quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

A ESTRELA DE BELÉM



A ESTRELA DE BELÉM.
“... Apenas por alguns foi a estrela outrora reconhecida como a realização das promessas. Assim pela própria Maria e por José, que, comovido, escondeu o rosto.
Três reis descobriram o caminho para o estábulo e ofereceram presentes terrenos; contudo, logo a seguir deixaram a criança desamparada, cujo percurso na Terra deviam amparar com seus tesouros, com seu poder, para que nenhum sofrimento lhe adviesse durante o cumprimento de sua missão. Não reconheceram devidamente suas sublimes incumbências, não obstante terem sido elucidados para poderem achar a criança.
Um estado de inquietação impelia Maria a deixar Nazaré. E José, vendo seu sofrimento silencioso, sua ansiedade lhe satisfez a vontade, só para alegrá-la. Entregou os cuidados de sua carpintaria ao mais velho de seus ajudantes e viajou com Maria e a criança para um país longínquo. Com o decorrer dos dias de trabalho e com as preocupações diárias se foi apagando nos dois lentamente a lembrança da Estrela Radiante, principalmente pelo fato de Jesus não haver mostrado nada fora do comum em sua infância, e sim ter sido inteiramente normal como todas as crianças.
Só depois que José, que sempre foi o melhor amigo paternal de Jesus, após seu regresso à cidade natal, veio a falecer, foi que viu, nos últimos momentos terrenos de seu trespasse, por cima de Jesus, que estava sozinho junto ao leito de morte, a Cruz e a Pomba.
Tremulas foram suas últimas palavras: “Então és tu mesmo!”
O próprio Jesus nada sabia disso, até que se sentiu impelido para João, a cujo respeito estava informado de que revelava sábios ensinamentos no Jordão e batizava.
Nesse ato material grosseiro de um batismo o começo da missão se radicou solidamente na matéria grosseira. A venda caiu. Jesus, a partir desse momento, tornou-se cônscio de que devia trazer a Palavra do Pai à humanidade terrena.
Sua vida inteira desenrolar-se-á assim diante de vós, conforme realmente foi, despida de todas as fantasias dos cérebros humanos!
Com a conclusão final dos acontecimentos no Juízo, tudo se tornará notório a todos na vitória da Verdade, que não mais deverá ser obscurecida por longo tempo! Maria lutou dentro de si com dúvidas que se fortaleceram com os cuidados maternos pelo filho até a difícil caminhada para o Gólgota. De modo inteiramente humano e não sobrenatural. Somente lá lhe veio finalmente o reconhecimento da missão de Jesus e, com isso, a fé.
Agora, porém, com a volta da Estrela Radiante, devem por graça de Deus ser desfeitos todos os erros, e desfeitos também todos os enganos daqueles que, sem agir por obstinação nem má vontade, ainda assim dificultaram o caminho de Cristo naquele tempo e que agora no termo final chegaram ao reconhecimento e procuram reparar o que negligenciaram ou erraram.
Ante essa vontade de reparação vem ao encontro deles a salvação com a Estrela Radiante, e libertados poderão eles, jubilosamente, agradecer Àquele que em Sua sabedoria e bondade criou as leis, pelas quais as criaturas devem julgar-se e também redimir-se”.
Abdruschin.
Parte final da dissertação “A Estrela de Belém”, presente no I Volume da Mensagem do Graal, “Na Luz da Verdade de Abdruschin.
Roberto Pimenta.

domingo, 11 de dezembro de 2016


UMA URGENTE E NECESSÁRIA CONSCIENTIZAÇÃO...

É dever de cada ser humano, conscientizar-se de que qualquer espécie de conflito interior ou exterior, tende a alimentar os pensamentos, principalmente os negativos, gerando palavras e atitudes que nem sempre são benéficas a ele, e aos seus semelhantes. Assim deve ter muita cautela com aquilo que forma com os seus pensamentos, pois os retornos obrigatórios que disso decorrem apenas causam dores, decepções e sofrimentos, os quais nunca deseja para si!

Com os nossos pensamentos, alimentamos constantemente nos mundos no além (matéria mediana, conhecida pelo nome de astral), centrais inteiras de igual espécie, com as quais, ficamos obrigatoriamente ligados, até que seja completamente remido tais equívocos, conforme a lei da Reciprocidade, quando ocorrer o seu retorno indispensável, para o cumprimento da libertação dessas remissões.

Atualmente a grande maioria das pessoas não se encontram a par disso, e também desconhecem esse fenômeno que se encontra de forma natural dentro das sábias leis de Deus, e que infelizmente não observadas, devido à falta de ensinamentos nas escolas e religiões que ignoram esta importante lei de Deus! “A Lei da Reciprocidade”, ou como muito entendem a lei de Causa e Efeito!

As ligações das pessoas com os mundos dos pensamentos, e com suas centrais de igual espécie, se fazem sentir nelas, através de Medos, Decepções, Dores, Sofrimentos, Tristezas, Inseguranças, Acidentes, Catástrofes, Guerras etc.

Apenas um pequeno incidente no dia-a-dia, atiça tais centrais e as recrudescem novamente, podendo causar devido a ligações, sofrimentos naquelas pessoas ligadas na mesma espécie de pensamento, caso estes sejam negativos. Também acontecem coisas boas, alegres, e felizes caso os pensamentos sejam voltados para o bem, o que se tornou raro nos dias de hoje!

Assim, com as nossas palavras e ações, às vezes negativas e até precipitadas, propiciamos sempre de acordo com as leis da Criação, que num breve futuro, venhamos a sentir as suas consequências, as quais na realidade jamais queremos, ou sequer desejamos.

Com os nossos pensamentos negativos em detrimento às leis de Deus, produzimos uma desarmonia na Criação, a qual devemos colaborar como espíritos humanos para a sua perfeita expansão.

Em virtude disso, se faz necessário e, se torna imprescindível, que com a maior urgência, aprendamos a reconhecer, e a se adaptar corretamente às Leis de Deus, que se mostram claras e simples nos ensinamentos de Jesus, e se expressão na Natureza, de maneira inequívoca, evitando dessa forma viver às vezes sob penosas dores, decepções e sofrimentos.

Nós os seres humanos, também precisamos aprender, urgentemente, a conviver juntos, aprender com os nossos erros e com os de nossos semelhantes, sem críticas, e sobretudo entender o nosso verdadeiro dever, que é servir à Deus com nossa atuação exemplar na Terra.

Devemos nos dar as mãos em espírito, jamais esquecendo que o objetivo que nos une, é o enriquecimento espiritual através das vivencias individual e em conjunto.

Um dos principais objetivos de um espírito humano na matéria é obter um maior amadurecimento na busca de sua autoconsciência, libertando-se de seus erros e pendores, os quais dessa forma permitirá seu retorno a mundos melhores, pois os nossos caminhos na matéria terrena sempre serão diferentes um do outro!

Em seu caminho de aprendizado o ser humano deve evitar, entre outras coisas, fazer acusações ao próximo condenando ou mesmo estigmatizando-o. Essas atitudes nocivas com o seu próximo, somente torna-se fácil para aqueles presunçosos que se acham superiores aos demais. Só que desconhecem que com tais atitudes e ações erradas, torna-se cada vez mais difícil um retorno para o verdadeiro caminho que conduz à Luz, sua verdadeira pátria espiritual.

E assim, muitos se perdem para sempre, como joio emprestáveis para os novos tempos, rumando incontinente para os abismos das trevas, de encontro a uma segunda morte. A morte de sua alma, findando assim a possibilidade de uma vida eterna e autoconsciente no Paraiso!

Dessa forma, cada ser humano durante sua estada transitória na Terra, forja com os seus pensamentos, com as suas palavras e suas ações, o seu amanhã, o seu destino, a sua paz, as alegrias e felicidades.

Portanto, cada um deve procurar se manter atento e vigilante, e se empenhar na conscientização de que a sua existência pessoal é preciosa e importante demais para pô-la em perigo constante, devido as suas atitudes impensadas, e também por causa de ligações desnecessárias que se formam devido ele se envolver com opiniões de terceiros e da sociedade, que como se sabe não são duráveis e nem sempre correspondem a verdade das leis de Deus, mas prende os seres humanos incautos!

Somente a INTUIÇÃO conduz e liberta o ser humano, pois ela é a voz de seu espírito que sendo observada, pode mostrar com segurança a cada um que queira seguir o verdadeiro caminho certo que o leva verdadeiramente à Deus!

Encontramo-nos no término de uma era, em transição de um início, um começo de um novo tempo que deve se iniciar em cada um, embora ainda ignorado pela grande maioria da humanidade.
Diante desse novo tempo, devemos nos concentrar na procura do caminho certo para nós e os nossos descendentes, visando, sobretudo a sobrevivência do nosso planeta com a sua imprescindível Natureza!

Aqueles seres humanos que quiserem seguir o caminho certo, antes deverão eliminar de si, todo o rancor, toda inveja, vaidade, e a mania de ter sempre razão e o querer saber melhor, íntimos parceiros das trevas destruidoras da harmonia. As quais pertencem a Lúcifer, o arcanjo decaído e seus seguidores.

Conforme nos é ensinado por Abdruschin em seu livro “Na Luz da Verdade”: “Onde um mau humor ainda puder se apresentar em um ser humano, lá a base não é boa; esta pessoa ainda não reconheceu Deus em Suas Leis e em Sua infalível Magnitude e Sabedoria”.

