quarta-feira, 15 de julho de 2020

O único culpado!



O sábio O sábio rei Weng pediu para visitar a prisão de seu palácio. E começou a escutar as queixas dos presos.

– Sou inocente – dizia um acusado de homicídio. – Vim para cá porque quis assustar minha mulher, e sem querer a matei.

– Me acusaram de suborno – dizia outro. – Mas tudo que fiz foi aceitar um presente que me ofereciam.

Todos os presos clamaram inocência ao rei Weng. Até que um deles, um rapaz de pouco mais de vinte anos, disse:

– Sou culpado. Feri meu irmão numa briga e mereço o castigo. Este lugar me faz refletir sobre o mal que causei.

– Expulsem este criminoso da prisão imediatamente! – gritou o rei Weng. – Com tantos inocentes aqui, ele terminará por corrompe-los!

(conto chines)

Assuma seus erros e você verá que as consequências serão mais brandas do que tentar encobri-los!

Pense nisso e viva melhor! 


sábado, 11 de julho de 2020

Liberte - se do preconceito!



"Um jovem da tribo chega para o velho e diz:
- Não vou mais participar do grupo
O velho respondeu:
- Mas porquê?
O jovem:
- Vejo minha irmã que fala mal de outra pessoa; um pequeno grupo que vive conversando e não ajuda, pessoas que durante a dança parecem tentar se exibir e tantas outras coisas ruins que eu vejo.
O velho:
- Muito bem, mas antes que você vá, eu quero que você me faça um favor: pegue um copo cheio de água e rode o círculo três vezes sem derramar uma gota de água no chão. Depois disso, você pode deixar o grupo.
E o jovem pensou: Muito fácil!
Deu a volta três vezes como o velho pediu.
Quando terminou, disse:
- Pronto.
E o velho perguntou-lhe:
- Quando você estava por aí, viu algum irmão falar mal de outro?
A resposta foi: Não.
Você viu os dançarinos reclamando um ao outro?
- Não.
Você viu alguém que não estava ajudando?
- Não.
- Você sabe porquê? Perguntou.
- Você estava concentrado no copo para não derramar a água.
O mesmo está no nosso grupo e na vida. Quando nosso foco são nossos passos, nossa oração e nossa evolução, não temos tempo para ver os erros dos outros.
Quem deixa um círculo por causa de outro nunca entrou para dançar, curar, orar, orar pela humanidade. Quem olha para os outros, nunca entrou para honrar seus antepassados, nunca entrou para sua própria evolução, para encontrar seu verdadeiro espírito na dança, para servir a comunidade.
Liberte-se do preconceito, da opinião dos outros, de olhar para os outros, cure-se e dance." 

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segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Os três leões


Os Três Leões
Numa determinada floresta havia 3 leões.

Um dia o macaco, representante eleito dos animais súditos, fez uma reunião com toda a bicharada da floresta e disse:

- Nós, os animais, sabemos que o leão é o rei dos animais, mas há uma dúvida no ar: existem 3 leões fortes.

Ora, a qual deles nós devemos prestar homenagem? Quem, dentre eles, deverá ser o nosso rei?

Os 3 leões souberam da reunião e comentaram entre si:

- É verdade, a preocupação da bicharada faz sentido, uma floresta não pode ter 3 reis, precisamos saber qual e nós será o escolhido.
Mas como descobrir?

Essa era a grande questão: lutar entre si eles não queriam, pois eram muito amigos. O impasse estava formado.

De novo, todos os animais se reuniram para discutir uma solução para o caso.

Depois de varias reuniões eles tiveram uma idéia excelente.

O macaco se encontrou com os 3 felinos e contou o que eles decidiram:

- Bem, senhores leões, encontramos uma solução desafiadora para o problema.

A solução está na Montanha Difícil.

- Montanha Difícil? Como assim?

- É simples, ponderou o macaco.

Decidimos que vocês 3 deverão escalar a Montanha Difícil.

O que atingir o pico primeiro será consagrado o rei dos reis.

A Montanha Difícil era a mais alta entre todas naquela imensa floresta.

O desafio foi aceito.

No dia combinado, milhares de animais cercaram a montanha para assistir a grande escalada.

