quarta-feira, 30 de novembro de 2016

MORTES COLETIVAS


                                                           MORTES COLETIVAS...
Um dos problemas mais difíceis de ser enfrentado é a morte! Isso porque a morte é sempre vista como mistério.
Todos nós temos compromissos de reajuste perante a Lei da RECIPROCIDADE, que gera o karma. Uma das três leis que regem toda a Criação e que foram instituídas por Deus.
Prezados amigos (as), não pretendo com essa mensagem modificar o pensamento das pessoas. Apenas estou passando uma informação, demonstrando a minha total convicção nos ensinamentos presentes, na Mensagem do Graal, “Na Luz da Verdade” de Abdruschin. Cabe a cada indivíduo a escolha de como quer entender as coisas, como quer viver a sua vida, e quais os métodos que quer utilizar para suas colheitas, que com toda certeza virão, sejam elas boas ou más.
Muitas pessoas se perguntam:
- Por que tantos morrem juntos em desastres?
- Haverá explicações para tantas ocorrências “aparentemente inexplicáveis”?
Para os que professam determinadas religiões, é impossível compreender o sentido divino dessas tragédias, porque acreditam piamente que a criatura humana vive na Terra somente uma única vez. A compreensão, todavia, é diferente, para aqueles que admitem a existência da reencarnação, e que portanto, reconhecem que já viveram antes em outros corpos físicos, e assim para eles, tudo mais fica mais fácil.
As grandes comoções que ocorrem na vida material trazem sempre enormes indagações e dúvidas por parte daqueles que ainda não adquiriram conhecimentos das verdades evangélicas a respeito da “Lei de Causa e Efeito”, o “Karma”, e também das vidas sucessivas. Por este motivo, em determinados momentos de confusão mental e de dúvidas terríveis, as criaturas chegam a questionar o próprio Criador: Por que ELE permitiu uma coisa dessas?
Se analisarmos esses fatos unicamente pelas causas humanas, poder-se-ia chegar à conclusão da má sorte de se estar exatamente naquele lugar e naquele momento. Entretanto, quando se expande esta compreensão e nela se agrega a lei da Reciprocidade e o princípio das vidas sucessivas, o cenário começa a fazer sentido.
O próprio Cristo não nos ensinou que “quem com ferro fere, com ferro será ferido”? Dentro desse raciocínio legitimamente cristão, quem, em conjunto com outras pessoas, agrediu o próximo não teria que pagar em conjunto?
Então, podemos entender que nessas mortes coletivas há um encontro marcado desses Espíritos, que foram protagonistas de equívocos de comportamento, e na atual estada na Terra estão zerando as suas pendências. Se compreenderem e não se revoltarem!
Toda à ação que praticamos boa ou má, receberemos de volta multiplicadamente de acordo com a lei da Reciprocidade, conforme Jesus nos revelou ao dizer: “o que o ser humano semear, isso ele colherá multiplicadamente”. Esse semear dito por Jesus, se refere ao que semeamos com as nossas intuições, com os nossos pensamentos, com as nossas palavras e ações praticadas, o que as religiões nunca ensinaram por não se interessarem em compreender realmente.
Portanto, o nosso passado determina o nosso presente, ou seja, o que temos hoje é reflexo direto do nosso ontem. Se o raciocínio vale na escala individual, por que não valeria também para a escala coletiva?
Na provação coletiva, dá-se a convocação dos Espíritos encarnados, participantes do mesmo delito, ou seja, de ações gravíssimas praticadas num pretérito longínquo, tais como: As Cruzadas, a Inquisição, as Guerras e similares, isto é, uma gama de violências e absurdos. Em que todos os participantes só se livram das dívidas quitando-as.
Mas por que só agora? Perguntarão. É que somos Espíritos milenares e, por este motivo, vamos adiando por várias encarnações a expiação necessária e imprescindível para a reparação de nossos atos danosos. Mas, por não haver mais condições de protelar tal decisão, chega o momento para muitos desses devedores.
O interessante é que o próprio Espírito assume, antes de reencarnar, esse compromisso com o propósito de resgatar esses velhos débitos, para assim poder prosseguir em sua evolução espiritual.
Pois, “Nós mesmos é que produzimos o karma através de nossas resoluções, e este gera o determinismo”.
Porém, esses Espíritos presos na teia de suas resoluções infelizes e que sucumbem não ficam desamparados.
Através das perfeitas leis de Deus, possuindo o conhecimento prévio desses fatos, providencia equipes de socorro para a assistência a esses Espíritos que irão adentrar no plano do além.
É importante saber que, mesmo que o desencarne coletivo ocorra identicamente para todos, individualmente, a situação dos traumas e do despertar no além, dependerá da evolução espiritual de cada um.
Desse modo, a Providência Divina ampara àqueles que assumiram tais resgates aflitivos e, por outro lado, ampara os que não vão fazer parte desse processo coletivo.
Quem não deve não paga! Diz o ditado popular. E é por isso que muitos perdem o avião, o trem, o ônibus que se acidentaria dali a pouco, enquanto outros viajam nesses meios de locomoção inesperadamente.
Segundo um ensinamento evangélico, “Não cai uma só folha da árvore sem que Deus permita”.
E, com toda certeza, as mortes coletivas não são fatalidades nem obras do acaso, e sim cumprimento de uma lei que a grande maioria teima em não acreditar!
A LEI DA RECIPROCIDADE!
Roberto Pimenta.

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

O FILME DA VIDA.
(Um peregrino).

A quantos filmes você já assistiu?
A quantos filmes ainda assistirá?
Esta vida terrena é marcada por chegadas e partidas. Nós escolhemos no plano espiritual o dia em que chegaremos a este mundo, e é possível também saber o dia em que seremos chamados a deixar tudo o mais para trás e partir, a embarcar para a Grande Viagem.
Algumas tradições religiosas ensinam que, no momento da morte, a alma recém-liberta da matéria recorda cada instante da vida terrena que acabou de deixar para trás.
Ela assiste ao Filme de toda sua vida.
E então se depara frente a frente com os registros que mostram tanto as virtudes, quanto as falhas. A nossa consciência a nos julgar se soubemos fazer bom uso das nossas horas na matéria grosseira desta Terra...
Muitas tradições definem o próximo mundo como “O mundo da Verdade “, porque lá reconhecemos claramente o valor das ações que praticamos...
O “Filme da Vida” não tem pré-estréia, e uma vez concluído não haverá mesa de adição, não admitindo cortes, nem modificações.
Existe uma tradição judaica que vai mais além, e menciona um segundo filme. Um filme que mostra como a vida da pessoa poderia ter sido se as escolhas certas tivessem sido feitas, as oportunidades, aproveitadas, o potencial, utilizado.
Nesse segundo filme. A dor do potencial desperdiçado seria mais difícil de suportar... Todas as boas ações por praticar, os frutos e as flores que jamais brotaram porque falhamos em aproveitar as oportunidades. E agora no presente!