Uma pessoa assim, ainda pode ser tornar, embora inconscientemente em um instrumento das trevas!

Por isso vivei em vosso lar, no trabalho e junto aos seus semelhantes em plena harmonia.

Praticai de fato os ensinamentos de Jesus, o Filho de Deus, quando com Amor nos orientou dizendo:
“Amai o vosso próximo como a vós mesmos”.

É dever de cada ser humano assim fazer, e de assim tornar sagrado de acordo com a Vontade de Deus, o solo onde vive por Sua Graça e Bondade!

Roberto Pimenta.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016


ARMADILHAS E CILADAS NO CAMINHO DA ASCENSÃO 

Por Dr. Joshua David Stone

Nas minhas viagens pela vida como ser espiritual, psicólogo espiritualista e discípulo do caminho, tomei consciência de muitas das armadilhas e ciladas que se encontram no caminho espiritual. Considero-me até especialista no assunto, pois tive a experiência de cair na maioria delas.

Recomendo, convicto, a meditação sobre a lista que apresento a seguir. Embora breve em palavras, é profunda em intuições. O meu propósito ao partilhar estas situações é poupar, ao maior número de pessoas possível, sofrimento desnecessário, carma negativo e os atrasos no caminho da ascensão, provocados pelo desconhecimento e pela ignorância.

O caminho espiritual é bastante fácil num plano e incrivelmente complicado em outro. O ego negativo e as forças das trevas espalham sedução e apegos, imensos complexos e ardilosos desafios em cada passo do Caminho.

Cometer erros e cair nessas armadilhas é normal. A minha preocupação é evitar que as pessoas que buscam o seu Caminho, fiquem enredadas nas ciladas por longos períodos, ou mesmo vidas inteiras.” 

Eis, então, as armadilhas e as ciladas mais comuns:

1. Abrir mão do seu poder pessoal, concedendo-o a outras pessoas, à mente subconsciente, ao ego negativo, aos cinco sentidos, ao corpo físico, ao corpo emocional, ao corpo mental, à criança interior, a um guru, aos mestres ascensionados, a Deus, a tudo o que for externo.

2. Amar os outros, mas não a si mesmo.

3. Não reconhecer o ego negativo como fonte de todos os problemas.

4. Concentrar-se em Deus, mas deixar de integrar e educar de modo correto, a sua criança interior.

5. Comer incorretamente e não fazer exercícios físicos suficientes, o que resulta em doença física e limitação nos outros níveis.

6. Mergulhar profundamente na vida espiritual mas não reconhecer o plano psicológico, que precisa ser compreendido e dominado.

7. Desejos, desejos e mais desejos materiais.

8. Exercer poder sobre os outros depois de alcançar o sucesso.

9. Desligar-se demais das coisas da Terra, o que prejudica o corpo físico.

10. Tentar escapar da Terra, em vez de criar o Céu na Terra.

11. Ver apenas as aparências, em vez de observar a verdadeira realidade que está por detrás de todas as aparências.

12. Tentar tornar-se Deus, em vez de perceber que você já é o Eu Eterno, como todas as outras pessoas o são.

13. Não perceber que você é a causa de tudo.

14. Servir os outros totalmente, antes de se tornar auto-realizado dentro de si mesmo.

15. Pensar que existe algo que se possa chamar de raiva justificada. A raiva é uma armadilha perigosa. 

16. Tornar-se um extremista, e não ser moderado em todas as coisas.

17. Pensar que precisa ser asceta para tornar-se um ser espiritual.

18. Tornar-se sisudo demais, deixando de ter alegria, felicidade e diversão suficientes na vida. Não há ascensão sem alegria.

19. Ser indisciplinado e deixar de perseverar incessantemente nas suas práticas espirituais.

20. Abandonar as práticas e estudos espirituais quando se envolve num relacionamento.

21. Dar prioridade a um relacionamento, em detrimento do si e do seu processo interno. Essa é outra armadilha traiçoeira.

22. Deixar que a criança interior governe a sua vida.

23. Ser crítico demais e duro demais para consigo mesmo.

24. Deixar-se enredar pelo glamour e ilusão dos poderes psíquicos.

25. Tomar posse do seu poder pessoal, mas não aprender ao mesmo tempo a submeter-se ao seu Cristo interno.

26. Abrir mão do seu poder pessoal quando estiver fisicamente cansado.

27. Esperar que Deus e os mestres ascensionados resolvam todos os seus problemas.

28. Viver no piloto automático e relaxar a vigilância.

29. Entregar o seu poder a entidades que se possam comunicar consigo.

30. Ler demais e não meditar o bastante.

31. Deixar que a sexualidade o domine, em vez de dominá-la.

32. Identificar-se excessivamente com seu corpo mental ou emocional, sem atingir o equilíbrio.

33. Pensar que precisa ser um canal para outras vozes, ver ou experimentar toda a espécie de fenômenos mediúnicos a fim de se tornar espiritualizado ou ascender.

34. Forçar a elevação da sua kundalini.

35. Forçar a abertura dos seus chacras.

36. Pensar que o seu caminho espiritual é melhor que o dos outros.

37. Julgar as pessoas em função do nível de iniciação que alcançaram.

38. Partilhar o seu nível "avançado" de iniciação com outras pessoas.

39. Contar aos outros o seu "bom trabalho espiritual", em vez de simplesmente centrar-se na sua humildade. “Não saiba a tua mão esquerda o que fez a tua mão direita”.

40. Pensar que as emoções negativas são algo imprescindível.

41. Isolar-se dos outros e achar que isso é ser espiritualista.

42. Considerar a Terra um lugar terrível.

43. Entregar o seu poder à astrologia ou à influência dos astros, como fatores externos e incontornáveis.

44. Apegar-se demais às coisas e às pessoas.

45. Viver desapegado demais com relação à vida; não se esforçar rumo ao desapego envolvido.

46. Viver preocupado demais com o eu; e não se dedicar o suficiente a servir os outros.

47. Enredar-se nas numerosas teorias equivocadas da psicologia tradicional, pois cada uma delas não passa de uma fina fatia da torta inteira.

48. Ser místico demais ou ocultista demais, e não se esforçar para integrar os dois lados.

49. Desistir no meio das grandes adversidades. Essa é uma das piores armadilhas. Nunca desista! Nunca, jamais deve desistir!

50. Achar que o sofrimento que o incomoda - seja em que nível for - não irá passar.

51. Concentrar-se demais no nível de iniciação que alcançou, ou aguardar com ansiedade exagerada o momento da ascensão, em vez de se preocupar com o trabalho que precisa ser feito.

52. Deixar-se enredar pelos poderes espirituais em vez de reconhecer que o amor é, de entre todos, o maior poder espiritual.

53. Denegrir outros grupos espiritualistas ou metafísicos, em vez de buscar o trabalho conjunto e a unificação, mesmo que esses grupos não estejam inteiramente sintonizados com todas as suas crenças.

54. Deixar-se enredar no dogma da religião tradicional, ou quaisquer outros dogmas.

55. Pensar que precisa de um sacerdote, que aja como intermediário entre si e Deus.

56. Usar as suas crenças espirituais para gerar divisão, elitismo ou uma condição especial indevida.

57. Tornar-se fanático demais pelas suas próprias crenças.

58. Achar que pode alcançar a iluminação por meio de drogas ou algum tipo de pílula mágica. Essa é uma das piores formas de ilusão!

59. Achar que outras pessoas não precisam trabalhar no seu caminho espiritual.

60. Sobrevalorizar o relacionamento com os filhos em detrimento das relações consigo mesmo e com o seu Cristo interno.

61. Enredar-se em todas as atrações deste mundo material, realmente fascinante.

62. Envolver-se demais no amor a uma só Pessoa, em vez de expandir seu amor para englobar muitas pessoas, e todos os outros, de forma incondicional.

63. Enredar-se na dualidade, em vez de buscar equilíbrio mental, paz interior e equidade em todos os momentos; se você não transcender a dualidade, continuará a sentir-se vítima da sua própria montanha-russa emocional, sacudindo-se de um lado para o outro entre os altos e baixos da vida. A alma e o espírito pensam com uma
consciência transcendente, que não tem ligação com essa lufa-lufa quotidiana.

64. Ser pai ou filho, mãe ou filha no relacionamento a dois, em vez de assumir a condição de adulto.

65. Pensar que precisa sofrer na vida. Isto é tremendamente falso!

66. Ser ou querer ser um mártir do caminho espiritual.

67. Precisar de controlar os outros.

68. Ter ambição espiritual.

69. Precisar de simpatia, amor ou aprovação.

70. Ter necessidade de ser um Mestre.

71. Ser hipersensível ou, no outro lado da moeda, duro demais.

72. Assumir responsabilidades no lugar dos outros.

73. Ser ou querer ser um salvador.

74. Servir por motivos egoístas e pensar que está a acumular mérito espiritual.

75. Pensar que é espiritualmente mais avançado do que realmente é; por outro lado, pensar que é menos avançado do que realmente é.

76. Ser famoso e cultivar a dependência da fama.

77. Dar importância indevida à busca da paixão ou da alma gêmea, e não perceber que a sua própria Alma - e a Mônada - são aquelas que, na verdade, o podem complementar e saciar interiormente.

78. Pensar que precisa de um relacionamento romântico para ser feliz.

79. Precisar ver-se no centro do palco; ou, no outro lado da moeda, preferir sempre esconder-se pelos cantos.

80. Trabalhar e esforçar-se demais, exaurindo-se fisicamente, ou, no outro lado da moeda, distrair-se demais e não se ocupar dos assuntos do Pai.