O primeiro tentou. Não conseguiu. Foi derrotado.

O segundo tentou. Não conseguiu. Foi derrotado.

O terceiro tentou. Não conseguiu. Foi derrotado.

Os animais estavam curiosos e impacientes, afinal, qual deles seria o rei, uma vez que os 3 foram derrotados?

Foi nesse momento que uma águia sábia, idosa na idade e grande em sabedoria, pediu a palavra:

- Eu sei quem deve ser o rei!!! Todos os animais fizeram um silêncio de grande expectativa.

- A senhora sabe, mas como? todos gritaram para a Águia.

- É simples, confessou a sábia águia, eu estava voando entre eles, bem de perto e, quando eles voltaram f racassados para o vale, eu escutei o que cada um deles disse para a montanha.

O primeiro leão disse: - Montanha, você me venceu!

O segundo leão disse: - Montanha, você me venceu!

O terceiro leão também disse: - Montanha, você me venceu, por enquanto! Mas você, montanha, já atingiu seu tamanho final, e eu ainda estou crescendo.

- A diferença, - completou a águia, - é que o terceiro leão teve uma atitude de vencedor diante da derrota e quem pensa assim é maior que seu problema: É rei de si mesmo, está preparado para ser rei dos outros.

Os animais da floresta aplaudiram entusiasticamente ao terceiro leão que foi coroado rei entre os reis.

MORAL DA HISTÓRIA:
Não importa o tamanho de seus problemas ou dificuldades que você tenha; seus problemas, pelo menos na maioria das vezes, já atingiram o clímax, já estão no nível máximo - mas você não.

Você ainda está crescendo.

Você é maior que todos os seus problemas juntos.

Você ainda não chegou ao limite de seu potencial e performance.

A Montanha das Dificuldades tem tamanho fixo, limitado.

E , lembrem-se do ditado:
"NÃO DIGA A DEUS QUE VOCÊ TEM UM GRANDE PROBLEMA, MAS DIGA AO PROBLEMA QUE VOCÊ TEM UM GRANDE DEUS."

quarta-feira, 21 de novembro de 2018

Viver como as flores



Viver como as flores
Era uma vez um jovem que caminhava ao lado do seu mestre. Ele perguntou:
– Mestre, como faço para não me aborrecer? Algumas pessoas falam demais, outras são ignorantes. Algumas são indiferentes, outras mentirosas… Sofro com as que caluniam…
– Viva como as flores! – advertiu o mestre.
– Como é viver como as flores? – perguntou o discípulo.
– Repare nestas flores – continuou o mestre – apontando lírios que cresciam no jardim. Elas nascem no esterco, entretanto são puras e perfumadas. Extraem do adubo malcheiroso tudo que lhes é útil e saudável, mas não permitem que o azedume da terra manche o frescor de suas pétalas…
Não é sábio permitir que os vícios dos outros nos importunem. Os defeitos deles são deles e não seus. Se não são seus, não há razão para aborrecimento. Exercite, pois, a virtude de rejeitar todo mal que vem de fora… Não se deixe contaminar por tudo aquilo que o rodeia… Assim, você estará vivendo como as flores!

quinta-feira, 1 de novembro de 2018

O verdadeiro amigo!


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Dois amigos estavam caminhando no deserto. Num certo ponto, eles tiveram uma discussão e um deles deu um tapa na cara do outro.
O rapaz que recebeu a bofetada ficou muito triste, e sem dizer nada, ele escreveu na areia: "Hoje, meu melhor amigo me deu uma bofetada na cara".
Eles continuaram andando até encontrarem um oásis com um lindo lago, onde pararam para se refrescar. O rapaz que levou o tapa caiu em um buraco com lama e começou a afundar, mas seu amigo o salvou. Depois que ele se recuperou desse choque, escreveu em uma pedra: "Hoje, meu melhor amigo salvou a minha vida".
Curioso, o amigo que bateu nele e o salvou perguntou: "Quanto eu te dei um tapa, você escreveu na areia. Agora que te salvei, você escreveu na pedra. Por quê?"
O outro amigo respondeu: "Quando alguém nos machuca, devemos registrar na areia, onde os ventos do perdão podem apagá-lo. Mas, quando alguém faz algo de bom para nós, devemos gravá-lo em pedra, onde nenhum vento pode apagá-lo".
Moral da história: Não valorize as coisas que você tem em sua vida. Valorize as pessoas que você tem em sua vida.