No Juízo Final de Deus que estamos vivenciando no dia a dia, e no qual a grande imensa maioria dormita sem reconhecer. Se não nos modificarmos, nos enquadrado dentro das verdadeiras e únicas Leis de Deus, estaremos irremediavelmente, e definitivamente perdidos... Para sempre.
Pois no momento menos esperado, com alegria ou tristeza, veremos refletidos no Espelho da Justiça de Deus, todos os episódios da nossa vida... A cada novo dia, a cada momento, tomamos novas resoluções, e assim fazemos as escolhas e nos deparamos também com oportunidades.
Somos nós roteiristas, diretores e atores do filme que está sendo rodado, filme este que, mais dia menos dia, seremos chamados a assistir.
A nós, e a mais ninguém, compete decidir as ações que praticamos, e o rumo que damos à nossa vida.
Podemos sim:
- ser solidários, ou indiferentes;
- ser generosos, ou ser mesquinhos;
- purificar o nosso coração, ou corrompê-lo...
A cada escolha, filmamos uma cena do filme da nossa vida... Devemos, entretanto, sempre cultivar o hábito de dedicar parte do nosso tempo para refletir sobre o propósito de nossa existência aqui nesta Terra.
A vida não é só trabalho, lazer e descanso.
Não viemos a este mundo a passeio.
Viemos sim para novos aprendizados e remissões dos erros e equívocos passados através das vivências. Pois esta vida terrena representa para todos os estágios probatórios rumo a Eternidade ou a morte espiritual. Vivemos num tempo em que se faz necessário todo sacrifício, em prol, de nossa evolução espiritual, e também no auxílio ao próximo necessitado, auxiliando-o através de bons exemplos e, da misericórdia.
Devemos assumir conscientemente a nossa parcela de bondade e de misericórdia, de esforços em prol de um mundo mais justo, igualitário e fraterno, ou iremos todos afundar nas trevas. Nós a nossa sociedade, a humanidade toda... Devemos manter amplo o nosso campo de visão e atuação, num mundo onde, atualmente tantos se contentam em fechar-se em si, cuidando unicamente de seus pequenos interesses pessoais.
Nós, os abençoados pelo destino, que temos garantidas as nossas três refeições ao dia, que tivemos acesso à educação, e que desfrutamos de tempo e condições para acessar a internet. Somos minoria, uma parcela diminuta da sociedade. A maior parte da humanidade apenas sobrevive, amparando a fragilidade da vida um dia após o outro...
São tantos os que em silêncio esperam por um punhado de compreensão e auxílio, por uma mão cheia de Amor, que possa vir minorar seus sofrimentos. O que será que uma pobre criança de tanto destituída responderá no dia em que lhe for dirigida a seguinte pergunta: “Acaso encontraste, neste vasto mundo, alguém disposto a tentar amenizar a tua dor e teu sofrimento?”
Permanecerá ela em silêncio, ou pronunciará alguma palavra? A nós, você e eu, compete decidir qual será a resposta!
Não deixe para amanhã. Não há tempo. Amanhã pode ser muito tarde... Onde está o Amor Auxiliador? Aquele!... Ensinado por Jesus! Onde ele está?
Os seres humanos embora muitos ainda não saibam, é um fruto de um Longo processo evolutivo: Com sua intuição, mente racional, e seu coração capaz de sentir misericórdia, situa-se a caminho do ápice em sua evolução espiritual.
Os desafios que encontramos à nosso frente destinado a conduzir sempre a uma evolução espiritual crescente e, à plenitude da nossa condição humana, exigirão constantes empenhos à altura... Quem são os heróis que se empenharão por manter acessa a chama da solidariedade, do Amor e da esperança, em meio às catástrofes de desamor, do medo e da indiferença presentes nos dias de hoje?
Dê ouvidos às canções do espírito, às melodias d’alma, e serão elas o teu passaporte para que possas entrar em tua verdadeira Pátria espiritual. O Paraíso dos espíritos humanos. O qual se encontra nos degraus do trono de Deus!

Roberto Pimenta.

domingo, 20 de novembro de 2016

A QUEM PRECISO PERDOAR?



A QUEM PRECISO PERDOAR?

Viver uma vida sem saber perdoar é como manter o lixo espalhado dentro de sua própria casa, mantendo as portas e janelas fechadas.

Viver uma vida sem saber perdoar é como deixar o freio de mão acionado quando se está dirigindo um veículo em uma subida. É um verdadeiro atraso de vida! Faz com que se perca o ritmo e a energia, nos deixando sempre cansados, frustrados e descrentes. Ficar sem perdoar alguém que eventualmente tenha cometido um erro para conosco é um dos luxos mais caros a que alguém pode ter.

Conservar um rancor, uma raiva, ou um ódio profundamente assentado em sua vida corrói a paz interior como um câncer maligno, destruindo silenciosamente seus órgãos vitais. De fato, existem poucas coisas tão patéticas de se observar quanto uma pessoa que nutre tais sentimentos negativos por longos anos.

Se desejar fazer uma longa e rápida viagem, leve apenas aquilo o que é útil para a viagem.

Assim, acontece também, nessa curta viagem de aprendizado da vida em corpo físico de matéria grosseira. Procure se desfazer das bagagens de todos os sentimentos negativos que somente atrapalham a nossa vida prejudicando o nosso progresso espiritual, portanto, evite tais sentimentos como; inveja, ciúmes, desconfianças, falta de perdão, sentimento de vinganças e medos.




Jamais rejeite a oportunidade de pedi um perdão, ou a de poder perdoar.

Um ser humano de espírito embotado e fraco ainda não sabe perdoar, porque o perdão é uma característica dos espíritos despertos e fortes.

 "Somente uma pessoa consciente e praticante das leis de Deus sabe compreender e perdoar, uma pessoa que ignora essas leis não compreende, e por isso não sabe perdoar; não é de sua natureza, pois se encontra ainda indolente espiritualmente, dormitando na vida, cega e surda para as coisas espirituais”.

Quando se vive uma vida sem saber perdoar, cedo ou tarde vai descobrir através de decepções, dores e sofrimentos que o ódio e a vingança são frustrantes.

Ela até parece doce, mas na realidade é muito amarga. Em qualquer situação não importa qual ela seja, sempre sai muito mais caro punir um mal do que suportá-lo com humildade e compreensão. Nos casos de vingança nunca se pode ganhar, quando se está procurando ficar quites dessa forma.

Seja sempre você o primeiro a perdoar. O perdão é a sua necessidade mais profunda e a sua mais elevada realização. Sem o perdão a vida é dirigida por um ciclo sem fim de ressentimentos e de retaliações.
Que desperdício de energia material e espiritual!

"Aquele que ainda não experimentou perdoar jamais provou um dos maiores e mais sublimes prazeres da vida", O perdão é a chave para abrir o portal que nos leva aos degraus do trono de Deus! A Luz! Pode libertá-lo, iluminando seu caminhar nas estradas da vida, e garantir a manutenção da sua liberdade e de seu progresso espiritual.

Um dos segredos de uma vida longa, feliz, repleta de felicidades e, sobretudo frutífera, é saber perdoar os semelhantes. Perdoar àqueles que o ofenderam é o caminho para a paz interior e a manutenção da alegria de viver.
Quando você fica muito aborrecido, acaba perdendo o equilíbrio; quando pára de nutrir um ressentimento, ele morre. O perdão é algo engraçado, aquece o coração, esfria a chateação, desperta a compreensão e dá uma maior motivação para a vida e para Deus.

É muito melhor perdoar e esquecer-se do que odiar e lembrar. Não existe vingança tão completa quanto o perdão e os esquecimentos de ofensas.

Quem odeia não pode vencer os seus pequenos erros, a não ser que se modifique, pois somente desse modo é possível encontrar a paz interior.

Você quer liberar o passado e reivindicar um futuro feliz? "O perdão não muda o passado, mas alarga e ilumina o futuro”. Você pode estar errado, ainda que tenha motivos para tanto, quando deixa de perdoar alguém.


Não destrua pontes. Poderá se surpreender quantas vezes terá que passar sobre o mesmo rio caudaloso. A falta de perdão é inútil, mas o perdão possibilita um futuro alegre e feliz. Você poderá "começar o dia com o pé direito" se fizer esta pergunta a si mesmo todos os dias:

"A QUEM PRECISO PERDOAR HOJE?"

Roberto Pimenta.

sábado, 19 de novembro de 2016



“OS ENTEAIS”... AINDA É TEMPO DE APRENDER!

 Para aquelas pessoas que ainda querem aprender, e não tem preguiça de ler!

 ERA UM VEZ...

 Em um lindo sítio, muito bem cuidado com lindos jardins e também todo bosquejado, encontrava-se trabalhando, um jovem casal, que alegremente atuavam no melhoramento de um dos canteiros do imenso jardim.
 Felizes, riam e conversavam enquanto cavavam e afofavam a terra para um novo plantio.

 Estavam tão compenetrados em seus afazeres de jardinagem, que nem perceberam a aproximação de um senhor hóspede dos proprietários que se aproximava. A jovem, agitada, mais minuciosa em seu trabalho, arrancava os matinhos que crescendo afogavam as lindas roseiras e demais plantinhas e, ao mesmo tempo murmurava baixinho; Essa não! Vocês vão parar naquele monte para serem queimados e suas cinzas serão postas no pomar... Ah!... E aquele outro monte deverá ficar apodrecendo formando húmus, e assim misturados a terra teremos novamente lindas plantas no jardim... Isto é... Se os GNOMOS nos ajudarem a fortificar e preparar esta terra para nela novamente podermos semear e plantar. E dirigindo-se ao companheiro, disse, você sabe, não é Pedro, sem à ajuda e o trabalho dos amigos “ENTEAIS” nada conseguiremos!