81. Buscar orientação em médiuns e não confiar na própria intuição.

82. Entregar-se, neste plano ou no plano interior, a mestres que não sejam ascensionados e que, logicamente, também têm uma compreensão e concepção limitadas da realidade.

83. Fazer do caminho espiritual um hobby, e não o "fogo devorador".

84. Perder tempo demais em frente da TV, na Internet, com jogos de vídeo, ou lendo romances fúteis, e assistindo a filmes violentos.

85. Gastar quantidades imensas de tempo e energia por falta de organização e administração adequada do tempo.

86. Pensar que discutir com os outros é algo que lhe sirva a si, ou sirva a outras pessoas.

87. Tentar vencer ou estar certo, em vez de se esforçar por amar e compreender.

88. Enfatizar demais a intuição, o intelecto, o sentimento e o instinto, em vez de perceber que tudo isso precisa ser equilibrado e integrado, cada qual na sua devida proporção; a cilada, aqui, é identificar-se excessivamente com um deles.

89. Devotar-se a um guru que o diminui e o divide, em vez de se dedicar ao Eu espiritual que é você mesmo, e cultivar o seu próprio Cristo interno.

90. Tentar permanecer aberto todo o tempo, em vez de saber como abrir e fechar o seu campo energético, de acordo com as necessidades.

91. Não saber dizer não aos outros, à criança interior ou ao ego negativo.

92. Pensar que a violência ou qualquer tipo de agressão contra os outros lhe vai trazer aquilo que você deseja, ou que sirva a Deus de algum modo.

93. Culpar Deus ou irritar-se com Ele ou contra os mestres ascensionados por causa dos próprios problemas.

94. Quando suas orações não forem atendidas, pensar que Deus e os mestres ascensionados não estão respondendo às suas preces.

95. Comparar-se com outras pessoas, em vez de perceber que somos únicos, e que as potencialidades, as circunstâncias e as vivências do outro não são as suas.

96. Pensar que ser pobre é ser espiritualizado. Pensar que é preciso ser rico para ser feliz e espiritualizado.

97. Comparar-se e competir com os outros por causa dos níveis de iniciação e ascensão.

98. Assumir o papel de vítima diante de outras pessoas ou do seu próprio corpo físico, emocional ou mental, desejos, cinco sentidos, ego negativo, eu inferior.

99. Estudar demais e não manifestar os seus conhecimentos no mundo real.

100. Pensar que o seu mau humor é a verdadeira realidade de Deus.

101. Pensar que o valor reside em fazer e alcançar coisas.

102. Pensar que você não precisa de se proteger espiritual, psicológica e fisicamente.

103. Pensar que glamour, ilusão, ego negativo, medo e separação, são a verdadeira realidade.

104. Usar açúcar, café e refrigerantes e outros estimulantes artificiais para obter energia física.

105. Tentar fazer tudo sozinho e não pedir a ajuda a Deus; ou, no outro lado da moeda, pedir a ajuda de Deus e não se ajudar a si mesmo.

106. Deixar de amar as pessoas porque elas o estão a tratar mal ou dando um exemplo negativo de egoísmo; não distinguir a pessoa de seu comportamento.

107. Perder a fé na realidade viva da Alma, da Mônada, de Deus e dos Mestres Ascensionados, e na capacidade que eles têm de ajudá-lo.

108. Pensar que apenas as outras pessoas podem atingir a ascensão, ou ser Luz no mundo, ou pelo menos não nesta vida.

109. Tentar atingir a ascensão para fugir dos problemas quotidianos.

110. Pensar que a Terra é uma prisão, e não reconhecê-la como um Paraíso em evolução.

“Tudo o que existe no universo divino é governado por leis - físicas, emocionais, mentais e espirituais. Aprendendo a compreender essas leis e tornando-se obediente a elas você trilhará o caminho da ascensão.”


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segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Ter e Ser


 
Ter e Ser
  Um pai, em uma situação muito confortável de vida, resolveu dar uma lição a seu filho ensinando o que é ser pobre. Ficaria hospedado por alguns dias na casa de uma família de camponeses. O menino passou três dias e três noites vivendo no campo.
No carro, voltando para a cidade, o pai lhe perguntou: “Como foi sua experiência?” “Boa.” respondeu o filho, com o olhar perdido à distância.
“E o que você aprendeu?”, insistiu o pai.
O filho respondeu:
“Que nós temos um cachorro e eles têm quatro. Que nós temos uma piscina com água tratada, que chega até metade do nosso quintal. Eles têm um rio sem fim, de água cristalina, onde têm peixinhos e outras belezas. Que importamos lustres do Oriente para iluminar nosso jardim , enquanto eles têm as estrelas e a lua para iluminá-los. Nosso quintal chega até o muro.
O deles chega até o horizonte. Compramos nossa comida e esquentamos em microondas, eles cozinham em fogão à lenha. Ouvimos CD’s, Mp3, eles ouvem a sinfonia de pássaros, sapos, grilos, tudo isso às vezes acompanhado pelo sonoro canto de um vizinho trabalhando sua terra. Para nos protegermos vivemos rodeados por um muro, com alarmes… Eles vivem com suas portas abertas, protegidos pela amizade de seus vizinhos. Vivemos conectados ao celular, ao computador, sempre plugados, neuroticamente atualizados. Eles estão “conectados” à vida, ao céu, ao sol, à água, ao campo, animais, às suas sombras, à sua família.”
O pai ficou impressionado com a profundidade de seu filho e então o filho terminou: “Obrigado, pai, por ter me ensinado o quanto somos pobres! “
Nós temos olhos para enxergar, ouvidos para escutar, mas falta a humildade em nossa mente e coração para poder sentir.
fonte: https://sabedoriauniversal.wordpress.com/lendas-e-contos/

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

A carroça e as abóboras


A CARROÇA E AS ABÓBORAS”

Era uma vez um cocheiro que dirigia uma carroça cheia de abóboras. A cada solavanco da carroça, ele olhava para trás e via que as abóboras estavam todas desarrumadas.
Então ele parava, descia e colocava-as novamente no lugar. Mal reiniciava sua viagem, lá vinha outro solavanco e... Tudo se desarrumava de novo. Então ele começou a desanimar e pensou: "Jamais vou conseguir terminar minha viagem! É impossível seguir nesta estrada de terra, conservando as abóboras arrumadas!".

Enquanto divagava, passou à sua frente outra carroça cheia de abóboras, e ele observou que o cocheiro seguia em frente e nem olhava para trás. As abóboras que estavam desarrumadas organizavam-se sozinhas no próximo solavanco.
Foi quando ele compreendeu que, se colocasse a carroça em movimento em direção ao local onde queria chegar, os próprios solavancos da carroça fariam com que as abóboras se acomodassem em seus devidos lugares. Tudo se ajeita. Basta continuar caminhando.
Assim também é a nossa vida: quando paramos demais para olhar os problemas, perdemos tempo e nos distanciamos das nossas metas.
Devemos sempre seguir em frente, e, lembrarmos que, ontem é passado, amanhã é futuro e o hoje é uma dádiva.
Por isso viva cada instante sempre vigilante e confiante em Deus!
Robert Pimenta

