quinta-feira, 29 de junho de 2017

LENDA CHINESA


                                                       LENDA CHINESA

 Um discípulo perguntou certo dia ao vidente. - Mestre, qual a diferença entre o céu e o inferno ?. 
O vidente respondeu:. - Vi um grande monte de arroz, cozido e preparado como alimento. 
Ao redor dele estavam muitos homens famintos. Eles não podem se aproximar do arroz, mas possuíam longos palitos de dois a três metros de comprimento. Pegavam, é verdade o arroz, mas não conseguiam levá-lo à própria boca porque os palitos eram muito longos. 
E assim, famintos e moribundos, embora juntos, permaneciam solitários curtindo uma fome eterna, diante de uma inesgotável fartura. ISSO ERA O INFERNO. 
Vi outro grande monte de arroz, cozido e preparado como alimento. Ao redor dele muitos homens famintos, mas cheios de vitalidade.
 Eles não podiam se aproximar do monte de arroz, mas possuíam longos palitos de dois a três metros de comprimento.
 Apanhavam o arroz mas não conseguiam levá-lo à própria boca por que os palitos eram longos.
Mas com os seus longos palitos, ao invés de levá-los à própria boca, serviam-se uns aos outros o arroz.. E assim matavam sua fome insaciável numa grande comunhão fraterna, juntos e solidários.. ISSO ERA O CÉU.

quarta-feira, 28 de junho de 2017

O CALDEIREIRO





                                                 O CALDEIREIRO 

 Qual é o preço justo para um serviço?
Um caldeireiro foi contratado para consertar um enorme sistema de caldeiras de um navio a vapor que não estava funcionando bem. Após escutar a descrição feita pelo engenheiro quanto aos problemas, e de haver feito umas poucas perguntas, dirigiu-se à sala de máquinas.
Olhou para o labirinto de tubos retorcidos, escutou o ruído surdo das caldeiras e o silvo do vapor que escapava, durante alguns instantes; com as mãos apalpou alguns dos tubos. Depois, cantarolando suavemente só para si, procurou em seu avental alguma coisa e tirou de lá um pequeno martelo, com o qual bateu apenas uma vez numa válvula vermelha brilhante.
 Imediatamente, o sistema inteiro começou a trabalhar com perfeição e o caldeireiro voltou para casa. Quando o dono do navio recebeu uma conta de $1000, queixou-se de que o caldeireiro só havia ficado na sala de máquinas durante quinze minutos e pediu uma conta pormenorizada.
Eis o que o caldeireiro lhe enviou:
Total da conta.......: $1.000,00, assim discriminados:
Conserto com o martelo.....: $ 0,50
Saber onde martelar...........: $ 999,50 275.

terça-feira, 27 de junho de 2017

A COBRA E O VAGALUME






A COBRA e o VAGALUME 

Corrre uma história que certa vez uma serpente começou a perseguir um vagalume. Este fugia rápido, com medo da feroz predadora, mas a serpente nem pensava em desistir.
 Fugiu um dia, e ela não desistia; fugiu dois dias, e nada. No terceiro dia, já sem forças, o vagalume parou e disse à cobra:
- Um momento. Posso lhe fazer três perguntas?
- Não costumo abrir esse precedente para ninguém, disse a cobra, mas já que vou devorá-lo mesmo, esteja à vontade, pode perguntar.
- Pertenço à sua cadeia alimentar ?, perguntou o vagalume.
- Não. Respondeu o ofídio. - Eu lhe fiz algum mal? redarguiu o inseto. - Não. Respondeu novamente a cobra.
- Então, por que você quer acabar comigo? Perguntou novamente o ofídio
- Hhmmm. Não sei... É uma coisa assim, tipo... O negócio é que não suporto ver você brilhar... disse finalmente a cobra. 