 -- Quem não sabe disso! Respondeu Pedro! Se os seres da natureza, não existissem não haveria a natureza e, tudo que há nela! E é claro não teríamos as árvores, os frutos, plantas, flores, água, o ar e tantas outras coisas.

 Psiu... Psiu... O jovem casal escutará esse estranho som, e logo perceberam de onde vinha.

 Depararam então com a figura de um homem de meia idade que se aproximava.
 -- Quem é o senhor, nunca o vimos por aqui? Perguntou o jovem.
 - Perdoe-me se os assustei, meu nome é Paulo e estou passando o fim de semana aqui neste belo sítio de meu amigo, e passeando, entrei nesse lindo jardim para apreciar as belas flores, o lindo gramado, ver de perto e ouvir o cantar dos muitos pássaros que aqui vivem. Assim, deparei com vocês tão animados trabalhando e conversando... Parei para melhor observá-los e não pude deixar de ouvir em parte a conversa. Apenas não entendi nada...
 Seres da natureza?... Enteais?... O que é isso?

 Como? Perguntou a jovem de nome Rosa.
 O senhor nunca ouviu falar sobre a existência dos seres da natureza, os enteais?
 - Nunca! E para ser sincero, nem sei o que é isso!
 Um tanto encabulada Rosa perguntou... O senhor acredita em Deus?
 - Claro que acredito! Pois sem Ele nada existiria! Foi à resposta pronta e imediata do Sr. Paulo.
 Pois bem! O senhor acha então que o nosso Criador, que se encontra fora de sua imensa Criação, que é onde estamos, e de lá, em distâncias longínquas, bem acima do Divinal onde Ele está, poderia cuidar como mágica, ou pessoalmente de tudo detalhadamente aqui nessa pequenina e tão distante Terra?
 - Depois de refletir por alguns estantes, o Sr. Paulo respondeu...
 NÃO!

 Por isso Ele... Respondeu à jovem... Possui incontáveis auxiliadores, fiéis e incansáveis em seu atuar, e entre eles os seres da natureza... Os Enteais, que também zelam, conservam e protegem tudo que se relaciona com a Natureza. Esses auxiliadores enteais já eram conhecidos desde épocas remotas. E em tempos passados, em todos os Continentes eram conhecidos com seres enteálico ou seres da natureza.

 Sr Paulo, para que saiba, existem enteais de vários tamanhos e espécies; Pequenos, pequeninos, médios, grandes e até gigantes.
 Eles estão constantemente atuando na conservação dos elementos. Na Terra, por exemplo; Cuidam da conservação das pedras, da água, do ar, do fogo, outras espécies cuidam ainda das árvores, plantas, arbustos, das gramas e capins, das flores dos frutos e até de nossas crianças.
 Cada espécie de enteais tem sua determinada incumbência de atuação nos planetas Terra de nosso Universo.

 Os GNOMOS, por exemplo, cuidam da conservação da terra, das pedras, inclusive das pedras preciosas e metais. São eles de diferentes espécies e tamanhos.

 Os NOKS são entes aquáticos masculinos, responsáveis pela condução, conservação e a limpeza das águas existentes em fontes, riachos, rios e lagos, inclusive às águas subterrâneas.
 Os corpos desses enteais são constituídos na parte superior, igual à de um ser humano, e da cintura para baixo, tem o formato de peixe, tendo ainda como característica, o corpo coberto de escamas com várias barbatanas parecidas com as dos peixes.

 As ONDINAS, NINFAS ou SEREIAS são entes femininos aquáticos. Seus corpos são constituídos de metade peixe e metade ser humano, sendo que a parte superior tem forma humana, às vezes coberta por uma rede de malhas largas, e a parte inferior da cintura para baixo, tem o formato do peixe.
 Tanto a parte superior do corpo, como as fisionomias, apresentam extraordinária beleza. Seus olhos e cabelos têm um vislumbre avermelhado com tonalidades de cores que não conhecemos na Terra, seu canto sem palavras supera tudo que a criatura humana conhece nesse sentido. É a expressão de alegria de viver, um agradecimento ao Criador.
 Tais entes têm como responsabilidade cuidar e amparar os peixes e os demais seres existentes nas águas.

 As FADAS e FADINHAS são entes femininos de diversos tamanhos e espécie, que têm como responsabilidade cuidar, de alguns tipos de plantas, folhas, flores de jardins, de frutos e de rosas.
 Seu tamanho é variável, dependendo da espécie de flores. Contudo as fadinhas raramente ultrapassam 15 cm. De suas cabecinhas, caem cabelos claros e encaracolados pelas costas. Seus pezinhos descalços têm simetria perfeita como perfeito é todo o seu corpo. Os vestidos são delicados, esvoaçantes, transparentes e de uma textura finíssima. Suas cores se harmonizam perfeitamente com as das flores que cuidam. O formato de suas asas é variável e algumas tem o feitio das asas das libélulas, todas são, no entanto muito delicadas e transparentes.

 Os ELFOS são seres masculinos, que cuidam do desenvolvimento e conservação das árvores, vivificando-as. Tais entes têm como morada as árvores mais frondosas e belas, existentes em florestas, bosques e parques, assim como também cada elfo tem como incumbência cuidar de até oito árvores da mesma espécie.
 Os povos antigos, incluindo os Incas, Tupanos e Guaranis, assim como posteriormente outras tribos no Brasil, antes de cortar uma árvore sempre pediam permissão aos elfos e jamais cortavam árvores Mãe ou árvores Pai, como eram denominadas por eles as árvores onde eram moradas dos elfos.

 Sabe Sr. Paulo, ainda existem tantos outros entes que o Senhor nem faz idéia. Muitos deles, como já disse, eram conhecidos dos povos antigos. Na Grécia antiga, por exemplo, eram tidos como deuses. Seus nomes eram conhecidos como Zeus, Hera, Apolo, Baldur, Demeter, etc. Mas, infelizmente todos os enteais foram transformados hoje em dia apenas em lendas ou mitologia, embora continuem sempre presentes em suas atividades.
 Ignorados hoje pela humanidade “intelectiva” os enteais continuam sendo independente de acreditarem ou não, os verdadeiros construtores e conservadores da natureza, atuando conforme as determinações do Onipotente Criador!

 - E onde estão esses tais enteais que eu nunca os vi? Perguntou o Sr. Paulo um tanto perplexo.

 Eles estão por toda parte! Nos mesmos lugares de sempre cumprindo as sábias leis de Deus! Nós também não podemos vê-los nem tocá-los. No entanto sabemos e sentimos que existem. Tudo demonstra a presença e atividades deles.
 Veja a terra. Como já disse ela é cuidada e conservada por uma espécie de GNOMO ou “anãozinho da terra”. São eles, seres pequeninos e muito engraçadinhos. Diferentes dos seres humanos... Eles estão sempre alegres e felizes.
 Esses entes, os GNOMOS, são totalmente diferentes do que mostram, dizem e escrevem algumas pessoas. Eles não possuem aqueles horríveis narigões, nem tem barba e muito menos usam cachimbo.
 Seus rostinhos são redondos, como também seus olhinhos alegres, sua pele é lisinhas e como já disse não possuem bigode ou barba! Aqueles anões feitos de gesso ou outros materiais, que são vistos em parques e jardins e também aqueles em histórias em quadrinhos são apenas, creio eu, produzidos por fantasias e imaginações dos seres humanos.
 O mesmo acontece com os elfos e outros entes retratados.

 - Puxa!... Exclamou o senhor Paulo. Então os seres da natureza que vocês acabam de falar são aquelas figuras das nossas conhecidas lendas... No entanto... Eles existem mesmo e são reais!

 Oh! Se existem! Respondeu o casal. Tudo demonstra e indica aos seres humanos a presença e atividade constante deles! Existem até algumas poucas pessoas, como é o caso de minha mãe para a qual eles se apresentam algumas vezes auxiliando e advertindo.