quarta-feira, 30 de novembro de 2016

MORTES COLETIVAS


                                                           MORTES COLETIVAS...
Um dos problemas mais difíceis de ser enfrentado é a morte! Isso porque a morte é sempre vista como mistério.
Todos nós temos compromissos de reajuste perante a Lei da RECIPROCIDADE, que gera o karma. Uma das três leis que regem toda a Criação e que foram instituídas por Deus.
Prezados amigos (as), não pretendo com essa mensagem modificar o pensamento das pessoas. Apenas estou passando uma informação, demonstrando a minha total convicção nos ensinamentos presentes, na Mensagem do Graal, “Na Luz da Verdade” de Abdruschin. Cabe a cada indivíduo a escolha de como quer entender as coisas, como quer viver a sua vida, e quais os métodos que quer utilizar para suas colheitas, que com toda certeza virão, sejam elas boas ou más.
Muitas pessoas se perguntam:
- Por que tantos morrem juntos em desastres?
- Haverá explicações para tantas ocorrências “aparentemente inexplicáveis”?
Para os que professam determinadas religiões, é impossível compreender o sentido divino dessas tragédias, porque acreditam piamente que a criatura humana vive na Terra somente uma única vez. A compreensão, todavia, é diferente, para aqueles que admitem a existência da reencarnação, e que portanto, reconhecem que já viveram antes em outros corpos físicos, e assim para eles, tudo mais fica mais fácil.
As grandes comoções que ocorrem na vida material trazem sempre enormes indagações e dúvidas por parte daqueles que ainda não adquiriram conhecimentos das verdades evangélicas a respeito da “Lei de Causa e Efeito”, o “Karma”, e também das vidas sucessivas. Por este motivo, em determinados momentos de confusão mental e de dúvidas terríveis, as criaturas chegam a questionar o próprio Criador: Por que ELE permitiu uma coisa dessas?
Se analisarmos esses fatos unicamente pelas causas humanas, poder-se-ia chegar à conclusão da má sorte de se estar exatamente naquele lugar e naquele momento. Entretanto, quando se expande esta compreensão e nela se agrega a lei da Reciprocidade e o princípio das vidas sucessivas, o cenário começa a fazer sentido.
O próprio Cristo não nos ensinou que “quem com ferro fere, com ferro será ferido”? Dentro desse raciocínio legitimamente cristão, quem, em conjunto com outras pessoas, agrediu o próximo não teria que pagar em conjunto?
Então, podemos entender que nessas mortes coletivas há um encontro marcado desses Espíritos, que foram protagonistas de equívocos de comportamento, e na atual estada na Terra estão zerando as suas pendências. Se compreenderem e não se revoltarem!
Toda à ação que praticamos boa ou má, receberemos de volta multiplicadamente de acordo com a lei da Reciprocidade, conforme Jesus nos revelou ao dizer: “o que o ser humano semear, isso ele colherá multiplicadamente”. Esse semear dito por Jesus, se refere ao que semeamos com as nossas intuições, com os nossos pensamentos, com as nossas palavras e ações praticadas, o que as religiões nunca ensinaram por não se interessarem em compreender realmente.
Portanto, o nosso passado determina o nosso presente, ou seja, o que temos hoje é reflexo direto do nosso ontem. Se o raciocínio vale na escala individual, por que não valeria também para a escala coletiva?
Na provação coletiva, dá-se a convocação dos Espíritos encarnados, participantes do mesmo delito, ou seja, de ações gravíssimas praticadas num pretérito longínquo, tais como: As Cruzadas, a Inquisição, as Guerras e similares, isto é, uma gama de violências e absurdos. Em que todos os participantes só se livram das dívidas quitando-as.
Mas por que só agora? Perguntarão. É que somos Espíritos milenares e, por este motivo, vamos adiando por várias encarnações a expiação necessária e imprescindível para a reparação de nossos atos danosos. Mas, por não haver mais condições de protelar tal decisão, chega o momento para muitos desses devedores.
O interessante é que o próprio Espírito assume, antes de reencarnar, esse compromisso com o propósito de resgatar esses velhos débitos, para assim poder prosseguir em sua evolução espiritual.
Pois, “Nós mesmos é que produzimos o karma através de nossas resoluções, e este gera o determinismo”.
Porém, esses Espíritos presos na teia de suas resoluções infelizes e que sucumbem não ficam desamparados.
Através das perfeitas leis de Deus, possuindo o conhecimento prévio desses fatos, providencia equipes de socorro para a assistência a esses Espíritos que irão adentrar no plano do além.
É importante saber que, mesmo que o desencarne coletivo ocorra identicamente para todos, individualmente, a situação dos traumas e do despertar no além, dependerá da evolução espiritual de cada um.
Desse modo, a Providência Divina ampara àqueles que assumiram tais resgates aflitivos e, por outro lado, ampara os que não vão fazer parte desse processo coletivo.
Quem não deve não paga! Diz o ditado popular. E é por isso que muitos perdem o avião, o trem, o ônibus que se acidentaria dali a pouco, enquanto outros viajam nesses meios de locomoção inesperadamente.
Segundo um ensinamento evangélico, “Não cai uma só folha da árvore sem que Deus permita”.
E, com toda certeza, as mortes coletivas não são fatalidades nem obras do acaso, e sim cumprimento de uma lei que a grande maioria teima em não acreditar!
A LEI DA RECIPROCIDADE!
Roberto Pimenta.

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

O FILME DA VIDA.
(Um peregrino).

A quantos filmes você já assistiu?
A quantos filmes ainda assistirá?
Esta vida terrena é marcada por chegadas e partidas. Nós escolhemos no plano espiritual o dia em que chegaremos a este mundo, e é possível também saber o dia em que seremos chamados a deixar tudo o mais para trás e partir, a embarcar para a Grande Viagem.
Algumas tradições religiosas ensinam que, no momento da morte, a alma recém-liberta da matéria recorda cada instante da vida terrena que acabou de deixar para trás.
Ela assiste ao Filme de toda sua vida.
E então se depara frente a frente com os registros que mostram tanto as virtudes, quanto as falhas. A nossa consciência a nos julgar se soubemos fazer bom uso das nossas horas na matéria grosseira desta Terra...
Muitas tradições definem o próximo mundo como “O mundo da Verdade “, porque lá reconhecemos claramente o valor das ações que praticamos...
O “Filme da Vida” não tem pré-estréia, e uma vez concluído não haverá mesa de adição, não admitindo cortes, nem modificações.
Existe uma tradição judaica que vai mais além, e menciona um segundo filme. Um filme que mostra como a vida da pessoa poderia ter sido se as escolhas certas tivessem sido feitas, as oportunidades, aproveitadas, o potencial, utilizado.
Nesse segundo filme. A dor do potencial desperdiçado seria mais difícil de suportar... Todas as boas ações por praticar, os frutos e as flores que jamais brotaram porque falhamos em aproveitar as oportunidades. E agora no presente!

No Juízo Final de Deus que estamos vivenciando no dia a dia, e no qual a grande imensa maioria dormita sem reconhecer. Se não nos modificarmos, nos enquadrado dentro das verdadeiras e únicas Leis de Deus, estaremos irremediavelmente, e definitivamente perdidos... Para sempre.
Pois no momento menos esperado, com alegria ou tristeza, veremos refletidos no Espelho da Justiça de Deus, todos os episódios da nossa vida... A cada novo dia, a cada momento, tomamos novas resoluções, e assim fazemos as escolhas e nos deparamos também com oportunidades.
Somos nós roteiristas, diretores e atores do filme que está sendo rodado, filme este que, mais dia menos dia, seremos chamados a assistir.
A nós, e a mais ninguém, compete decidir as ações que praticamos, e o rumo que damos à nossa vida.
Podemos sim:
- ser solidários, ou indiferentes;
- ser generosos, ou ser mesquinhos;
- purificar o nosso coração, ou corrompê-lo...
A cada escolha, filmamos uma cena do filme da nossa vida... Devemos, entretanto, sempre cultivar o hábito de dedicar parte do nosso tempo para refletir sobre o propósito de nossa existência aqui nesta Terra.
A vida não é só trabalho, lazer e descanso.
Não viemos a este mundo a passeio.
Viemos sim para novos aprendizados e remissões dos erros e equívocos passados através das vivências. Pois esta vida terrena representa para todos os estágios probatórios rumo a Eternidade ou a morte espiritual. Vivemos num tempo em que se faz necessário todo sacrifício, em prol, de nossa evolução espiritual, e também no auxílio ao próximo necessitado, auxiliando-o através de bons exemplos e, da misericórdia.
Devemos assumir conscientemente a nossa parcela de bondade e de misericórdia, de esforços em prol de um mundo mais justo, igualitário e fraterno, ou iremos todos afundar nas trevas. Nós a nossa sociedade, a humanidade toda... Devemos manter amplo o nosso campo de visão e atuação, num mundo onde, atualmente tantos se contentam em fechar-se em si, cuidando unicamente de seus pequenos interesses pessoais.
Nós, os abençoados pelo destino, que temos garantidas as nossas três refeições ao dia, que tivemos acesso à educação, e que desfrutamos de tempo e condições para acessar a internet. Somos minoria, uma parcela diminuta da sociedade. A maior parte da humanidade apenas sobrevive, amparando a fragilidade da vida um dia após o outro...
São tantos os que em silêncio esperam por um punhado de compreensão e auxílio, por uma mão cheia de Amor, que possa vir minorar seus sofrimentos. O que será que uma pobre criança de tanto destituída responderá no dia em que lhe for dirigida a seguinte pergunta: “Acaso encontraste, neste vasto mundo, alguém disposto a tentar amenizar a tua dor e teu sofrimento?”
Permanecerá ela em silêncio, ou pronunciará alguma palavra? A nós, você e eu, compete decidir qual será a resposta!
Não deixe para amanhã. Não há tempo. Amanhã pode ser muito tarde... Onde está o Amor Auxiliador? Aquele!... Ensinado por Jesus! Onde ele está?
Os seres humanos embora muitos ainda não saibam, é um fruto de um Longo processo evolutivo: Com sua intuição, mente racional, e seu coração capaz de sentir misericórdia, situa-se a caminho do ápice em sua evolução espiritual.
Os desafios que encontramos à nosso frente destinado a conduzir sempre a uma evolução espiritual crescente e, à plenitude da nossa condição humana, exigirão constantes empenhos à altura... Quem são os heróis que se empenharão por manter acessa a chama da solidariedade, do Amor e da esperança, em meio às catástrofes de desamor, do medo e da indiferença presentes nos dias de hoje?
Dê ouvidos às canções do espírito, às melodias d’alma, e serão elas o teu passaporte para que possas entrar em tua verdadeira Pátria espiritual. O Paraíso dos espíritos humanos. O qual se encontra nos degraus do trono de Deus!

Roberto Pimenta.

domingo, 20 de novembro de 2016

A QUEM PRECISO PERDOAR?



A QUEM PRECISO PERDOAR?

Viver uma vida sem saber perdoar é como manter o lixo espalhado dentro de sua própria casa, mantendo as portas e janelas fechadas.

Viver uma vida sem saber perdoar é como deixar o freio de mão acionado quando se está dirigindo um veículo em uma subida. É um verdadeiro atraso de vida! Faz com que se perca o ritmo e a energia, nos deixando sempre cansados, frustrados e descrentes. Ficar sem perdoar alguém que eventualmente tenha cometido um erro para conosco é um dos luxos mais caros a que alguém pode ter.

Conservar um rancor, uma raiva, ou um ódio profundamente assentado em sua vida corrói a paz interior como um câncer maligno, destruindo silenciosamente seus órgãos vitais. De fato, existem poucas coisas tão patéticas de se observar quanto uma pessoa que nutre tais sentimentos negativos por longos anos.