MORAL DA HISTÓRIA: “Se a sua estrela não brilha, não ofusque a dos outros”. Diariamente estamos sendo perseguidos por víboras, seja em nosso ambiente de trabalho, seja na escola ou meio social. Pense nisso e selecione as pessoas em quem confiar.

segunda-feira, 26 de junho de 2017

DUAS SEMENTES






                                                                DUAS SEMENTES
 Na primavera, uma jovem senhora semeou o seu jardim. Duas sementes acabaram sendo enterradas uma ao lado da outra. A primeira semente disse para segunda: — Pensa como será divertido, vamos crescer nossas raízes fundo no solo e quando elas estiverem fortes, nós vamos brotar da terra e nos tornar lindas flores para todo mundo ver e admirar ! A segunda semente ouviu mas estava preocupada. — Isso parece legal, ela disse, mas a terra não está muito fria? Eu estou com medo de estender minhas raízes nela.
 E se alguma coisa der errado e eu não me tornar muito bonita ? Então a senhora pode não gostar de mim, eu estou com medo. A primeira semente, no entanto, não estava intimidada. Ela empurrou suas raízes para baixo na terra e começou a crescer. Quando suas raízes estavam fortes o suficiente, ela emergiu do solo como uma linda flor. A senhora inclinou-se cuidadosamente para ela e orgulhosamente mostrou a flor perfumada para todos os seus amigos.
 Mas enquanto isso a outra semente permanecia dormente. — "Vamos lá", a flor dizia todo o dia para a sua amiga, está quente e maravilhoso aqui em cima, no sol! A segunda semente estava muito impressionada, mas permanecia amedrontada e com insegurança empurrou uma raiz no solo. — "Ai", ela disse. Essa terra ainda está ainda muito fria e dura pra mim. Eu não gosto dela. Eu prefiro ficar aqui na minha própria concha onde estou segura e confortável. Há muito tempo par se tornar uma flor.
 Nada que a primeira semente dissesse mudava a mente da segunda. Então, um dia quando a senhora estava fora um pássaro faminto voou no jardim, ele ciscava o solo procurando algo para comer. A segunda semente que estava logo abaixo da superfície estava com muito medo de ser comida. Mas aquele era seu dia de sorte. Um gato pulou do peitoril da janela e espantou o pássaro. A semente suspirou de alívio ! E neste momento tomou uma importante decisão : — É uma tolice desperdiçar meu curto tempo aqui na terra, ela disse. Eu vou seguir as minhas esperanças e sonhos de mudança em vez de meus medos.
 Então, sem outro pensamento, a segunda semente começou a espalhar as suas raízes e também cresceu e se tornou uma linda flor.
Fonte: 300 pérolas da sabedoria

sexta-feira, 23 de junho de 2017

VOCÊ NUNCA ESTA SOZINHO

  