 Como ela sempre nos diz as pessoas não acreditam mais nos seres da natureza porque perderam a capacidade de enxergar a matéria mais fina, isso principalmente devido aos hábitos e pendores errados... E ainda o que é pior, com seus pensamentos, palavras e ações em total desacordo com as leis de Deus, formou-se uma parede impenetrável na alma, que impede qualquer auxílio espiritual como também a de uma visão fina material e, dessa forma com isso, determinaram entre outras coisas, também, o afastamento dos enteais que não mais podem ser vistos.
 A mentira que desde milênio vem reinando, foi uma das principais causadoras da grande separação entre os entes da natureza e os seres humanos transformando-se em um grave e grande erro para toda humanidade que hoje se encontra desamparada de auxílios.

 Sr. Paulo, o senhor consegue ver e pegar o ar com as mãos?
 - Claro que não, ninguém consegue isso!

 Pois bem, o senhor não consegue pegar nem enxergar o ar, mas nem por isso ele deixa de existir. O senhor está ciente da existência dele, e dele precisa para poder viver na Terra, não é verdade?

 O mesmo se dá com os enteais, nós dependemos e precisamos deles para poder existir e viver na Terra, pois tudo nos é fornecido através da natureza pela atuação deles... Tudo... Tudo mesmo!
 É só o senhor observar e refletir!

 - Sim... Começo a entender... E como devo fazer para reconquistar esses maravilhosos e invisíveis seres?
 É muito simples senhor Paulo, basta passar a defender e proteger todos os animais, árvores, plantas, flores, lagos e rios e não desperdiçar água. Enfim, Cuidar e proteger a fauna e a flora, tornando-se assim um defensor e protetor da natureza, com isso os entes da natureza os enteais ficarão novamente seus amigos e o senhor deles.

 Sabe Sr. Paulo, minha mãe nos disse que os seres humanos desde vidas passadas foram ficando maus ambiciosos destruindo as florestas, rios, poluindo as águas, o ar e ainda, prendendo, maltratando e matando os indefesos animais. Com esses procedimentos errados, observados pelos enteais, fizeram com que horrorizados eles se afastassem de nós os seres humanos.

 Os entes da natureza têm verdadeiro horror, e não entendem porque as seres humanos fumam e bebem prejudicando assim o seu próprio ambiente, e que é ainda pior... Os seus corpos.

 Existem pessoas que jogam indiscriminadamente em qualquer lugar papéis, latas, vidros, toda espécie de lixo nos lugares onde ficam ou passam, nos jardins, parques, rios, lagos, praias, ruas e até em suas próprias casas, tornando tudo sujo e feio.

 Isso ainda sem contar com as formas horríveis de pensamentos gerados, e que são facilmente vistos pelos enteais, afugentando-os e impedindo também que quaisquer outros auxílios possam se aproximar.
 Esses procedimentos errados, contrários às leis de Deus, contribuíram e contribuem para o afastamento cada vez maior desses prestimosos entes de nós os seres humanos.

 - Paulo embevecido, escutara tudo o que o jovem casal acabara de lhe revelar. Tão simples, aparentando pouca cultura e, no entanto, possuindo tal saber!

 - Muito obrigado, meus amigos! Voltarei num outro dia para aprender mais coisas com vocês!

 Sabe... AINDA É TEMPO DE APRENDER!

 Despediu-se emocionado do jovem casal e recomeçou pensativo e compenetrado sua caminhada pelos jardins.

 O JOVEM CASAL, PORÉM, VOLTARAM ATIVOS PARA O TRABALHO INTERROMPIDO, E, NUM ATUAR ALEGRE E FELIZ NEM PERCEBERAM ALGUNS PEQUENOS ANÕEZINHOS QUE SALTITANDO EM ALEGRIA OS AUXILIAVAM EM SEUS TRABALHOS.

 Roberto Pimenta.

terça-feira, 8 de novembro de 2016

A flor e a borboleta.



A flor e a Borboleta!

Certa vez, um homem pediu a Deus 
uma flor... e uma borboleta. 
Mas Deus lhe deu um cacto... e uma lagarta. 
O homem ficou triste pois não entendeu 
o porque do seu pedido vir errado.

Daí pensou : Também, com tanta gente para atender... 
E resolveu não questionar. 
Passado algum tempo, o homem foi verificar o pedido 
que deixara esquecido. 
Para sua surpresa, do espinhoso e feio cacto havia 
nascido a mais bela das flores. 
E a horrível lagarta transformara-se 
em uma belíssima borboleta
Deus sempre age certo. 
O Seu caminho é o melhor, 
mesmo que aos nossos olhos 
pareça estar dando tudo errado. 

Se você pediu a Deus uma coisa 
e recebeu outra, confie. 
Tenha a certeza de que Ele sempre 
dá o que você precisa, no momento certo. 
Nem sempre o que você deseja... 
é o que você precisa. 

Como Ele nunca erra na entrega de seus pedidos, 
siga em frente sem murmurar ou duvidar. 
O espinho de hoje... será a flor de amanhã!

