terça-feira, 26 de abril de 2016

Milagres


Milagres

A explicação para isso reside na própria palavra. Milagre é um acontecimento sobre o qual o ser humano fica admirado. É algo que ele não julga possível. Mas também apenas julga, pois, que é possível, a própria efetivação do milagre já comprovou.
Milagres, segundo as concepções de muitas pessoas que crêem em Deus, nãoexistem! Estas consideram um milagre como algo que acontece fora das leis da natureza, até mesmo como algo que é contrário a todas as leis da natureza. Exatamente nisso vêem o divinal! Para elas um milagre é algo possível apenas ao seu Deus, que com isso mostra Sua graça especial, e emprega Sua onipotência para tal.
As pobres criaturas humanas imaginam sob onipotência erroneamente a possibilidade de atos arbitrários, e os milagres como tais atos arbitrários. Não refletem o quanto, com isso, diminuem a Deus; pois essa espécie de milagres seria tudo menos divina.
No atuar divino reside em primeira linha uma perfeição incondicional, sem falhas, sem lacuna. E perfeição condiciona a mais severa lógica, absoluta conseqüência em todos os sentidos. Um milagre, por conseguinte, tem de se efetivar somente em conseqüência lógica, sem lacunas, no acontecimento. A diferença consiste apenas no fato de que num milagre o caminho de desenvolvimento, que segundo conceitos terrenos levaria mais tempo, desenrola-se de fato de maneira normal, porém, com tamanha rapidez, quer mediante a força especialmente concedida a uma pessoa, quer por outros caminhos, de modo a poder ser denominado de milagroso pelos seres humanos, devido a todo o desenrolar extraordinariamente rápido, em suma, como milagre.
Pode, igualmente, tratar-se de algo acima do desenvolvimento atual, que é cumprido devido à força concentrada. Mas nunca, em tempo algum, colocar-se-á fora das leis naturais existentes, ou até em oposição às mesmas. Em tal momento, que em si é de qualquer forma impossível, tal acontecimento perderia todo o divino e se tornaria um ato de arbitrariedade. Portanto, exatamente o contrário daquilo que supõem muitos dos que crêem em Deus. Tudo, que carece de uma severa conseqüência lógica, não é divino. Cada milagre é um processo absolutamente natural, apenas numa extraordinária rapidez e força concentrada; jamais poderá suceder algo antinatural. Isso fica totalmente excluído.
Quando se realizam curas de doenças até então consideradas incuráveis, não há nisso nenhuma alteração das leis da natureza, mas isso mostra apenas as grandes lacunas no saber humano. Tanto mais isso deve ser reconhecido como uma graça do Criador, que, aqui e acolá, dota alguns seres humanos com força especial, que estes podem utilizar em benefício da humanidade sofredora. Serão sempre, contudo, apenas aqueles que se conservam afastados de toda a presunção de uma ciência, visto que o conhecimento preso à Terra abafa, de forma totalmente natural, a possibilidade de receber dádivas mais elevadas.
A ciência presa à Terra quer conquistar, nunca, porém, consegue receber de modo puro, isto é, infantilmente. No entanto, forças vindas daquilo que é sem espaço e tempo só podem ser recebidas de modo simples, nunca conquistadas! Essa circunstância, por si só, mostra o que é o mais valioso, o mais forte e, por conseguinte, também o mais acertado!
Mensagem do Graal de Abdrushin


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sexta-feira, 15 de abril de 2016

VIVEI O PRESENTE!

 Vivei o presente!