Se desejar fazer uma longa e rápida viagem, leve apenas aquilo o que é útil para a viagem.

Assim, acontece também, nessa curta viagem de aprendizado da vida em corpo físico de matéria grosseira. Procure se desfazer das bagagens de todos os sentimentos negativos que somente atrapalham a nossa vida prejudicando o nosso progresso espiritual, portanto, evite tais sentimentos como; inveja, ciúmes, desconfianças, falta de perdão, sentimento de vinganças e medos.




Jamais rejeite a oportunidade de pedi um perdão, ou a de poder perdoar.

Um ser humano de espírito embotado e fraco ainda não sabe perdoar, porque o perdão é uma característica dos espíritos despertos e fortes.

 "Somente uma pessoa consciente e praticante das leis de Deus sabe compreender e perdoar, uma pessoa que ignora essas leis não compreende, e por isso não sabe perdoar; não é de sua natureza, pois se encontra ainda indolente espiritualmente, dormitando na vida, cega e surda para as coisas espirituais”.

Quando se vive uma vida sem saber perdoar, cedo ou tarde vai descobrir através de decepções, dores e sofrimentos que o ódio e a vingança são frustrantes.

Ela até parece doce, mas na realidade é muito amarga. Em qualquer situação não importa qual ela seja, sempre sai muito mais caro punir um mal do que suportá-lo com humildade e compreensão. Nos casos de vingança nunca se pode ganhar, quando se está procurando ficar quites dessa forma.

Seja sempre você o primeiro a perdoar. O perdão é a sua necessidade mais profunda e a sua mais elevada realização. Sem o perdão a vida é dirigida por um ciclo sem fim de ressentimentos e de retaliações.
Que desperdício de energia material e espiritual!

"Aquele que ainda não experimentou perdoar jamais provou um dos maiores e mais sublimes prazeres da vida", O perdão é a chave para abrir o portal que nos leva aos degraus do trono de Deus! A Luz! Pode libertá-lo, iluminando seu caminhar nas estradas da vida, e garantir a manutenção da sua liberdade e de seu progresso espiritual.

Um dos segredos de uma vida longa, feliz, repleta de felicidades e, sobretudo frutífera, é saber perdoar os semelhantes. Perdoar àqueles que o ofenderam é o caminho para a paz interior e a manutenção da alegria de viver.
Quando você fica muito aborrecido, acaba perdendo o equilíbrio; quando pára de nutrir um ressentimento, ele morre. O perdão é algo engraçado, aquece o coração, esfria a chateação, desperta a compreensão e dá uma maior motivação para a vida e para Deus.

É muito melhor perdoar e esquecer-se do que odiar e lembrar. Não existe vingança tão completa quanto o perdão e os esquecimentos de ofensas.

Quem odeia não pode vencer os seus pequenos erros, a não ser que se modifique, pois somente desse modo é possível encontrar a paz interior.

Você quer liberar o passado e reivindicar um futuro feliz? "O perdão não muda o passado, mas alarga e ilumina o futuro”. Você pode estar errado, ainda que tenha motivos para tanto, quando deixa de perdoar alguém.


Não destrua pontes. Poderá se surpreender quantas vezes terá que passar sobre o mesmo rio caudaloso. A falta de perdão é inútil, mas o perdão possibilita um futuro alegre e feliz. Você poderá "começar o dia com o pé direito" se fizer esta pergunta a si mesmo todos os dias:

"A QUEM PRECISO PERDOAR HOJE?"

Roberto Pimenta.

sábado, 19 de novembro de 2016



“OS ENTEAIS”... AINDA É TEMPO DE APRENDER!

 Para aquelas pessoas que ainda querem aprender, e não tem preguiça de ler!

 ERA UM VEZ...

 Em um lindo sítio, muito bem cuidado com lindos jardins e também todo bosquejado, encontrava-se trabalhando, um jovem casal, que alegremente atuavam no melhoramento de um dos canteiros do imenso jardim.
 Felizes, riam e conversavam enquanto cavavam e afofavam a terra para um novo plantio.

 Estavam tão compenetrados em seus afazeres de jardinagem, que nem perceberam a aproximação de um senhor hóspede dos proprietários que se aproximava. A jovem, agitada, mais minuciosa em seu trabalho, arrancava os matinhos que crescendo afogavam as lindas roseiras e demais plantinhas e, ao mesmo tempo murmurava baixinho; Essa não! Vocês vão parar naquele monte para serem queimados e suas cinzas serão postas no pomar... Ah!... E aquele outro monte deverá ficar apodrecendo formando húmus, e assim misturados a terra teremos novamente lindas plantas no jardim... Isto é... Se os GNOMOS nos ajudarem a fortificar e preparar esta terra para nela novamente podermos semear e plantar. E dirigindo-se ao companheiro, disse, você sabe, não é Pedro, sem à ajuda e o trabalho dos amigos “ENTEAIS” nada conseguiremos!

 -- Quem não sabe disso! Respondeu Pedro! Se os seres da natureza, não existissem não haveria a natureza e, tudo que há nela! E é claro não teríamos as árvores, os frutos, plantas, flores, água, o ar e tantas outras coisas.

 Psiu... Psiu... O jovem casal escutará esse estranho som, e logo perceberam de onde vinha.

 Depararam então com a figura de um homem de meia idade que se aproximava.
 -- Quem é o senhor, nunca o vimos por aqui? Perguntou o jovem.
 - Perdoe-me se os assustei, meu nome é Paulo e estou passando o fim de semana aqui neste belo sítio de meu amigo, e passeando, entrei nesse lindo jardim para apreciar as belas flores, o lindo gramado, ver de perto e ouvir o cantar dos muitos pássaros que aqui vivem. Assim, deparei com vocês tão animados trabalhando e conversando... Parei para melhor observá-los e não pude deixar de ouvir em parte a conversa. Apenas não entendi nada...
 Seres da natureza?... Enteais?... O que é isso?

 Como? Perguntou a jovem de nome Rosa.
 O senhor nunca ouviu falar sobre a existência dos seres da natureza, os enteais?
 - Nunca! E para ser sincero, nem sei o que é isso!
 Um tanto encabulada Rosa perguntou... O senhor acredita em Deus?
 - Claro que acredito! Pois sem Ele nada existiria! Foi à resposta pronta e imediata do Sr. Paulo.
 Pois bem! O senhor acha então que o nosso Criador, que se encontra fora de sua imensa Criação, que é onde estamos, e de lá, em distâncias longínquas, bem acima do Divinal onde Ele está, poderia cuidar como mágica, ou pessoalmente de tudo detalhadamente aqui nessa pequenina e tão distante Terra?
 - Depois de refletir por alguns estantes, o Sr. Paulo respondeu...
 NÃO!

 Por isso Ele... Respondeu à jovem... Possui incontáveis auxiliadores, fiéis e incansáveis em seu atuar, e entre eles os seres da natureza... Os Enteais, que também zelam, conservam e protegem tudo que se relaciona com a Natureza. Esses auxiliadores enteais já eram conhecidos desde épocas remotas. E em tempos passados, em todos os Continentes eram conhecidos com seres enteálico ou seres da natureza.

 Sr Paulo, para que saiba, existem enteais de vários tamanhos e espécies; Pequenos, pequeninos, médios, grandes e até gigantes.
 Eles estão constantemente atuando na conservação dos elementos. Na Terra, por exemplo; Cuidam da conservação das pedras, da água, do ar, do fogo, outras espécies cuidam ainda das árvores, plantas, arbustos, das gramas e capins, das flores dos frutos e até de nossas crianças.
 Cada espécie de enteais tem sua determinada incumbência de atuação nos planetas Terra de nosso Universo.

 Os GNOMOS, por exemplo, cuidam da conservação da terra, das pedras, inclusive das pedras preciosas e metais. São eles de diferentes espécies e tamanhos.

 Os NOKS são entes aquáticos masculinos, responsáveis pela condução, conservação e a limpeza das águas existentes em fontes, riachos, rios e lagos, inclusive às águas subterrâneas.
 Os corpos desses enteais são constituídos na parte superior, igual à de um ser humano, e da cintura para baixo, tem o formato de peixe, tendo ainda como característica, o corpo coberto de escamas com várias barbatanas parecidas com as dos peixes.

 As ONDINAS, NINFAS ou SEREIAS são entes femininos aquáticos. Seus corpos são constituídos de metade peixe e metade ser humano, sendo que a parte superior tem forma humana, às vezes coberta por uma rede de malhas largas, e a parte inferior da cintura para baixo, tem o formato do peixe.
 Tanto a parte superior do corpo, como as fisionomias, apresentam extraordinária beleza. Seus olhos e cabelos têm um vislumbre avermelhado com tonalidades de cores que não conhecemos na Terra, seu canto sem palavras supera tudo que a criatura humana conhece nesse sentido. É a expressão de alegria de viver, um agradecimento ao Criador.
 Tais entes têm como responsabilidade cuidar e amparar os peixes e os demais seres existentes nas águas.

 As FADAS e FADINHAS são entes femininos de diversos tamanhos e espécie, que têm como responsabilidade cuidar, de alguns tipos de plantas, folhas, flores de jardins, de frutos e de rosas.
 Seu tamanho é variável, dependendo da espécie de flores. Contudo as fadinhas raramente ultrapassam 15 cm. De suas cabecinhas, caem cabelos claros e encaracolados pelas costas. Seus pezinhos descalços têm simetria perfeita como perfeito é todo o seu corpo. Os vestidos são delicados, esvoaçantes, transparentes e de uma textura finíssima. Suas cores se harmonizam perfeitamente com as das flores que cuidam. O formato de suas asas é variável e algumas tem o feitio das asas das libélulas, todas são, no entanto muito delicadas e transparentes.