terça-feira, 30 de outubro de 2018

A princesa que não sabia sorrir

Era uma vez um lugar muito distante, mas muito distante mesmo. Ficava pra cima das montanhas, bem perto do horizonte e por isso mesmo se chamava Horizonte Azul. Lá vivia uma princesinha muito bonita chamada Carolina, mas muito, muito triste. Ela era assim: rosto meio oval, olhos verdes e profundos, pele branquinha...branquinha, cabelos longos e macios, boca carnuda e rosada, mas não sorria nunca.


Todas as pessoas daquele lugar viviam muito alegres e já tinham feito de tudo para vê-la sorrir. Da janela do seu castelo, Carolina via as crianças brincarem em volta das casa, via os casais passearem de mãos dadas na pracinha e via também que ninguém brigava nem ficava de mau humor. Também ouvia o som de suas músicas alegres que fazia todos cantarem e dançarem, mas ela ficava triste... cada vez mais triste.


Lá em Horizonte Azul havia muitas flores pelos caminhos, muitos pássaros e árvores bem coloridas, de modo que todos que por ali passavam sentiam uma alegria no ar e eram felizes para sempre, só Carolina não via e nunca sorria.


Um dia, chegou naquele lugar um jovem muito formoso e esperto que percebeu a tristeza da menina e se apaixonou por ela. Resolveu ir até o palácio e conversar com ela. Quem sabe contando todas as suas histórias, falando do seu imenso amor ela não se sentiria mais feliz? Assim fez.


O jovem falou do amor, cantou muitos versos, disse-lhe também de um lugar maravilhoso, onde todos viviam em união ajudando uns aos outros, do valor da oração na família e do agradecimento a Deus por todas as coisas recebidas. Falou das flores que se abriam a cada manhã, dos pássaros que voavam livremente e cantavam lindas melodias. Falou de tantas e tantas coisas fascinantes e com tamanha simplicidadeque Carolina sentiu vontade de ir até lá. Mas o jovem lhe disse que ela teria de ir sozinha, ele estaria por perto e lhe deixaria um anel como prova de seu amor e de comprometimento. Todas às vezes que sentisse a sua falta ou precisasse de ajuda bastava tocar no anel levemente e ele voltaria. E assim foi.
princesinha desceu do seu palácio e chegou lá embaixo onde nunca tinha estado e viu que as coisas eram bem diferentes do seu mundo As pessoas eram alegres e educadas, mas estavam sempre ocupadas nas suas tarefas, não se preocupavam com coisas fúteis nem perdiam tempo, que era precioso, com bobagens. Carolina andou, andou, olhou,olhou e se cansou. Sentiu fome, e para comer tinha que fazer o pão como as outras mulheres. Sentiu sede, mas teria de ir à fonte pegar água. Sentiu sono, mas teve que fazer a sua própria cama. Então, não gostou de ficar ali, quis voltar para a sua janela. Sentiu medo e sentiu-se só. Lembrou-se do anel, ao tocá-lo, imediatamente vieram a sua mente as coisas lindas que o rapaz lhe dissera. Como num passe de mágica, retomou forças e continuou a procurar pelo mundo encantado.
Algum tempo depois já mostrava sinais de cansaço, seus pés sangravam, suas roupas pesavam, tudo lhe incomodava. O tempo passava mais depressa ainda, olhou para o anel, segurou-o e novas lembranças vieram lhe dar ânimo. Ele estava ali a poucos passos tentando alegrá-la, parecia lhe dizer: " Olha, Carolina, um dia vai acabar..."
Num belo dia, Carolina se cansou e voltou para o palácio, de lá avistou um lugar mais longe, um lugar além do Horizonte Azul. Ali é que era, com certeza, o lugar ideal de que lhe falara o rapaz. Mas o tempo já havia passado e só Carolina não percebera. Seus cabelos já tinham embranquecido, suas mãos trêmulas não sentiam como antes. Ah! O anel! Ainda estava lá entre os dedos finos, quase a se perder. Tocou-o mais uma vez, e aquele príncipe surgiu a sua frente, e mais uma vez lhe mostrou as flores, os pássaros, as pessoas :"elas são reais, Carolina!" E contou-lhe mais histórias... e cantou mil versos ainda para lhe fazer sorrir, depois convidou-a para dançar.
Carolina, a princesa que não sorria, ouviu aquela música, olhou pela última vez aquele lugar ao longe, olhou para as flores que se abriam lá embaixo, viu a alegria que bailava no ar, espantou a tristeza dali, estendeu a mão para a alegria, saiu a dançar e ... sorriu...
Dizem que até hoje quem passa por aquelas bandas vê um semblante na janela mais alta daquele castelo com um leve sorriso nos lábios.
(piedadevieira)
MORAL DA HISTÓRIA:
Há pessoas que buscam pela felicidade nos lugares mais longínquos, enquanto ela se encontra bem embaixo dos seus pés.