_________________________ Fênix Faustine

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Agradecimento


Agradecimento

“Obrigado! Mil vezes obrigado!” Estas são palavras, que cada ser humano certamente já pôde ouvir muitas vezes. Elas são pronunciadas com tão diversas entonações, que não podem ser associadas simplesmente a uma única determinada classe, como, na verdade, o sentido das palavras o condiciona.
Justamente aqui o sentido das palavras somente interessa em segundo ou até em terceiro lugar. É muito mais o tom, o timbre, que empresta valor às palavras ou que mostra seu desvalor.
Em muitos casos, até na maioria deles, são apenas uma expressão de hábito superficial nas formas triviais da cortesia social. É, então, o mesmo como se nem tivessem sido pronunciadas, permanecem modos de falar vazios, que para todos, aos quais são dirigidas, constituem mais ofensas do que reconhecimentos. Só algumas vezes, mas isso mui raramente, pode se ouvir nelas uma vibração, que testemunha uma intuição da alma.
Não é preciso uma audição excepcional, para então reconhecer qual a intenção do ser humano, que pronuncia estas palavras. Nem sempre há algo de bom nisso; pois as vibrações das almas são, nas mesmas palavras, muito diversas.
Nisso pode se mostrar o descontentamento ou a decepção, sim, até inveja e ódio, mentira e algum malquerer. De todas as maneiras, essas bonitas palavras de verdadeiro agradecimento são freqüentemente utilizadas de modo abusivo, para encobrir com isso cuidadosamente outra coisa, quando não são totalmente vazias e são pronunciadas somente ainda para serem ditas de acordo com o uso e costume, ou por hábito.
Em geral, é a expressão das pessoas habituadas a receber, que sempre têm essas palavras na boca e mantêm-nas sempre prontas para tudo, irrefletidamente, semelhante à tagarelice das intermináveis séries de muitas fórmulas de orações, que são encontradas freqüentemente, as quais, no entanto, em seu recitar monótono, desprovido de intuição, são somente uma afronta à santidade e grandeza de Deus!
Iguais a flores maravilhosas em solo árido, porém, brilham na Criação de maneira notável aqueles casos, onde as palavras são usadas efetivamente segundo aquele sentido, que procuram exprimir, portanto, onde a alma vibra no teor da palavra, onde as palavras formadas permanecem realmente a expressão de puras vibrações da alma, como sempre deve ser, quando um ser humano forma palavras!
Se uma vez refletirdes bem, tudo quanto é falado sem intuição ou deve permanecer mero tagarelar vazio, com o que o ser humano desperdiça o tempo, que devia valorizar de maneira diferente, ou só pode conter falso querer, quando as palavras simulam algo a seus semelhantes, que a pessoa, que fala, não sente. Coisa sadia, construtiva, nunca pode surgir disso. Isso impedem as leis da Criação.
Não é diferente, mesmo que seja bastante triste e mostre nitidamente todo o lodaçal, que os seres humanos com seu múltiplo falatório amontoam na região da fina matéria grosseira, que age retroativamente sobre a existência terrena, e que cada alma humana tem de atravessar primeiro, antes de poder ingressar nas regiões mais leves.
Nunca vos esqueçais de que cada uma de vossas palavras faz surgir uma forma, que mostra claramente a contradição de vosso intuir com as palavras, não importa se vós o quereis ou não. Nada podeis mudar nisso. Refleti sobre isso em tudo quanto falardes. Mesmo que, para vossa felicidade, sejam apenas configurações mais leves, que logo evaporam, ainda assim sempre existe para vós o perigo de que as configurações recebam repentinamente afluências de um lado completamente estranho, que as fortalece e comprime na mesma espécie, e as deixa chegar assim a um atuar, que tem de tornar-se maldição para vós.
Por esse motivo, procurai chegar ainda ao ponto, de falar apenas aquilo, em que vibra vossa alma.
Julgais que isso nem seria possível na Terra, porque senão, em relação ao atual hábito, poderíeis ter muito pouco a vos dizer e a vida, por isso, ameaçaria tornar-se monótona e tediosa, principalmente nas horas de convívio social. Há provavelmente muitas pessoas, que pensam assim e que disso sentem medo.
Contudo, quando o ser humano tiver chegado a tal ponto com seu pensar, verá também quanto de seu tempo terreno de até então teve que ficar completamente sem conteúdo, sem valor e, com isso, sem finalidade. Então não lamentará mais a perda de tal falta de conteúdo de muitas horas e, bem pelo contrário, temerá isso no futuro.
O ser humano, que precisa procurar encher o seu tempo com palavras ocas, somente para se relacionar socialmente com seus próximos, é, ele próprio, tão vazio quanto o seu ambiente. Mas isso ele não admitirá a si mesmo. Consolar-se-á com o fato, que não pode falar sempre apenas coisas sérias, que com isso se tornará tedioso aos outros, em suma, que só é culpa dos outros, se não fala daquilo, que talvez ainda o sensibilize.
Mas com isso se ilude a si mesmo. Pois se os seus próximos forem, de fato, como ele julga, então isso é uma prova de que ele próprio também não tem algo diferente a oferecer, visto que somente a espécie igual, na atração, forma o seu ambiente, com o qual ele se relaciona. Ou seu ambiente o atraiu devido à espécie igual. As duas hipóteses vêm a dar no mesmo. O ditado popular já está certo nisso, quando afirma: “Dize-me, com quem andas, que eu te direi quem és!”
Seres humanos vazios, que não almejam conseguir verdadeiro conteúdo para suas vidas, fugirão daquelas pessoas, que trazem em si valores espirituais.
Valores espirituais ninguém pode esconder; pois o espírito impele naturalmente para a atividade na lei da Criação do movimento, desde que não esteja enterrado no ser humano, mas, sim, realmente ainda vivo. Procura externar-se, de maneira irresistível, e uma tal pessoa encontrará também outras, às quais ela, na compensação por meio de sua atividade espiritual, possa dar alguma coisa, a fim de que também ela possa, por sua vez, receber delas, seja apenas através de um novo estímulo ou através de perguntas sérias.
É inteiramente impossível que, nisso, o tédio ainda possa encontrar um lugar! Pelo contrário, os dias são, então, demasiadamente curtos, o tempo passa ainda mais depressa, e não é suficiente para preenchê-lo com tudo aquilo, que um espírito tem para dar, quando realmente se movimenta!
Ide até vossos semelhantes, escutai lá o que, dentre as muitas palavras que falam, tem conteúdo digno de ser citado, reconhecereis depressa e sem esforço como está morta espiritualmente a humanidade de hoje, a humanidade, que, no entanto, deveria agir espiritualmente, isto é, de maneira substanciosa, construtiva em cada palavra que profere, porque ela é do espírito! Vós próprios roubastes de vossas palavras toda a sublime força, que elas deviam conter na lei da Criação, devido à vossa aplicação errada da última expressão de vosso pensar. A fala deve ser para os seres humanos poder e espada, para favorecer e proteger a harmonia, mas não para espalhar sofrimento e discórdia.
Quem fala impelido pelo espírito, esse não pode formar muitas palavras, nele, porém, também cada palavra tornar-se-á ação, porque ele vibra em sua palavra, e esse vibrar traz realização na lei da reciprocidade, que se cumpre na lei de atração das espécies iguais.
Por isso, o ser humano também nunca deve pronunciar de modo superficial palavras de agradecimento; pois não constituem um agradecimento, se não possuírem conteúdo anímico!
Não soa, pois, como um cântico jubiloso, quando da boca de uma pessoa, em ditosa intuição, formam-se as singelas palavras: Obrigado! Mil vezes obrigado!
E é mais, na realidade muito mais; pois tal agradecimento da alma comovida é simultaneamente uma oração! Um agradecimento a Deus!
Em todos esses casos, as intuições das palavras elevam-se imprescindivelmente para o alto e, como efeito recíproco, desce então a bênção sobre este ser humano ou aqueles, que provocaram tais intuições, portanto, para aquele lugar, ao qual são destinadas as palavras de verdadeiro agradecimento, ao qual foram dirigidas.
Nisso repousa a justa compensação, que se cumpre com a bênção, a qual também se forma e tem que se tornar terrenalmente visível.
Mas... a bênção não consegue florescer em toda parte de maneira visível; pois o processo condiciona uma coisa: seja lá o que tenha feito aquele, a quem são dedicadas as palavras de tal verdadeiro agradecimento, ele deve tê-lo feito com amor e com a intenção de proporcionar alegria ao outro! Quer tenha sido um presente ou qualquer ação, ou também apenas um conselho realmente bem-intencionado através de uma boa palavra.
Se essa condição prévia não for assegurada pelo doador, então a bênção da reciprocidade, que desce devido ao agradecimento, que havia se elevado, não encontra nenhum solo, em que pudesse ancorar-se, e assim, em todos esses casos, a justa bênção, apesar de tudo, terá de faltar, porque aquele que deveria recebê-la não está apto para a recepção ou para o acolhimento!
Encontra-se nisso uma justiça, que o ser humano terreno não conhece, que somente as leis da Criação, atuantes desse modo vivo e espontâneo trazem em si, as quais são intorcíveis e ininfluenciáveis.
Assim, por exemplo, uma pessoa, que faz alguma coisa com premeditação, a fim de obter glória ou então uma boa reputação, jamais poderia receber a verdadeira bênção de suas boas ações, por não trazer em si o solo para a recepção da mesma, condicionado pela lei. Pode, no máximo, receber uma vantagem terrena efêmera, morta e por isso apenas passageira, mas nunca uma verdadeira recompensa de Deus, que só pode receber aquela pessoa, que vive e age segundo o sentido da vontade divina na Criação.
Mesmo se um ser humano doasse milhões para os pobres ou se, conforme também sucede com freqüência, ofertasse-os para as ciências, e ele, nisso, não tiver o verdadeiro amor como mola propulsora, o desejo da alma em auxiliar, então, também não lhe virá nenhuma recompensa de Deus, porque não lhe pode ser dada, uma vez que tal ser humano não é capaz de recebê-la, de acolhê-la!