                                                      VOCÊ NUNCA ESTA SOZINHO 

Aquela era uma noite como outra qualquer para aquele moço cego que voltava para casa pelo mesmo roteiro de sempre, há três anos. Ele seguia tateando com sua bengala para identificar os acidentes do caminho, que eram seus pontos de referência, como todo deficiente visual. Mas, naquela noite, uma mudança significativa havia acontecido no seu caminho: um pequeno arbusto, que lhe servia de ponto de referência e estava ali pela manhã, fora arrancado. 
A rua estava deserta e ele não conseguia mais encontrar o rumo de casa. Andou por algum tempo, e percebeu que havia se afastado bastante da sua rota, pois verificou que estava numa ponte sobre o rio que separa a sua cidade da cidade vizinha. 
Era preciso encontrar o caminho de volta. Mas como, sem o auxílio da visão? Começou a tatear com sua bengala, quando uma voz trêmula de mulher lhe indagou: - O senhor está encontrando alguma dificuldade? - Acho que me perdi, respondeu o rapaz. - Foi o que pensei, comentou a mulher. - Quer que o acompanhe a algum lugar? 
O rapaz lhe deu o endereço e ela, oferecendo-lhe o braço, o conduziu até à porta de casa. - Não sei como lhe agradecer, falou o moço. - Eu é que lhe devo um sincero agradecimento, respondeu ela, já com voz firme. - Não compreendo, retrucou o rapaz. E a jovem senhora então explicou:
- Há uma semana meu marido me abandonou. Eu estava naquela ponte para me suicidar, pois geralmente àquela hora está deserta. Aí encontrei o senhor tateando sem rumo e mudei de ideia. A mulher disse boa noite, agradeceu mais uma vez, e desapareceu na rua deserta.
 Também, em nossas vidas, talvez tenhamos passado por experiências semelhantes à das personagens dessa história. Quantas vezes já não sentimos vontade de sumir, de pôr um fim ao sofrimento que nos visita e um braço amigo nos sustentou antes da queda. Ou, quiçá, já tenhamos nos sentido perdido, sem rumo, sem esperança, e uma voz se fez ouvir e nos indicou uma saída. Quem já não se sentiu numa situação assim, vivendo ora como o socorro que chega, ora como o socorrido? 
Tudo isso nos dá a certeza de que nunca estamos sós. Alguém invisível vela por nós e nos oferece um braço amigo nas horas de desespero. Ou, então, inspira-nos a oferecer nosso apoio a alguém que está à beira do abismo. Pense nisso! 
Você costuma olhar ao seu redor, no seu dia-a-dia? Costuma prestar atenção naqueles que seguem com você pelo mesmo caminho? Se já tem o hábito e a sensibilidade de se importar com os semelhantes, talvez tenha sido um anjo desses a alguém em desespero. E se ainda não havia pensado nisso, pense agora.
 E comece a ser um braço amigo sempre disposto a conduzir alguém com segurança, Deus conta contigo.

quinta-feira, 22 de junho de 2017

Um Simples Conselho

                                                     


                                                                Um Simples Conselho
 
Certa vez um jovem muito rico foi procurar um rabi para lhe pedir um conselho. Toda a fortuna que possuía não era capaz de lhe proporcionar a felicidade tão sonhada. Falou da sua vida ao rabi e pediu ajuda.
Aquele homem sábio o conduziu até uma janela e lhe pediu para que olhasse para fora com atenção, e o jovem obedeceu.
- O que você vê através do vidro, meu rapaz?
- Vejo homens que vêm e vão, e um cego pedindo esmolas na rua.
Então o homem lhe mostrou um grande espelho e novamente o interrogou:
- O que você vê neste espelho?
- Vejo a mim mesmo, disse o jovem prontamente.
- E já não vê os outros, não é verdade?
E o sábio continuou com suas lições preciosas:
- Observe que a janela e o espelho são feitos da mesma matéria prima : o vidro. Mas no espelho há uma camada fina de prata colada ao vidro e, por essa razão, você não vê mais do que a sua própria pessoa. Se você se comparar a essas duas espécies de vidro, poderá retirar uma grande lição. Quando a prata do egoísmo recobre a nossa visão, só temos olhos para nós mesmos e não temos chance de conquistar a felicidade efetiva. Mas quando olhamos através dos vidros limpos da compaixão, encontramos razão para viver e a felicidade se aproxima.
Por fim, o sábio lhe deu um simples conselho:
- Se quiser ser verdadeiramente feliz, arranque o revestimento de prata que lhe cobre os olhos para poder enxergar e amar aos outros. Essa é a chave para a solução dos seus problemas. Se você também não está feliz com as respostas que a vida tem lhe oferecido, talvez fosse interessante tentar de outra forma. 
Muitas vezes, ficamos olhando somente para a nossa própria imagem e nos esquecemos de que é preciso retirar a camada de prata que nos impede de ver a necessidade à nossa volta. Quando saímos da concha de egoísmo, percebemos que há muitas pessoas em situação bem mais difícil que a nossa e que dariam tudo para estarem nosso lugar. E quando estendemos a mão para socorrer o próximo, uma paz incomparável nos invade a alma. É como se Deus nos envolvesse em bênçãos de agradecimento pelo ato de compaixão para com Seus filhos em dificuldades.
 
Ademais, quem acende a luz da caridade, é sempre o primeiro a beneficiar-se dela.

quarta-feira, 21 de junho de 2017

AS TRÊS ATITUDES








                                                              AS TRÊS ATITUDES

1 - A do vaso, que retém e não dá nada.