sábado, 27 de outubro de 2018

Bruxinha

Bruxinha

Ouvi dizer de alguém que, um dia, sentou-se, olhou uma bruxinha pendurada 
como decoração, e divagou: "Talvez, num distante povoado, há muito tempo atrás, 
uma linda jovem não se encontrava contente com o sistema de crenças e pensamentos
que seu povoado vivia. As pessoas eram embrutecidas pelo trabalho, com seus egos
salientes e o coração empedernido pela ambição e ganância. Estas pessoas caçavam
animais, e isto deixava a jovem muito infeliz.
Um dia, ela se afastou do povoado, foi em direção à floresta, onde entrou, e não voltou 
mais. Aí, iniciou uma vida entre os animais, que amava e respeitava, e que, por isso, 
haviam perdido o medo dela e conviviam em plena harmonia.
Aprendeu com os animais a entender de plantas, e se tornou uma grande conhecedora
de ervas, plantas e raízes. Dominando a medicina, fazia seus chás e poções sempre que
precisava. Com estes hábitos saudáveis, preservou sua juventude, prolongando sua vida.
A estimativa de vida no povoado era de cinqüenta anos. Sua geração já havia passado, e 
ela havia se tornado uma lenda. Quando alguém precisava de um remédio, procurava a 
bruxa na floresta, que embora apresentasse alguns sinais de velhice, ainda conservava sua
força interior.
No entanto, ao mesmo tempo em que a buscavam, a temiam. A ela eram atribuídos poderes 
mágicos de cura, que não eram compreendidos pelas pessoas do povo. Pessoas nasciam e 
morriam, e ela ainda estava lá, fruto de uma vida natural e harmoniosa com os elementos 
da natureza. Isso aumentava o mito, assustando as pessoas do povoado.
Mas ela ia envelhecendo, sua pele ia ficando enrugada, seus cabelos em desalinho 
embranqueciam, dando um tom amarelo esmaecido. Foi aos poucos ficando curvada, mas 
ficava muito leve e sutil. 
Era muito feliz. Em conexão com o universo, era capaz de levitar e se mover no espaço. Ela
não compreendia esse estranho poder, e como não acreditasse que isto poderia vir de si 
mesma, projetou-o em uma velha vassoura. Assim, montada em sua vassoura, conseguia 
voar. Por causa da idade, sua visão não era mais tão boa, e, por isso, preferia as noites de 
lua cheia.
Era muito feliz, e gargalhava. Assim, era vista nas noites de lua cheia voando em sua 
vassoura, com seu chapéu pontudo, projetando-se contra o luar, gargalhando sua 
felicidade."
Mas, quem poderia entender? Sempre tememos àquilo que não entendemos.
Esta é a verdadeira história da bruxa. As feitiçarias para envolverem as pessoas e
induzí-las a fazer algo contra sua vontade, nada têm a ver com a bruxinha feliz. Ser bruxa
é respeitar a terra, as plantas, os animais, os rios. Alimentar-se de forma saudável, 
respeitando a vida que há em si e nos outros, respeitando suas escolhas. 

Isto torna você uma bruxinha feliz, saudável, e nisto residirá sua força e seu poder.

by Jorge Luiz Brandt