A bênção já se encontra sobre ele, inteiramente de acordo com a lei, como conseqüência de legítimos agradecimentos provindos de círculos de beneficiados, desceu sobre ele, entretanto, um tal ser humano, por sua própria culpa, não é capaz de participar dela, porque não oferece em si o solo para a recepção.
Em um agradecimento legítimo, o resgate chega em todos os casos. O grau do efeito, porém, orienta-se, por sua vez, na lei, de acordo com a espécie da disposição da alma daquele, para o qual a bênção veio na reciprocidade.
Aquele que deveria receber é, portanto, ele mesmo culpado, se tal bênção não se pode formar para ele, porque não possui em si também a capacidade de poder recebê-la, segundo as regras da lei primordial da Criação, porque lhe falta o verdadeiro calor anímico para tanto.
O abuso de belas palavras de agradecimento, porém, não é cometido somente por um dos lados, não apenas pelos que recebem, mas também pelos doadores o conceito de agradecimento é desviado e deformado por completo.
Não são poucos entre os seres humanos, que aparentemente fazem muita coisa boa e prestam ajuda, somente para colher para si o agradecimento.
Neles há cálculo frio ao doar. Age somente a esperteza do intelecto. Entre eles também há alguns, que em dado momento oferecem auxílio talvez por sentimento, mais tarde, porém, procuram relembrar constantemente essa ação ao destinatário de outrora e esperam dele agradecimento por toda a vida!
Criaturas humanas de tal espécie são ainda piores do que os mais perniciosos usurários. Não têm receio de esperar escravização vital daqueles, que alguma vez receberam uma ajuda deles.
Com isso não só destroem o valor da ajuda de outrora perante si e para si mesmos, mas, sim, algemam-se e sobrecarregam-se com imensa culpa. São criaturas desprezíveis, indignas de respirar sequer uma hora na Criação, de usufruir suas graças, que o Criador lhes concede de novo com cada momento. São os mais infiéis dos servos, que têm de ser rejeitados por culpa própria.
Exatamente esses, porém, terrenalmente exigem moral e são também apoiados por moralistas desta Terra, que sempre procuram fomentar com palavras altissonantes as mesmas opiniões erradas sobre o dever da gratidão e com isso cultivam algo, que segundo as leis primordiais da Criação pertence à maior imoralidade, e que também na Terra, daqui por diante, deve ser eliminado como tal.
Então a autêntica disposição de auxiliar terá se instalado nas almas para as reais aflições da alma e também terrenas. Da mesma forma, também a verdadeira intuição de gratidão encontrar-se-á nas palavras de agradecimento e, com isso, oferecerá o equilíbrio para a harmonia na Criação, desejada por Deus, na qual deve ficar excluída qualquer unilateralidade, como sendo estorvadora e desorientadora, portanto, prejudicialmente inibidora.
Muitos louvam agora a gratidão como uma virtude, outros, como um dever de honra! Unilateralmente e na incompreensão são manifestadas e levianamente espalhadas opiniões, as quais já foram capazes de trazer pesados sofrimentos a muitos seres humanos.
Por isso, o ser humano deve conscientizar-se agora do que é realmente a gratidão, o que ela provoca e como age.
Então muitas coisas irão modificar-se nisso, e cairão todos os grilhões escravizadores, que surgiram por opiniões erradas sobre a gratidão. A humanidade finalmente será libertada disso. Não imaginais quanta dor, devido a essa mutilação e aos conceitos errados de pura gratidão, que a ela foram impostos, estendeu-se sobre esta humanidade terrena, qual uma mortalha para dignidade humana e para nobre, jubilosa vontade de ajudar! Incontáveis famílias estão particularmente contaminadas com isso e fornecem vítimas acusadoras, desde milênios.
Afastai para longe essa falsa ilusão, que procura arrastar cada nobre ação, que é natural à dignidade humana, profundamente para a imundície, de maneira consciente, voluntária!
A gratidão não é uma virtude! Não deve e não quer ser contada entre as virtudes. Pois toda virtude é de Deus, e por isso ilimitada.
Tampouco a verdadeira gratidão deve ser classificada como um dever! Pois então não consegue desenvolver em si aquela vida, aquele calor de que necessita para receber, no efeito recíproco, a bênção de Deus advinda da Criação!
A gratidão está estreitamente ligada à alegria! Ela própria é uma expressão da mais pura alegria. Onde, portanto, não há também alegria como base, onde o impulso alegre não é a causa para o agradecimento, lá a expressão gratidão é falsamente empregada, lá se abusa dela!
Em tais casos ela também nunca será capaz de desencadear aquelas alavancas, que desencadeiam a verdadeira gratidão de maneira espontânea segundo as leis desta Criação, de acordo com a vontade de Deus. A bênção, então, deixará de vir. Em seu lugar tem que ocorrer confusão.
Tal abuso, porém, é encontrado em quase toda parte, onde os seres humanos hoje falam de gratidão, de agradecimento.
O agradecimento realmente intuído é um valor de compensação desejado por Deus, que proporciona àquele, a quem cabe o agradecimento, o equivalente na lei da compensação necessária nesta Criação, que só pode ser mantida e beneficiada pela harmonia, que se encontra no cumprimento de todas as leis primordiais da Criação.
Vós, seres humanos, porém, causais emaranhamento em todos os fios das leis em andamento. Devido a vossas utilizações errôneas, interpretações falsas. Por isso também vos dificultais a atingir a verdadeira felicidade, a paz. Com vossas palavras sois hipócritas na maioria dos casos. Como podeis esperar que disso floresçam a verdade e a felicidade para vós? Pois vós deveis colher sempre aquilo, que semeais.
Também tudo aquilo, que semeais com vossas palavras e pela vossa maneira de ser, da forma como empregais as palavras! Como vós próprios vos colocais em relação a essas vossas palavras.
Nada diferente pode surgir dali para vós, disso deveis recordar-vos sempre em tudo quanto falardes!
Pensai sobre isso mais uma vez em cada noite, procurai reconhecer o conteúdo das palavras que trocastes no decorrer de um dia em vossas relações com vossos semelhantes, ficareis espantados diante do vazio! Já da falta de conteúdo de muitas horas de um único dia apenas! Fazei essa tentativa, sem atenuantes para vós. Com horror tereis de ver o que disso tem que se formar também para vós na oficina da Criação, bem conhecida de vós através de minha Mensagem, com os efeitos naturais de tudo aquilo, que emana de vós no intuir, pensar, falar e no agir!
Examinai-vos com seriedade e sincero reconhecimento. Dessa hora em diante ireis modificar-vos em muitas coisas.
Não deveis, por isso, ficar calados na vida terrena, para seguir o caminho certo. Mas deveis evitar as superficialidades no falar, bem como a falta de sinceridade, que se esconde atrás da maior parte de todas as conversas desses seres humanos terrenos.
Pois assim como fazeis com as expressões de agradecimento, assim agis também com todas as vossas conversas, e, contudo, muito louvais em vós próprios aqueles momentos, como sérios e sublimes, significantes, em que vós dais, com vossas palavras, simultaneamente também vossa intuição!
Contudo, isso só acontece raramente, mas devia acontecer sempre! Tantos seres humanos consideram-se muito sagazes e sábios, até espiritualmente muito desenvolvidos, quando sabem esconder sua intuição e o seu verdadeiro querer atrás de suas palavras, jamais deixando que seus semelhantes, apesar de animadas conversas, vejam-lhes a verdadeira face.
Essa maneira é chamada de diplomática, como expressão tranqüilizadora para a mistura especial de habilidade no logro, na hipocrisia e na falsidade, na cobiça sempre espreitando, para, triunfando, obter vantagens para si a custo das fraquezas descobertas de outros.
Na lei da Criação, porém, não há nenhuma diferença, se um ser humano empreende tudo isso para si pessoalmente ou somente em benefício de um Estado. Em tais casos, agir é agir, que tem de desencadear todos os efeitos dessas leis.
Quem conhece as leis e seus efeitos não precisa ser profeta para reconhecer de modo conseqüente o fim de tudo aquilo, que o destino dos povos isolados e da humanidade terrena contém em si; pois a humanidade inteira não é capaz de deslocar ou desviar algo nisso!
Ela somente poderia, através de oportuna mudança de atuação no reconhecimento e cumprimento sincero das leis, ter tentado ainda amenizar muita coisa, a fim de, com isso, aliviar muitas aflições para si. Mas para isso agora é demasiado tarde! Pois todos os efeitos de sua atuação de até agora já estão em movimento.
Todas as dificuldades nisso, porém, servem em verdade somente para bênção. É uma graça! Traz purificação lá, onde se encontra o falso, que condiciona agora o desmoronamento como última conseqüência, seja no Estado ou na família, no próprio povo ou no relacionamento com outros, encontramo-nos no grande ajuste final de contas, que rege acima do poder de meios autoritários humanos. Nada pode excluir-se ou esconder-se disso.
Falam somente ainda as leis de Deus, que se efetivam naturalmente com exatidão e imperturbabilidade sobre-humana em tudo quanto até agora aconteceu; pois penetrou nelas uma nova força vinda da vontade de Deus, que agora faz com que elas se fechem como muros férreos em redor dos seres humanos, protegendo ou também aniquilando, conforme a maneira como os próprios seres humanos se posicionarem em relação a elas.
Elas permanecerão existindo, também no futuro, por muito tempo ainda, como muros em redor de tudo com a mesma força, a fim de que não possa ocorrer novamente tal confusão, como aconteceu até agora. Em breve os seres humanos serão forçados por meio disso a mover-se somente nas formas desejadas por Deus, para seu próprio bem, para sua salvação, enquanto ela ainda seja possível, até que então por si mesmos trilhem outra vez conscientemente os caminhos certos, que são de acordo com a vontade de Deus.
Olhai, portanto, em torno de vós, seres humanos, aprendei a vibrar em vossas palavras, para que nada percais!
Ressonâncias da Mensagem do Graal de Abdrushin
livro: Na Luz da Verdade