Observando-se os seres humanos, verificam-se diversas categorias. Uma parte vive exclusivamente no passado. Quer dizer, começam a compreender algo, somente quando já passou. Assim acontece que nem podem alegrar-se de fato com algo que ocorre, nem intuir toda a gravidade de uma coisa. Só depois é que começam a falar disso, a entusiasmar-se ou a entristecer-se com isso. E nesse constante falar somente sobre aquilo que pertence ao passado, e sentir-se bem nisso ou lastimar-se, negligenciam sempre de novo o acontecimento presente. Só quando se tornou velho, passado, é que começam a apreciá-lo.
Uma outra parte, por sua vez, vive no futuro. Sempre desejam e esperam somente do futuro e esquecem, assim, que o presente tanto lhes tem a oferecer, esquecem, igualmente, de mover-se de tal modo que muitos de seus sonhos, referentes ao futuro, poderiam se tornar realidade.
Na realidade parece que ambas as partes, às quais pertence a grande maioria dos seres humanos, nem viveram na Terra. Malbaratam seu tempo terreno.
Haverá também pessoas que compreenderão algo completamente errado com a conclamação: “Vivei o presente”; talvez que eu queira incentivar o gozar e o desfrutar de cada momento, tendo encorajado para uma determinada vida leviana. Dessas há, pois, tantas que, desse modo afirmando, cambaleiam sem sentido pela vida.
Com essa conclamação eu exijo, sim, um aproveitar total de cada minuto, mas interiormente, e não de modo superficial, apenas exterior. Cada hora do presente tem de se tornar um verdadeiro vivenciar para o ser humano! Tanto o sofrimento, como também a alegria. Ele, com todo o seu meditar e pensar, com o intuir, deve estar aberto para cada acontecimento do presente e, com isso, alerta. Somente assim ele tem proveito da existência terrena, o qual nela está previsto para ele. Nem nos pensamentos no passado nem nos sonhos para o futuro pode encontrar um verdadeiro vivenciar tão forte que imprima um cunho em seu espírito, o qual, como proveito, leva consigo para o Além.
Se não viver, também não pode amadurecer, o amadurecimento depende, exclusivamente, do vivenciar.
Se, pois, não tiver sempre vivenciado o presente em si na existência terrena, voltará vazio e terá de percorrer mais uma vez o tempo assim perdido, porque não esteve aí alerta, não tendo se apropriado de nada através do vivenciar.
A vida terrena é como um degrau na existência inteira do ser humano, tão grande, que ele não pode saltá-lo. Se não colocar, pois, seu pé de modo firme e seguro sobre o degrau, não pode, de modo algum, subir ao seguinte; pois necessita do anterior como base para tanto. Se a criatura humana imaginar sua existência inteira, desde esta Terra de volta para a Luz, ascendendo em degraus, terá então de ficar ciente de que só pode alcançar o próximo degrau se tiver cumprido corretamente o anterior, estando firmemente sobre ele. Pode ser expresso até de forma mais forte ainda: somente do cumprimento completo e incondicional do respectivo degrau a ser vivenciado pode desenvolver-se o imediatamente superior. Se uma criatura humana não cumpre pelo vivenciar, que unicamente lhe pode servir para o amadurecimento, aquele degrau em que se encontra, então o novo degrau não se lhe tornará visível, porque ela necessita para este da vivência do degrau anterior. Somente com o preparo desta vivência, recebe a força para reconhecer e escalar o próximo e mais elevado degrau.
Assim, prossegue de um degrau para o outro. Se quiser olhar somente para o alvo elevado, sem dar a devida atenção a cada degrau que a leva até lá, jamais alcançará o alvo. Os degraus, que ela própria tem de construir para a escalada, seriam então demasiadamente precários e também frágeis demais, acabando por ruir na tentativa de escalada.
Esse perigo, porém, é prevenido pelo fenômeno natural de que um degrau seguinte sempre só pode se desenvolver pelo total cumprimento do degrau presente. Quem, pois, não quiser permanecer durante a metade de sua existência em um degrau, e sempre de novo voltar para o mesmo, esse que se obrigue a pertencer sempre inteiramente ao presente, a compreendê-lo dentro de si acertadamente, a vivenciá-lo, para que tenha proveito espiritual disso.
Nisso também não lhe faltará o proveito terrenal; pois sua primeira vantagem disso é que ele não espera outra coisa dos seres humanos e da época, senão aquilo que realmente lhe podem dar! Assim, nunca se decepcionará e, do mesmo modo, estará em harmonia com o ambiente.
Se, porém, trouxer em si apenas o passado e os sonhos do futuro, mui facilmente irá além do âmbito de seu presente em suas expectativas, e deve entrar assim em desarmonia com o presente, com o que não somente ele sofre, mas também o seu ambiente mais próximo. Deve-se, sim, pensar também no passado, a fim de extrair dele ensinamentos, bem como sonhar com o futuro, a fim de receber estímulo, mas viver plenamente consciente deve-se apenas no presente!
Mensagem do Graal de Abdrushin