2 - A do canal, que dá e não retém.

3 - A da fonte, que produz, dá e retém.

 Existem seres humanos-vasos, cuja única meta é armazenar conhecimentos, objetos e dinheiro. São aqueles que acreditam saber tudo que há para saber: ter tudo o que há para ter e consideram sua tarefa terminada quando concluíram o armazenamento. Não podem compartilhar sua alegria nem por a serviço dos demais os seus talentos, nem sequer repartir conhecimento. São extraordinariamente estéreis, servidores do seu egoísmo, carcereiros de seu próprio potencial humano.

 Por outro lado existem os seres humanos-canais, são aqueles que passam a vida fazendo e fazendo coisas. Seu lema é: "produzir, produzir e produzir". Não estão felizes se não realizam muitas atividades e todas com pressa, sem perder um minuto. Acreditam estar a serviço dos demais, fruto de sua neurose produtiva, quando, na verdade, agir sem parar é o único modo que têm de acalmar suas carências; dão, dão e dão; mas não retêm. Seguem dando e se sentem vazios.

Mas também podemos encontrar seres humanos-fontes, que são verdadeiros mananciais de vida. Capazes de dar sem se esvaziar, de oferecer sua água sem terminarem secos. São aqueles que nos salpicam "gotinhas" de amor, confiança e otimismo, iluminando com seu reflexo nossa própria vida.

Com qual você se identifica?

terça-feira, 20 de junho de 2017

CAVALEIRO GENEROSO



                                    
               
                                                          CAVALEIRO GENEROSO 

Era uma tarde de tempo feio e frio no norte da Virgínia, há muitos anos. A barba do velho estava coberta de gelo e ele esperava alguém para ajudá-lo a atravessar o rio. A espera parecia não ter fim.
O vento cortante tornava seu corpo dormente e enrijecido. Ele ouviu o ritmo fraco e ritmado dos cascos de cavalos a galope sobre o chão congelado. Ansioso, observou quando vários cavaleiros apareceram na curva. Ele deixou o primeiro passar, sem procurar chamar sua atenção. Então veio outro e mais outro.
Finalmente, o último cavaleiro se aproximou do lugar onde o velho estava parado como uma estátua de gelo. Depois de observá-lo rapidamente, o velho lhe acenou, perguntando: "O senhor poderia levar este velho para o outro lado? Parece não haver uma trilha para eu seguir a pé." O cavaleiro parou o cavalo e respondeu: "É claro. Pode montar."
 Vendo que o velho não conseguia levantar o corpo semicongelado do chão, ajudou-o a montar e não só atravessou o rio com o velho, mas o levou ao seu destino, algumas milhas adiante. Quando se aproximavam da casa pequena, mas aconchegante, curioso, o cavaleiro perguntou: "Eu percebi que o senhor deixou vários outros cavaleiros passarem sem fazer qualquer gesto para pedir ajuda na travessia”.
 Então eu apareci e o senhor imediatamente me pediu para levá-lo. Eu gostaria de saber por que, numa noite fria de inverno, o senhor pediu o favor ao último a passar. E se eu tivesse me recusado e o deixado na beira do rio?" O velho apeou do cavalo devagar. Olhou o cavaleiro bem nos olhos e respondeu: "Eu já vivi muito e acho que conheço as pessoas muito bem."
Parou um instante e continuou: "Olhei nos olhos dos outros que passaram e vi que eles não se condoeram da minha situação”. Seria inútil pedir-lhes ajuda. Mas, quando olhei nos seus olhos, ficaram claras sua bondade e compaixão.
A  vida me ensinou a reconhecer os espíritos bondosos e dispostos a ajudar os outros na hora da necessidade." Essas palavras tocaram profundamente o coração do cavaleiro: "Fico agradecido pelo que o senhor falou", disse ao velho. "Espero nunca ficar tão ocupado com meus próprios problemas que deixe de corresponder às necessidades dos outros com bondade e compaixão."
 Falando isso, Thomas Jefferson virou seu cavalo e voltou para a Casa Branca.