Pedi, então vos será dado!

                                                Pedi, então vos será dado!

O ser humano ainda permanece em dúvida sobre a forma da oração. Quer fazer o certo nesse caso e não negligenciar nada. Com honestíssima vontade cisma e não encontra nenhuma solução, que lhe dê a certeza de que nisso não esteja seguindo caminhos errados.
Mas o cismar não tem nenhum sentido, apenas mostra que ele sempre de novo procura aproximar-se de Deus através de seu intelecto, e isso nunca conseguirá; pois assim sempre ficará distante do Altíssimo.
Quem assimilou direito minha Mensagem compreende que palavras têm limites demasiadamente restritos para, em sua espécie, poderem elevar-se às alturas luminosas. Somente as intuições, que as palavras encerram, sobem mais para além dos limites das palavras formadas, de acordo com sua força, sua pureza.
As palavras servem, em parte, apenas como indicadoras de caminho, que mostram a direção, que as irradiações da intuição devem tomar. A outra parte das palavras desencadeia, na própria pessoa, a espécie das irradiações, que usa as palavras formadas como apoio e invólucro. A palavra pensada durante a prece vibra retroativamente no ser humano, quando ele a vivencia ou se esforça em torná-la viva dentro de si.
Com essa explicação já vedes surgir diante de vós duas espécies de orações. Uma espécie, que surge em vós a partir da intuição, sem reflexão, no próprio vivenciar, que é, portanto, intensa intuição de um dado momento, que ao brotar primeiro ainda se envolve em palavras, e então a outra espécie, que, raciocinando, molda antes as palavras, e, somente atuando retroativamente através das palavras, procura suscitar intuição correspondente, que, desse modo, quer preencher com intuição as palavras já formadas.
Não precisa ser dito qual espécie dessas orações pertence às mais vigorosas; pois vós próprios sabeis que o mais natural é também sempre o mais certo. Nesses casos, portanto, aquela oração, que surge do brotar de uma repentina intuição, e só então procura comprimir-se em palavras.
Suponde que inesperadamente vos atinja um pesado golpe do destino, que vos faça estremecer até o âmago mais profundo. O medo por algo amado vos constringe o coração. Em vossa aflição eleva-se então um grito de socorro em vós, com uma força, que faz estremecer todo o corpo.
Nisso vedes a força da intuição, que é capaz de subir até as alturas luminosas, se... essa intuição trouxer em si pureza repleta de humildade;pois sem esta já é interposto um bem determinado obstáculo no caminho para qualquer escalada, por mais forte e poderosa que seja. Sem humildade isso lhe é completamente impossível, ela jamais conseguiria avançar até a pureza, que rodeia em imenso arco tudo quanto é divino.
Uma intuição assim forte trará também sempre consigo apenas um balbuciar de palavras, porque a sua força nem admite que se deixe comprimir em palavras estreitas. A força flui para muito além dos limites de todas as palavras, derrubando impetuosamente todas as barreiras, que as palavras querem erigir com a atividade estreitamente limitada do cérebro terreno.
Cada um de vós já deve ter uma vez experimentado isso dessa forma em sua existência. Podeis, portanto, compreender o que quero dizer com isso. E essa é a intuição, que deveis ter durante a oração, se tendes a esperança de que ela seja capaz de subir até os páramos de Luz límpida, de onde vem toda concessão até vós.
Contudo, não somente nas aflições deveis dirigir-vos às alturas, mas também a alegria pura pode brotar com igual força em vós, a felicidade, o agradecimento! E essa espécie cheia de alegria se projeta ainda mais depressa para cima, porque permanece mais límpida. O medo turva muito facilmente vossa pureza de intuição e forma uma espécie errada. Com demasiada freqüência encontra-se ligada a isso uma reprovação silenciosa por ter que acontecer justamente a vós aquilo, que tão pesadamente atingiu vossa alma, ou até rancor, e isso evidentemente não é o certo. Tem que reter embaixo então vossos clamores.
Para a oração não é necessário que formeis palavras. As palavras são para vós, para vos conceder o apoio à vossa intuição, a fim de que fique mais concentrada e não se perca em várias espécies.
Não estais acostumados a, também sem palavras, pensar de modo nítido e a aprofundar-vos sem perder a direção certa, porque vós vos tornastes excessivamente superficiais e distraídos devido ao demasiado falar. Precisais ainda das palavras como indicadoras de caminho e também como invólucros, a fim de com isso concentrardes determinadas espécies de vossas intuições, para também imaginardes mais claramente em palavras aquilo, que quereis depor em vossa oração.
Assim é a maneira de orar, quando o impulso para isso surge das intuições, portanto, quando é um querer do vosso espírito! Nos seres humanos de hoje, porém, isso ocorre raramente. Somente quando eles são atingidos por algum choque muito forte devido ao sofrimento, alegria, ou também devido a uma dor física. Voluntariamente, sem choque, ninguém se dá mais ao trabalho de pensar de vez em quando em Deus, o doador de todas as graças.
Voltemo-nos agora para a segunda espécie. Trata-se de orações, que são efetuadas em ocasiões bem determinadas, sem nenhum dos motivos de que agora tratamos. O ser humano se propõe a rezar. Trata-se de uma prece refletida, especialmente pretendida.
Com isso muda também o processo. O ser humano pensa ou fala determinadas palavras de oração, que ele próprio compôs, ou que aprendeu. Habitualmente tais preces são pobres de intuição. O ser humano pensa em demasia para combinar as palavras corretamente, e isso por si já o desvia do verdadeiro intuir junto daquilo, que fala ou apenas pensa.
Reconhecereis facilmente a exatidão deste esclarecimento em vós próprios, se recordardes e então vos examinardes uma vez cuidadosamente a respeito. Não é fácil introduzir a pura capacidade intuitiva em tais preces. Já a mínima obrigação enfraquece, ela exige uma parte da concentração para si mesma.
Nesse caso as palavras formadas têm que ser, primeiro, tornadas vivas em vós próprios, isto é, as palavras têm que desencadear em vós aquela espécie de intuição, que elas designam em sua forma. O processo não segue então brotando de dentro para fora, através do cérebro posterior para o vosso cérebro anterior que, correspondendo às impressões, forma rapidamente palavras para isso, mas, sim, o cérebro anterior começa primeiro com sua formulação de palavras, as quais, então, retroativamente precisam ser recebidas e processadas primeiramente pelo cérebro posterior, a fim de exercer, a partir daí, uma correspondente pressão sobre o sistema nervoso do plexo solar, o qual somente após novos processos pode desencadear uma intuição correspondente à palavra.
No entanto, tudo se dá tão rapidamente em sua seqüência, que ao observador parece como se passasse simultaneamente,mas, apesar disso, configurações dessa espécie não são tão fortes, nem tão originais como aquelas, que surgem no caminho inverso. Também não podem, devido a isso, obter o efeito, e na maioria dos casos permanecem vazias de intuição. Já quando vós repetis diariamente sempre de novo palavras iguais, elas perdem para vós a força, tornam-se hábito e, com isso, sem significado.
Por isso, tornai-vos naturais na oração, seres humanos, tornai-vos espontâneos, sem artifícios! O que é aprendido torna-se mui facilmente uma recitação. Com isso apenas tornais tudo difícil para vós.
Se principiardes o vosso dia com uma verdadeira intuição de gratidão para com Deus, com igual sentimento de gratidão também o findardes, e mesmo que se trate de agradecimento apenas pelo ensinamento recebido nesse dia na vivência, então vivereis certo! Deixai cada trabalho, através da diligência e do cuidado, surgir qual uma oração de agradecimento, deixai que cada palavra que proferis reflita o amor que Deus vos concede, então a existência nesta Terra tornar-se-á logo alegria para todo aquele, a quem é permitido viver sobre ela.
Isso não é tão difícil e não vos rouba tempo. Um curto momento de sincera intuição de gratidão é muito melhor que horas e horas de oração aprendida, à qual nem mesmo poderíeis seguir com a vossa intuição. Além disso, tal orar superficial somente vos rouba tempo para um verdadeiro agradecer em alegre atividade.