domingo, 3 de abril de 2016

A oração

 A oração

Se é que se deva falar a respeito da oração, é evidente que as palavras valem apenas para aqueles que se ocupam com a oração. Quem não sente em si o impulso para uma oração, pode calmamente abster-se dela porque suas palavras ou pensamentos, por fim, têm de se desfazer em nada. Se uma oração não for intuída profundamente, então não tem valor e, portanto, também nenhum efeito. O momento de um sentimento de gratidão transbordando em grande alegria, bem como a intuição da mais profunda dor no sofrimento, formam a melhor base para uma oração da qual se possa esperar efeito. Em tais momentos a criatura humana está traspassada por uma determinada intuição, que sobrepuja nela tudo o mais. Por isso é possível que o desejo principal da oração, seja um agradecimento ou pedido, receba força sem turvação.
Aliás, muitas vezes os seres humanos fazem uma imagem errada do acontecer e do formar de uma oração e seu ulterior desenvolvimento. Nem todas as orações chegam ao mais elevado Dirigente dos mundos. Pelo contrário, é uma exceção muito rara que uma oração realmente consiga chegar até os degraus do trono. Também aqui a força de atração da igual espécie, como lei básica, representa o papel mais importante.
Uma oração sinceramente intencionada e profundamente intuída, atraindo por si mesma e sendo atraída pela igual espécie, entra em contato com um centro de forças daquela espécie da qual o conteúdo principal da oração se acha impregnado. Os centros de forças poderiam também ser denominados de seções de esferas ou possuir qualquer outra designação, no fundo, resultará sempre no mesmo. A reciprocidade traz então aquilo que foi o desejo essencial da oração. Quer seja tranqüilidade, força, restabelecimento, planos subitamente surgidos no íntimo, solução de difíceis perguntas ou quaisquer outras coisas. Sempre advirá disso algo de bom, mesmo que seja apenas a própria tranqüilidade e concentração fortalecidas, que por sua vez conduzem a uma saída, a uma salvação.
Também é possível que essas orações emitidas, aprofundadas em sua força pelo efeito recíproco de centros de força de igual espécie, encontrem um caminho fino-material para pessoas que, devido a isso, são estimuladas a trazer auxílio de alguma forma e, com isso, atendimento da oração. Todos esses acontecimentos são facilmente compreensíveis na observação da vida de matéria fina. Igualmente nisso, a justiça reside outra vez no fato de que o fator decisivo numa oração sempre será a disposição interior da pessoa que ora, a qual, de acordo com a sua profundidade, determina a força, portanto, a vitalidade e a eficiência da oração.
No grande acontecer fino-material do Universo, cada espécie de intuição encontra sua determinada igual espécie, uma vez que não somente não poderia ser atraída por outras, mas até seria repelida. Só quando surge uma igual espécie é que se dá ligação e, com isso, fortalecimento. Uma oração, que contém várias intuições, as quais, devido ao grande aprofundamento de quem ora, ainda possuem certa força, não obstante seu desmembramento, atrairá, por conseguinte, efeitos diversos e, na reciprocidade, trará de volta efeitos diversos. Se nisso pode então ocorrer uma realização, dependerá inteiramente da espécie das partes individuais, as quais podem ter efeitos que se favorecem ou se estorvam mutuamente. Em todo caso, porém, será melhor emitir numa oração apenas umpensamento, como intuição, para que não surja nenhuma confusão.
Assim, Cristo absolutamente não quis que o “Pai Nosso” fosse orado necessariamente de modo integral, mas apenas indicou com isso, de modo concentrado, tudo aquilo que o ser humano, com vontade sincera, pode em primeiro lugar pedir com segurança de obter realização.
