneira é chamada de diplomática, como expressão tranqüilizadora
para a mistura especial de habilidade no logro, na hipocrisia e na
falsidade, na cobiça sempre espreitando, para, triunfando, obter
vantagens para si a custo das fraquezas descobertas de outros.
Na lei da Criação, porém, não há nenhuma diferença, se um ser humano
empreende tudo isso para si pessoalmente ou somente em benefício de um
Estado. Em tais casos, agir é agir, que tem de desencadear todos os
efeitos dessas leis.
Quem conhece as leis e seus efeitos não precisa ser profeta para
reconhecer de modo conseqüente o fim de tudo aquilo, que o destino dos
povos isolados e da humanidade terrena contém em si; pois a humanidade
inteira não é capaz de deslocar ou desviar algo nisso!
Ela somente poderia, através de
oportuna mudança de atuação no
reconhecimento e cumprimento sincero das leis, ter tentado ainda
amenizar muita coisa, a fim de, com isso, aliviar muitas aflições para
si. Mas para isso agora é demasiado tarde! Pois todos os efeitos de sua
atuação de até agora já estão em movimento.
Todas as dificuldades nisso, porém, servem em verdade somente para
bênção. É uma graça! Traz purificação lá, onde se encontra o falso, que
condiciona agora o desmoronamento como última conseqüência, seja no
Estado ou na família, no próprio povo ou no relacionamento com outros,
encontramo-nos no grande ajuste final de contas, que rege acima do poder
de meios autoritários humanos. Nada pode excluir-se ou esconder-se
disso.
Falam somente ainda as leis de Deus, que se efetivam naturalmente com
exatidão e imperturbabilidade sobre-humana em tudo quanto até agora
aconteceu; pois penetrou nelas uma nova força vinda da vontade de Deus,
que agora faz com que elas se fechem como muros férreos em redor dos
seres humanos, protegendo ou também aniquilando, conforme a maneira como
os próprios seres humanos se posicionarem em relação a elas.
Elas permanecerão existindo, também no futuro, por muito tempo ainda,
como muros em redor de tudo com a mesma força, a fim de que não possa
ocorrer novamente tal confusão, como aconteceu até agora. Em breve os
seres humanos serão forçados por meio disso a mover-se somente nas
formas desejadas por Deus, para seu próprio bem, para sua salvação,
enquanto ela ainda seja possível, até que então por si mesmos trilhem
outra vez conscientemente os caminhos certos, que são de acordo com a
vontade de Deus.
Olhai, portanto, em torno de vós, seres humanos, aprendei a vibrar em vossas palavras, para que nada percais!
Ressonâncias da Mensagem do Graal de Abdrushin
livro: Na Luz da Verdade