Uma criança, que realmente ama seus pais, prova esse amor em seu modo de ser, pela ação, e não com palavras bajuladoras, que em muitos casos são apenas a expressão de dócil vaidade, quando não se trata até de ânsia de um egoísmo. Os assim chamados bajuladores raramente valem alguma coisa e pensam sempre apenas em si e na satisfação de desejos próprios.
Não diferentemente vós vos encontrais perante vosso Deus! Provai com a ação o que quereis Lhe dizer! —
Assim, pois, sabeis agora como deveis orar e já vos encontrais receosos diante da pergunta, o que deveis orar.
Se quiserdes reconhecer a maneira certa para isso, então deveis primeiro separar a oração de vossos pedidos. Fazei uma diferença entre oração e pedido! Não procureis sempre qualificar vosso pedir como oração.
A oração e o pedido devem significar duas coisas para vós; pois a oração pertence à adoração, ao passo que o pedido não pode pertencer a ela, se é que quereis realmente vos orientar de acordo com o conceito.
E é necessário que vos orienteis a partir de agora de acordo com isso e não mistureis tudo.
Dai-vos na oração! Eis o que vos quero bradar, e na própria palavra tendes também a explicação. Dai-vos ao Senhor em vossa oração, dai-vos a Ele inteiramente e sem reservas! Para vós a oração deve ser um abrir de vosso espírito aos pés de Deus, em veneração, louvor e agradecimento por tudo quanto Ele vos concede em Seu grande amor.
É tão inesgotavelmente muito. Só que até agora ainda não o compreendestes, perdestes o caminho, que vos permite que o usufruais com plena consciência de todas as faculdades do vosso espírito!
Se tiverdes uma vez encontrado esse caminho no reconhecimento de todos os valores de minha Mensagem, então não vos restará mais nenhum pedido. Tereis somente louvor e gratidão, tão logo dirigirdes as mãos e o olhar para cima, para o Altíssimo, que se revela a vós em amor. Encontrar-vos-eis, então, constantemente em oração, como o Senhor não pode esperar de forma diferente de vós; pois podeis tomar na Criação o que necessitais. A mesa, pois, está posta dentro dela a qualquer hora.
E pelas faculdades de vosso espírito vos é permitido escolher daí. A mesa vos oferece sempre tudo, de que necessitais, e não tendes necessidade de pedidos, se apenas vos esforçardes de maneira certa para movimentar-vos nas leis de Deus!
Tudo isso também já foi dito nas palavras a vós bem conhecidas: “Procurai, então achareis! Pedi, então vos será dado! Batei, então abrir-se-vos-á!”
Essas palavras ensinam-vos a atividade necessária do espírito humano na Criação, antes de tudo, também o emprego acertado de suas faculdades. Mostram-lhe exatamente de que maneira ele deve adaptar-se à Criação, e também o caminho, que o faz progredir dentro dela.
As palavras não devem ser avaliadas somente de maneira cotidiana, mas seu sentido reside mais fundo, ele abrange a existência do espírito humano na Criação, segundo a lei do movimento necessário.
O “Pedi, então vos será dado!” indica bem claramente para a faculdade do espírito por mim mencionada na dissertação “O circular das irradiações”, que, sempre sob um determinado e inevitável impulso, o induz a querer ou desejar algo, que depois em sua irradiação atrai imediatamente a igual espécie, na qual, naturalmente, é-lhe dado o que desejou.
O impulso de desejar, porém, deve permanecer sempre um pedido, não deve constituir-se em uma exigência unilateral, conforme infelizmente todo ser humano atual já se habituou a fazer. Pois, se permanece como pedido, então a humildade nisso se encontra ancorada junta, e por isso encerrará sempre o bem e também acarretará o bem.
Jesus demonstrou com as palavras claramente como o ser humano deve sintonizar-se, a fim de conduzir para o rumo certo todas as faculdades naturais do seu espírito!
Assim é com todas as suas palavras. Infelizmente, porém, elas foram imprensadas no círculo estreito do intelecto terreno dos seres humanos e, com isso, muito torcidas, por isso também nunca mais compreendidas e não interpretadas direito.
Pois que com isso não devam ser entendidas as relações com os seres humanos será facilmente compreensível para cada um, porque a sintonização dos seres humanos nem outrora nem hoje é de tal maneira, para se poder esperar deles o cumprimento de tais indicações.
Ide aos seres humanos e pedi, e nada vos será dado. Batei, e lá não vos será aberto! Procurai entre os seres humanos e suas obras, e não encontrareis aquilo, que procurais! —
Jesus também não se referia à posição do ser humano para com Deus pessoalmente, com omissão de todos os mundos imensos, que se encontram no meio e não podem ser postos de lado como se nem sequer existissem. Com isso também não se referia somente à Palavra Viva, mas, sim, Jesus falou sempre partindo da sabedoria primordial, e nunca comprimida no mesquinho pensar ou em situações terrenas. Quando falava, ele via ante si o ser humano dentro da Criação, e escolhia suas palavras abrangendo tudo!
Dessa omissão, de pensar nisso, padecem, porém, todas as reproduções, traduções e interpretações. Estas foram sempre apenas misturadas e executadas com o pensar humano terreno mesquinho, com isso torcidas e deformadas. E lá, onde faltava a compreensão, fora acrescida coisa própria, que nunca podia preencher a finalidade, mesmo quando era feito com as melhores intenções.
O que é humano permaneceu sempre mesquinhamente humano, o divino, porém, abrange tudo! Dessa maneira, o vinho foi misturado muito com água e acabou se tornando algo diferente, do que era originalmente. Nunca deveis esquecer isso.
Também com o “Pai Nosso” Jesus procurava, através dos pedidos nele mencionados, apenas dirigir o querer do espírito humano de forma a mais simples naquela direção, que o fizesse desejar apenas o favorável para sua ascensão, a fim de que isso lhe fosse proporcionado pela Criação.
Não existe nisso nenhuma contradição, mas, sim, era o melhor indicador de caminho, o apoio infalível para cada espírito humano naquela época.
O ser humano de hoje, porém, precisa de todo o seu vocabulário, que ele criou para si nesse ínterim, e da aplicação de cada conceito daí surgido, se é que se deva abrir para ele um caminho para fora da confusão dos sofismas de seu intelecto.
Por isso devo proporcionar-vos, seres humanos dos tempos atuais, esclarecimentos mais amplos agora, que na realidade tornam a dizer exatamente a mesma coisa, só que segundo a vossa maneira!
Aprender isso é agora vosso dever; pois vós vos tornastes mais sabedores da Criação! Enquanto vós, no saber, não cumprirdes os deveres, que as faculdades de vosso espírito vos impõem para o desenvolvimento, também não tereis nenhum direito de pedir!
Com o fiel cumprimento dos deveres na Criação, porém, recebereis reciprocamente tudo, e não haverá mais razão para nenhum pedido, mas de vossa alma desprender-se-á então apenas o agradecimento para Aquele, que, na onisciência e amor, sempre de novo vos presenteia ricamente dia após dia!
Ó pobres seres humanos, se pudésseis finalmente orar direito! Orar realmente! Quão rica seria então a vossa existência; pois na oração reside a maior felicidade, que podeis obter. Ela vos eleva incomensuravelmente alto, de modo que a sensação de felicidade vos perflui bem-aventuradamente. Que possais orar, seres humanos! Isso é agora o meu desejo para vós.
Então, em vosso pensar restrito, não perguntareis mais a quem deveis e a quem vos é permitido orar. Só existe Um, a Quem vos é permitido consagrar vossas orações, somente Um: DEUS!
Em momentos solenes, aproximai-vos Dele com sagrada intuição, e derramai perante Ele tudo aquilo, que vosso espírito puder dar em agradecimento! Somente a Ele dirigi-vos na oração; pois só a Ele é devido o agradecimento e só a Ele tu pertences, ó ser humano, porque através de Seu grande amor também pudeste surgir!
No entanto, quando tiveres pedidos, então podes dirigir-te a Seus Filhos, a Cristo Jesus ou a Imanuel. Nunca, porém, deverás elevar o pedido a uma oração; pois a oração pertence unicamente ao Senhor!
Ressonâncias da Mensagem do Graal de Abdrushin