Em tais pedidos estão contidas as bases para tudo quanto a pessoa necessita para seu bem-estar corporal e sua ascensão espiritual. No entanto, dão ainda mais! Os pedidos indicam ao mesmo tempo as diretrizes para o esforço que a pessoa deve seguir em sua vida terrena. A composição dos pedidos é, por si só, uma obra-prima. O “Pai Nosso” unicamente pode ser tudo para a criatura humana que procura, quando nele se aprofunda e o compreende corretamente. Nem precisaria mais do que o “Pai Nosso”. Este lhe mostra o Evangelho todo em forma concentrada. É a chave rumo às alturas luminosas para aquele que saiba vivenciá-lo de modo certo. Pode ser para cada pessoa, simultaneamente, bastão e luminarpara o prosseguir e o ascender! Tantas coisas imensuráveis ele trás em si. *(Dissertação Nº 28: O Pai Nosso)
Já essa riqueza indica a verdadeira finalidade do “Pai Nosso”. Jesus deu à humanidade no “Pai Nosso” a chave para o Reino de DeusO núcleo de sua mensagem. Mas não quis com isso dizer que devesse ser recitado dessa maneira.
A criatura humana necessita apenas prestar atenção, depois de orar, e por si mesma reconhecerá quanta distração isso lhe trouxe e como enfraqueceu a profundidade de sua intuição, ao seguir a seqüência dos pedidos individuais, mesmo que estes lhe sejam por demais conhecidos.
É-lhe impossível passar sucessivamente de um pedido ao outro com o fervor necessário a uma verdadeira oração! Jesus, porém, segundo sua maneira, facilitou tudo para a humanidade. A expressão certa é “tão fácil como se fosse para crianças”. Ele indicou especialmente: “Tornai-vos como as crianças!” Portanto, pensando com toda a simplicidade e procurando o mínimo de dificuldades. Jamais teria esperado da humanidade algo tão impossível, como o exige o orar realmente aprofundado do “Pai Nosso”. Isso deve levar também a humanidade à convicção de que Jesus desejava algo diferente, algo maior. Ele deu a chave para o Reino de Deus, não uma simples oração!
A plurilateralidade de uma oração enfraquecê-la-á sempre. Um filho também não vem ao pai com sete pedidos ao mesmo tempo, mas sempre apenas com aquele que justamente mais lhe pesa no coração, seja sofrimento ou um desejo.
Assim também uma pessoa em aflição deve, pedindo, dirigir-se a seu Deus com aquilo que a oprime. E na maioria dos casos, de fato, tratar-se-á apenas de uma determinada questão e não de muita coisa em conjunto. Também não deve pedir por algo que não a oprime no momento. Uma vez que tal pedido também não pode ser intuído com suficiente vivacidade em seu íntimo, ele torna-se uma forma vazia e naturalmente enfraquece outro pedido talvez realmente necessário.
Por isso sempre se deve pedir apenas aquilo que for realmente necessário! Nada de formas vazias que têm de dispersar-se e, com o tempo, cultivar a hipocrisia!
A oração exige a mais profunda seriedade. Deve-se orar com calma e pureza, para que, através da calma, a força da intuição seja aumentada e que esta, pela pureza, obtenha aquela leveza luminosa, capaz de elevar a oração até as alturas de tudo quanto é luminoso, de tudo quanto é puro. Então advirá também aquela realização que será mais proveitosa ao suplicante e que realmente o levará para frente em toda a sua existência!
Não é a força da oração que consegue arremessá-la para o alto ou impulsioná-la, mas somente a pureza em sua leveza correspondente. Pureza na oração, porém, cada pessoa pode conseguir, mesmo que não em todas as suas orações, tão logo o impulso para pedir se torne vivo nela. Para tanto não é necessário que já se encontre com toda a sua vida na pureza. Isso não consegue impedi-lo de, na oração, pelo menos temporariamente aqui e acolá, elevar-se por segundos na pureza de sua intuição.