 Os ELFOS são seres masculinos, que cuidam do desenvolvimento e conservação das árvores, vivificando-as. Tais entes têm como morada as árvores mais frondosas e belas, existentes em florestas, bosques e parques, assim como também cada elfo tem como incumbência cuidar de até oito árvores da mesma espécie.
 Os povos antigos, incluindo os Incas, Tupanos e Guaranis, assim como posteriormente outras tribos no Brasil, antes de cortar uma árvore sempre pediam permissão aos elfos e jamais cortavam árvores Mãe ou árvores Pai, como eram denominadas por eles as árvores onde eram moradas dos elfos.

 Sabe Sr. Paulo, ainda existem tantos outros entes que o Senhor nem faz idéia. Muitos deles, como já disse, eram conhecidos dos povos antigos. Na Grécia antiga, por exemplo, eram tidos como deuses. Seus nomes eram conhecidos como Zeus, Hera, Apolo, Baldur, Demeter, etc. Mas, infelizmente todos os enteais foram transformados hoje em dia apenas em lendas ou mitologia, embora continuem sempre presentes em suas atividades.
 Ignorados hoje pela humanidade “intelectiva” os enteais continuam sendo independente de acreditarem ou não, os verdadeiros construtores e conservadores da natureza, atuando conforme as determinações do Onipotente Criador!

 - E onde estão esses tais enteais que eu nunca os vi? Perguntou o Sr. Paulo um tanto perplexo.

 Eles estão por toda parte! Nos mesmos lugares de sempre cumprindo as sábias leis de Deus! Nós também não podemos vê-los nem tocá-los. No entanto sabemos e sentimos que existem. Tudo demonstra a presença e atividades deles.
 Veja a terra. Como já disse ela é cuidada e conservada por uma espécie de GNOMO ou “anãozinho da terra”. São eles, seres pequeninos e muito engraçadinhos. Diferentes dos seres humanos... Eles estão sempre alegres e felizes.
 Esses entes, os GNOMOS, são totalmente diferentes do que mostram, dizem e escrevem algumas pessoas. Eles não possuem aqueles horríveis narigões, nem tem barba e muito menos usam cachimbo.
 Seus rostinhos são redondos, como também seus olhinhos alegres, sua pele é lisinhas e como já disse não possuem bigode ou barba! Aqueles anões feitos de gesso ou outros materiais, que são vistos em parques e jardins e também aqueles em histórias em quadrinhos são apenas, creio eu, produzidos por fantasias e imaginações dos seres humanos.
 O mesmo acontece com os elfos e outros entes retratados.

 - Puxa!... Exclamou o senhor Paulo. Então os seres da natureza que vocês acabam de falar são aquelas figuras das nossas conhecidas lendas... No entanto... Eles existem mesmo e são reais!

 Oh! Se existem! Respondeu o casal. Tudo demonstra e indica aos seres humanos a presença e atividade constante deles! Existem até algumas poucas pessoas, como é o caso de minha mãe para a qual eles se apresentam algumas vezes auxiliando e advertindo.

 Como ela sempre nos diz as pessoas não acreditam mais nos seres da natureza porque perderam a capacidade de enxergar a matéria mais fina, isso principalmente devido aos hábitos e pendores errados... E ainda o que é pior, com seus pensamentos, palavras e ações em total desacordo com as leis de Deus, formou-se uma parede impenetrável na alma, que impede qualquer auxílio espiritual como também a de uma visão fina material e, dessa forma com isso, determinaram entre outras coisas, também, o afastamento dos enteais que não mais podem ser vistos.
 A mentira que desde milênio vem reinando, foi uma das principais causadoras da grande separação entre os entes da natureza e os seres humanos transformando-se em um grave e grande erro para toda humanidade que hoje se encontra desamparada de auxílios.

 Sr. Paulo, o senhor consegue ver e pegar o ar com as mãos?
 - Claro que não, ninguém consegue isso!

 Pois bem, o senhor não consegue pegar nem enxergar o ar, mas nem por isso ele deixa de existir. O senhor está ciente da existência dele, e dele precisa para poder viver na Terra, não é verdade?

 O mesmo se dá com os enteais, nós dependemos e precisamos deles para poder existir e viver na Terra, pois tudo nos é fornecido através da natureza pela atuação deles... Tudo... Tudo mesmo!
 É só o senhor observar e refletir!

 - Sim... Começo a entender... E como devo fazer para reconquistar esses maravilhosos e invisíveis seres?
 É muito simples senhor Paulo, basta passar a defender e proteger todos os animais, árvores, plantas, flores, lagos e rios e não desperdiçar água. Enfim, Cuidar e proteger a fauna e a flora, tornando-se assim um defensor e protetor da natureza, com isso os entes da natureza os enteais ficarão novamente seus amigos e o senhor deles.

 Sabe Sr. Paulo, minha mãe nos disse que os seres humanos desde vidas passadas foram ficando maus ambiciosos destruindo as florestas, rios, poluindo as águas, o ar e ainda, prendendo, maltratando e matando os indefesos animais. Com esses procedimentos errados, observados pelos enteais, fizeram com que horrorizados eles se afastassem de nós os seres humanos.

 Os entes da natureza têm verdadeiro horror, e não entendem porque as seres humanos fumam e bebem prejudicando assim o seu próprio ambiente, e que é ainda pior... Os seus corpos.

 Existem pessoas que jogam indiscriminadamente em qualquer lugar papéis, latas, vidros, toda espécie de lixo nos lugares onde ficam ou passam, nos jardins, parques, rios, lagos, praias, ruas e até em suas próprias casas, tornando tudo sujo e feio.

 Isso ainda sem contar com as formas horríveis de pensamentos gerados, e que são facilmente vistos pelos enteais, afugentando-os e impedindo também que quaisquer outros auxílios possam se aproximar.
 Esses procedimentos errados, contrários às leis de Deus, contribuíram e contribuem para o afastamento cada vez maior desses prestimosos entes de nós os seres humanos.

 - Paulo embevecido, escutara tudo o que o jovem casal acabara de lhe revelar. Tão simples, aparentando pouca cultura e, no entanto, possuindo tal saber!

 - Muito obrigado, meus amigos! Voltarei num outro dia para aprender mais coisas com vocês!

 Sabe... AINDA É TEMPO DE APRENDER!

 Despediu-se emocionado do jovem casal e recomeçou pensativo e compenetrado sua caminhada pelos jardins.

 O JOVEM CASAL, PORÉM, VOLTARAM ATIVOS PARA O TRABALHO INTERROMPIDO, E, NUM ATUAR ALEGRE E FELIZ NEM PERCEBERAM ALGUNS PEQUENOS ANÕEZINHOS QUE SALTITANDO EM ALEGRIA OS AUXILIAVAM EM SEUS TRABALHOS.

 Roberto Pimenta.

terça-feira, 8 de novembro de 2016

A flor e a borboleta.



A flor e a Borboleta!

Certa vez, um homem pediu a Deus 
uma flor... e uma borboleta. 
Mas Deus lhe deu um cacto... e uma lagarta. 
O homem ficou triste pois não entendeu 
o porque do seu pedido vir errado.

Daí pensou : Também, com tanta gente para atender... 
E resolveu não questionar. 
Passado algum tempo, o homem foi verificar o pedido 
que deixara esquecido. 
Para sua surpresa, do espinhoso e feio cacto havia 
nascido a mais bela das flores. 
E a horrível lagarta transformara-se 
em uma belíssima borboleta
Deus sempre age certo. 
O Seu caminho é o melhor, 
mesmo que aos nossos olhos 
pareça estar dando tudo errado. 

Se você pediu a Deus uma coisa 
e recebeu outra, confie. 
Tenha a certeza de que Ele sempre 
dá o que você precisa, no momento certo. 
Nem sempre o que você deseja... 
é o que você precisa. 

Como Ele nunca erra na entrega de seus pedidos, 
siga em frente sem murmurar ou duvidar. 
O espinho de hoje... será a flor de amanhã!

_________________________ Fênix Faustine

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Agradecimento


Agradecimento

“Obrigado! Mil vezes obrigado!” Estas são palavras, que cada ser humano certamente já pôde ouvir muitas vezes. Elas são pronunciadas com tão diversas entonações, que não podem ser associadas simplesmente a uma única determinada classe, como, na verdade, o sentido das palavras o condiciona.
Justamente aqui o sentido das palavras somente interessa em segundo ou até em terceiro lugar. É muito mais o tom, o timbre, que empresta valor às palavras ou que mostra seu desvalor.
Em muitos casos, até na maioria deles, são apenas uma expressão de hábito superficial nas formas triviais da cortesia social. É, então, o mesmo como se nem tivessem sido pronunciadas, permanecem modos de falar vazios, que para todos, aos quais são dirigidas, constituem mais ofensas do que reconhecimentos. Só algumas vezes, mas isso mui raramente, pode se ouvir nelas uma vibração, que testemunha uma intuição da alma.
Não é preciso uma audição excepcional, para então reconhecer qual a intenção do ser humano, que pronuncia estas palavras. Nem sempre há algo de bom nisso; pois as vibrações das almas são, nas mesmas palavras, muito diversas.
Nisso pode se mostrar o descontentamento ou a decepção, sim, até inveja e ódio, mentira e algum malquerer. De todas as maneiras, essas bonitas palavras de verdadeiro agradecimento são freqüentemente utilizadas de modo abusivo, para encobrir com isso cuidadosamente outra coisa, quando não são totalmente vazias e são pronunciadas somente ainda para serem ditas de acordo com o uso e costume, ou por hábito.
Em geral, é a expressão das pessoas habituadas a receber, que sempre têm essas palavras na boca e mantêm-nas sempre prontas para tudo, irrefletidamente, semelhante à tagarelice das intermináveis séries de muitas fórmulas de orações, que são encontradas freqüentemente, as quais, no entanto, em seu recitar monótono, desprovido de intuição, são somente uma afronta à santidade e grandeza de Deus!
Iguais a flores maravilhosas em solo árido, porém, brilham na Criação de maneira notável aqueles casos, onde as palavras são usadas efetivamente segundo aquele sentido, que procuram exprimir, portanto, onde a alma vibra no teor da palavra, onde as palavras formadas permanecem realmente a expressão de puras vibrações da alma, como sempre deve ser, quando um ser humano forma palavras!
Se uma vez refletirdes bem, tudo quanto é falado sem intuição ou deve permanecer mero tagarelar vazio, com o que o ser humano desperdiça o tempo, que devia valorizar de maneira diferente, ou só pode conter falso querer, quando as palavras simulam algo a seus semelhantes, que a pessoa, que fala, não sente. Coisa sadia, construtiva, nunca pode surgir disso. Isso impedem as leis da Criação.
Não é diferente, mesmo que seja bastante triste e mostre nitidamente todo o lodaçal, que os seres humanos com seu múltiplo falatório amontoam na região da fina matéria grosseira, que age retroativamente sobre a existência terrena, e que cada alma humana tem de atravessar primeiro, antes de poder ingressar nas regiões mais leves.
Nunca vos esqueçais de que cada uma de vossas palavras faz surgir uma forma, que mostra claramente a contradição de vosso intuir com as palavras, não importa se vós o quereis ou não. Nada podeis mudar nisso. Refleti sobre isso em tudo quanto falardes. Mesmo que, para vossa felicidade, sejam apenas configurações mais leves, que logo evaporam, ainda assim sempre existe para vós o perigo de que as configurações recebam repentinamente afluências de um lado completamente estranho, que as fortalece e comprime na mesma espécie, e as deixa chegar assim a um atuar, que tem de tornar-se maldição para vós.
Por esse motivo, procurai chegar ainda ao ponto, de falar apenas aquilo, em que vibra vossa alma.
Julgais que isso nem seria possível na Terra, porque senão, em relação ao atual hábito, poderíeis ter muito pouco a vos dizer e a vida, por isso, ameaçaria tornar-se monótona e tediosa, principalmente nas horas de convívio social. Há provavelmente muitas pessoas, que pensam assim e que disso sentem medo.
Contudo, quando o ser humano tiver chegado a tal ponto com seu pensar, verá também quanto de seu tempo terreno de até então teve que ficar completamente sem conteúdo, sem valor e, com isso, sem finalidade. Então não lamentará mais a perda de tal falta de conteúdo de muitas horas e, bem pelo contrário, temerá isso no futuro.
O ser humano, que precisa procurar encher o seu tempo com palavras ocas, somente para se relacionar socialmente com seus próximos, é, ele próprio, tão vazio quanto o seu ambiente. Mas isso ele não admitirá a si mesmo. Consolar-se-á com o fato, que não pode falar sempre apenas coisas sérias, que com isso se tornará tedioso aos outros, em suma, que só é culpa dos outros, se não fala daquilo, que talvez ainda o sensibilize.
Mas com isso se ilude a si mesmo. Pois se os seus próximos forem, de fato, como ele julga, então isso é uma prova de que ele próprio também não tem algo diferente a oferecer, visto que somente a espécie igual, na atração, forma o seu ambiente, com o qual ele se relaciona. Ou seu ambiente o atraiu devido à espécie igual. As duas hipóteses vêm a dar no mesmo. O ditado popular já está certo nisso, quando afirma: “Dize-me, com quem andas, que eu te direi quem és!”
Seres humanos vazios, que não almejam conseguir verdadeiro conteúdo para suas vidas, fugirão daquelas pessoas, que trazem em si valores espirituais.
Valores espirituais ninguém pode esconder; pois o espírito impele naturalmente para a atividade na lei da Criação do movimento, desde que não esteja enterrado no ser humano, mas, sim, realmente ainda vivo. Procura externar-se, de maneira irresistível, e uma tal pessoa encontrará também outras, às quais ela, na compensação por meio de sua atividade espiritual, possa dar alguma coisa, a fim de que também ela possa, por sua vez, receber delas, seja apenas através de um novo estímulo ou através de perguntas sérias.
É inteiramente impossível que, nisso, o tédio ainda possa encontrar um lugar! Pelo contrário, os dias são, então, demasiadamente curtos, o tempo passa ainda mais depressa, e não é suficiente para preenchê-lo com tudo aquilo, que um espírito tem para dar, quando realmente se movimenta!
Ide até vossos semelhantes, escutai lá o que, dentre as muitas palavras que falam, tem conteúdo digno de ser citado, reconhecereis depressa e sem esforço como está morta espiritualmente a humanidade de hoje, a humanidade, que, no entanto, deveria agir espiritualmente, isto é, de maneira substanciosa, construtiva em cada palavra que profere, porque ela é do espírito! Vós próprios roubastes de vossas palavras toda a sublime força, que elas deviam conter na lei da Criação, devido à vossa aplicação errada da última expressão de vosso pensar. A fala deve ser para os seres humanos poder e espada, para favorecer e proteger a harmonia, mas não para espalhar sofrimento e discórdia.
Quem fala impelido pelo espírito, esse não pode formar muitas palavras, nele, porém, também cada palavra tornar-se-á ação, porque ele vibra em sua palavra, e esse vibrar traz realização na lei da reciprocidade, que se cumpre na lei de atração das espécies iguais.
Por isso, o ser humano também nunca deve pronunciar de modo superficial palavras de agradecimento; pois não constituem um agradecimento, se não possuírem conteúdo anímico!
Não soa, pois, como um cântico jubiloso, quando da boca de uma pessoa, em ditosa intuição, formam-se as singelas palavras: Obrigado! Mil vezes obrigado!
E é mais, na realidade muito mais; pois tal agradecimento da alma comovida é simultaneamente uma oração! Um agradecimento a Deus!
Em todos esses casos, as intuições das palavras elevam-se imprescindivelmente para o alto e, como efeito recíproco, desce então a bênção sobre este ser humano ou aqueles, que provocaram tais intuições, portanto, para aquele lugar, ao qual são destinadas as palavras de verdadeiro agradecimento, ao qual foram dirigidas.
Nisso repousa a justa compensação, que se cumpre com a bênção, a qual também se forma e tem que se tornar terrenalmente visível.
Mas... a bênção não consegue florescer em toda parte de maneira visível; pois o processo condiciona uma coisa: seja lá o que tenha feito aquele, a quem são dedicadas as palavras de tal verdadeiro agradecimento, ele deve tê-lo feito com amor e com a intenção de proporcionar alegria ao outro! Quer tenha sido um presente ou qualquer ação, ou também apenas um conselho realmente bem-intencionado através de uma boa palavra.
Se essa condição prévia não for assegurada pelo doador, então a bênção da reciprocidade, que desce devido ao agradecimento, que havia se elevado, não encontra nenhum solo, em que pudesse ancorar-se, e assim, em todos esses casos, a justa bênção, apesar de tudo, terá de faltar, porque aquele que deveria recebê-la não está apto para a recepção ou para o acolhimento!
Encontra-se nisso uma justiça, que o ser humano terreno não conhece, que somente as leis da Criação, atuantes desse modo vivo e espontâneo trazem em si, as quais são intorcíveis e ininfluenciáveis.
Assim, por exemplo, uma pessoa, que faz alguma coisa com premeditação, a fim de obter glória ou então uma boa reputação, jamais poderia receber a verdadeira bênção de suas boas ações, por não trazer em si o solo para a recepção da mesma, condicionado pela lei. Pode, no máximo, receber uma vantagem terrena efêmera, morta e por isso apenas passageira, mas nunca uma verdadeira recompensa de Deus, que só pode receber aquela pessoa, que vive e age segundo o sentido da vontade divina na Criação.
Mesmo se um ser humano doasse milhões para os pobres ou se, conforme também sucede com freqüência, ofertasse-os para as ciências, e ele, nisso, não tiver o verdadeiro amor como mola propulsora, o desejo da alma em auxiliar, então, também não lhe virá nenhuma recompensa de Deus, porque não lhe pode ser dada, uma vez que tal ser humano não é capaz de recebê-la, de acolhê-la!