Para a força da oração, porém, contribui não apenas a calma absoluta e a assim possibilitada profunda concentração, mas também cada forte emoção como a angústia, a preocupação, a alegria.
No entanto, não está dito que a realização de uma oração corresponda sempre, incondicionalmente, às idéias e aos desejos terrenalmente pensados, e esteja em concordância com estes. A realização estende-se benevolamente para muito além disso, e conduz o todo para o melhor, não o momento terreno! Muitas vezes, portanto, um aparente não-cumprimento deve ser reconhecido, mais tarde, como a única certa e melhor realização, e a pessoa sente-se feliz por não ter ocorrido segundo seus desejos do momento.
Agora a intercessão! O ouvinte muitas vezes se indaga como a ação recíproca numa intercessão, isto é, num pedido de outrem, pode achar o caminho para uma pessoa que propriamente não tenha orado, uma vez que o efeito retroativo tem de refluir, pelo caminho preparado, para aquele que pediu.
Também nesse caso não há nenhum desvio das leis estabelecidas. Um intercessor pensa durante sua oração de modo tão intenso na pessoa pela qual pede, que devido a isso o seu desejar é primeiramente ancorado ou firmemente amarrado naquela pessoa e então, de lá, toma seu caminho para cima, podendo, portanto, também voltar para essa pessoa, para a qual o forte desejo do intercessor, de qualquer modo, já se tornou vivo, circulando em volta dela. É pressuposição indispensável, porém, que o solo daquela pessoa, em favor da qual se ora, esteja em condições receptíveis e pela igual espécie apto a uma ancoragem, e não coloque acaso obstáculos à mesma.
Caso o solo não esteja em condições receptíveis, portanto, indigno, há no resvalar das intercessões apenas novamente a maravilhosa justiça das leis divinas, as quais não podem permitir que a um solo totalmente estéril chegue de fora uma ajuda através de outrem. Esse rechaçar ou desviar da intencionada ancoragem de uma intercessão de uma pessoa, objeto desse rogo, a qual é indigna devido a seu estado interior, acarreta a impossibilidade de uma ação de auxílio. Existe também aqui, novamente, algo tão perfeito nesse atuar autônomo e lógico, que o ser humano se encontra admirado diante da distribuição integral e justa, a isso ligada, dos frutos de tudo quanto foi por ele próprio desejado!
Se isso não se processasse tão inexoravelmente, então a engrenagem da Criação provocaria uma lacuna, que permitiria possibilidades para injustiça contra aqueles indignos, que não podem ter intercessores, apesar de que intercessores também surgem somente por reciprocidade de amizades anteriores ou algo semelhante.
Intercessões de pessoas, que as praticam sem o próprio impulso íntimo e absoluto de verdadeiras intuições, não têm nenhum valor nem resultado. São apenas debulho vazio.
Existe ainda uma outra espécie de efeito de intercessões legítimas. Trata-se de indicar o rumo! A oração sobe diretamente e aponta para a pessoa necessitada. Se for enviado um mensageiro espiritual, por meio desse caminho indicado, para apoio, então a possibilidade de um auxílio está sujeita às mesmas leis do valor ou desvalor, portanto, da capacidade receptiva ou da rejeição. Se o necessitado estiver inclinado intimamente para as trevas, o mensageiro com vontade de auxiliar, baseado na intercessão, não poderá obter contato, não conseguirá influir e terá de voltar sem nada haver feito. A intercessão, portanto, não pôde ser realizada, porque as leis, em sua vivacidade, não o permitiram. Mas se houver o solo adequado, então uma legítima intercessão terá valor incalculável! Ou levará auxílio, mesmo que o necessitado nada saiba disso, ou unir-se-á ao desejo ou oração do necessitado, dando-lhe assim grande fortalecimento.
Mensagem do Graal de Abdrushin