A bênção já se encontra sobre ele, inteiramente de acordo com a lei, como conseqüência de legítimos agradecimentos provindos de círculos de beneficiados, desceu sobre ele, entretanto, um tal ser humano, por sua própria culpa, não é capaz de participar dela, porque não oferece em si o solo para a recepção.
Em um agradecimento legítimo, o resgate chega em todos os casos. O grau do efeito, porém, orienta-se, por sua vez, na lei, de acordo com a espécie da disposição da alma daquele, para o qual a bênção veio na reciprocidade.
Aquele que deveria receber é, portanto, ele mesmo culpado, se tal bênção não se pode formar para ele, porque não possui em si também a capacidade de poder recebê-la, segundo as regras da lei primordial da Criação, porque lhe falta o verdadeiro calor anímico para tanto.
O abuso de belas palavras de agradecimento, porém, não é cometido somente por um dos lados, não apenas pelos que recebem, mas também pelos doadores o conceito de agradecimento é desviado e deformado por completo.
Não são poucos entre os seres humanos, que aparentemente fazem muita coisa boa e prestam ajuda, somente para colher para si o agradecimento.
Neles há cálculo frio ao doar. Age somente a esperteza do intelecto. Entre eles também há alguns, que em dado momento oferecem auxílio talvez por sentimento, mais tarde, porém, procuram relembrar constantemente essa ação ao destinatário de outrora e esperam dele agradecimento por toda a vida!
Criaturas humanas de tal espécie são ainda piores do que os mais perniciosos usurários. Não têm receio de esperar escravização vital daqueles, que alguma vez receberam uma ajuda deles.
Com isso não só destroem o valor da ajuda de outrora perante si e para si mesmos, mas, sim, algemam-se e sobrecarregam-se com imensa culpa. São criaturas desprezíveis, indignas de respirar sequer uma hora na Criação, de usufruir suas graças, que o Criador lhes concede de novo com cada momento. São os mais infiéis dos servos, que têm de ser rejeitados por culpa própria.
Exatamente esses, porém, terrenalmente exigem moral e são também apoiados por moralistas desta Terra, que sempre procuram fomentar com palavras altissonantes as mesmas opiniões erradas sobre o dever da gratidão e com isso cultivam algo, que segundo as leis primordiais da Criação pertence à maior imoralidade, e que também na Terra, daqui por diante, deve ser eliminado como tal.
Então a autêntica disposição de auxiliar terá se instalado nas almas para as reais aflições da alma e também terrenas. Da mesma forma, também a verdadeira intuição de gratidão encontrar-se-á nas palavras de agradecimento e, com isso, oferecerá o equilíbrio para a harmonia na Criação, desejada por Deus, na qual deve ficar excluída qualquer unilateralidade, como sendo estorvadora e desorientadora, portanto, prejudicialmente inibidora.
Muitos louvam agora a gratidão como uma virtude, outros, como um dever de honra! Unilateralmente e na incompreensão são manifestadas e levianamente espalhadas opiniões, as quais já foram capazes de trazer pesados sofrimentos a muitos seres humanos.
Por isso, o ser humano deve conscientizar-se agora do que é realmente a gratidão, o que ela provoca e como age.
Então muitas coisas irão modificar-se nisso, e cairão todos os grilhões escravizadores, que surgiram por opiniões erradas sobre a gratidão. A humanidade finalmente será libertada disso. Não imaginais quanta dor, devido a essa mutilação e aos conceitos errados de pura gratidão, que a ela foram impostos, estendeu-se sobre esta humanidade terrena, qual uma mortalha para dignidade humana e para nobre, jubilosa vontade de ajudar! Incontáveis famílias estão particularmente contaminadas com isso e fornecem vítimas acusadoras, desde milênios.
Afastai para longe essa falsa ilusão, que procura arrastar cada nobre ação, que é natural à dignidade humana, profundamente para a imundície, de maneira consciente, voluntária!
A gratidão não é uma virtude! Não deve e não quer ser contada entre as virtudes. Pois toda virtude é de Deus, e por isso ilimitada.
Tampouco a verdadeira gratidão deve ser classificada como um dever! Pois então não consegue desenvolver em si aquela vida, aquele calor de que necessita para receber, no efeito recíproco, a bênção de Deus advinda da Criação!
A gratidão está estreitamente ligada à alegria! Ela própria é uma expressão da mais pura alegria. Onde, portanto, não há também alegria como base, onde o impulso alegre não é a causa para o agradecimento, lá a expressão gratidão é falsamente empregada, lá se abusa dela!
Em tais casos ela também nunca será capaz de desencadear aquelas alavancas, que desencadeiam a verdadeira gratidão de maneira espontânea segundo as leis desta Criação, de acordo com a vontade de Deus. A bênção, então, deixará de vir. Em seu lugar tem que ocorrer confusão.
Tal abuso, porém, é encontrado em quase toda parte, onde os seres humanos hoje falam de gratidão, de agradecimento.
O agradecimento realmente intuído é um valor de compensação desejado por Deus, que proporciona àquele, a quem cabe o agradecimento, o equivalente na lei da compensação necessária nesta Criação, que só pode ser mantida e beneficiada pela harmonia, que se encontra no cumprimento de todas as leis primordiais da Criação.
Vós, seres humanos, porém, causais emaranhamento em todos os fios das leis em andamento. Devido a vossas utilizações errôneas, interpretações falsas. Por isso também vos dificultais a atingir a verdadeira felicidade, a paz. Com vossas palavras sois hipócritas na maioria dos casos. Como podeis esperar que disso floresçam a verdade e a felicidade para vós? Pois vós deveis colher sempre aquilo, que semeais.
Também tudo aquilo, que semeais com vossas palavras e pela vossa maneira de ser, da forma como empregais as palavras! Como vós próprios vos colocais em relação a essas vossas palavras.
Nada diferente pode surgir dali para vós, disso deveis recordar-vos sempre em tudo quanto falardes!
Pensai sobre isso mais uma vez em cada noite, procurai reconhecer o conteúdo das palavras que trocastes no decorrer de um dia em vossas relações com vossos semelhantes, ficareis espantados diante do vazio! Já da falta de conteúdo de muitas horas de um único dia apenas! Fazei essa tentativa, sem atenuantes para vós. Com horror tereis de ver o que disso tem que se formar também para vós na oficina da Criação, bem conhecida de vós através de minha Mensagem, com os efeitos naturais de tudo aquilo, que emana de vós no intuir, pensar, falar e no agir!
Examinai-vos com seriedade e sincero reconhecimento. Dessa hora em diante ireis modificar-vos em muitas coisas.
Não deveis, por isso, ficar calados na vida terrena, para seguir o caminho certo. Mas deveis evitar as superficialidades no falar, bem como a falta de sinceridade, que se esconde atrás da maior parte de todas as conversas desses seres humanos terrenos.
Pois assim como fazeis com as expressões de agradecimento, assim agis também com todas as vossas conversas, e, contudo, muito louvais em vós próprios aqueles momentos, como sérios e sublimes, significantes, em que vós dais, com vossas palavras, simultaneamente também vossa intuição!
Contudo, isso só acontece raramente, mas devia acontecer sempre! Tantos seres humanos consideram-se muito sagazes e sábios, até espiritualmente muito desenvolvidos, quando sabem esconder sua intuição e o seu verdadeiro querer atrás de suas palavras, jamais deixando que seus semelhantes, apesar de animadas conversas, vejam-lhes a verdadeira face.
Essa maneira é chamada de diplomática, como expressão tranqüilizadora para a mistura especial de habilidade no logro, na hipocrisia e na falsidade, na cobiça sempre espreitando, para, triunfando, obter vantagens para si a custo das fraquezas descobertas de outros.
Na lei da Criação, porém, não há nenhuma diferença, se um ser humano empreende tudo isso para si pessoalmente ou somente em benefício de um Estado. Em tais casos, agir é agir, que tem de desencadear todos os efeitos dessas leis.
Quem conhece as leis e seus efeitos não precisa ser profeta para reconhecer de modo conseqüente o fim de tudo aquilo, que o destino dos povos isolados e da humanidade terrena contém em si; pois a humanidade inteira não é capaz de deslocar ou desviar algo nisso!
Ela somente poderia, através de oportuna mudança de atuação no reconhecimento e cumprimento sincero das leis, ter tentado ainda amenizar muita coisa, a fim de, com isso, aliviar muitas aflições para si. Mas para isso agora é demasiado tarde! Pois todos os efeitos de sua atuação de até agora já estão em movimento.
Todas as dificuldades nisso, porém, servem em verdade somente para bênção. É uma graça! Traz purificação lá, onde se encontra o falso, que condiciona agora o desmoronamento como última conseqüência, seja no Estado ou na família, no próprio povo ou no relacionamento com outros, encontramo-nos no grande ajuste final de contas, que rege acima do poder de meios autoritários humanos. Nada pode excluir-se ou esconder-se disso.
Falam somente ainda as leis de Deus, que se efetivam naturalmente com exatidão e imperturbabilidade sobre-humana em tudo quanto até agora aconteceu; pois penetrou nelas uma nova força vinda da vontade de Deus, que agora faz com que elas se fechem como muros férreos em redor dos seres humanos, protegendo ou também aniquilando, conforme a maneira como os próprios seres humanos se posicionarem em relação a elas.
Elas permanecerão existindo, também no futuro, por muito tempo ainda, como muros em redor de tudo com a mesma força, a fim de que não possa ocorrer novamente tal confusão, como aconteceu até agora. Em breve os seres humanos serão forçados por meio disso a mover-se somente nas formas desejadas por Deus, para seu próprio bem, para sua salvação, enquanto ela ainda seja possível, até que então por si mesmos trilhem outra vez conscientemente os caminhos certos, que são de acordo com a vontade de Deus.
Olhai, portanto, em torno de vós, seres humanos, aprendei a vibrar em vossas palavras, para que nada percais!
Ressonâncias da Mensagem do Graal de Abdrushin
livro: Na Luz da Verdade