quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

A ESTRELA DE BELÉM



A ESTRELA DE BELÉM.
“... Apenas por alguns foi a estrela outrora reconhecida como a realização das promessas. Assim pela própria Maria e por José, que, comovido, escondeu o rosto.
Três reis descobriram o caminho para o estábulo e ofereceram presentes terrenos; contudo, logo a seguir deixaram a criança desamparada, cujo percurso na Terra deviam amparar com seus tesouros, com seu poder, para que nenhum sofrimento lhe adviesse durante o cumprimento de sua missão. Não reconheceram devidamente suas sublimes incumbências, não obstante terem sido elucidados para poderem achar a criança.
Um estado de inquietação impelia Maria a deixar Nazaré. E José, vendo seu sofrimento silencioso, sua ansiedade lhe satisfez a vontade, só para alegrá-la. Entregou os cuidados de sua carpintaria ao mais velho de seus ajudantes e viajou com Maria e a criança para um país longínquo. Com o decorrer dos dias de trabalho e com as preocupações diárias se foi apagando nos dois lentamente a lembrança da Estrela Radiante, principalmente pelo fato de Jesus não haver mostrado nada fora do comum em sua infância, e sim ter sido inteiramente normal como todas as crianças.
Só depois que José, que sempre foi o melhor amigo paternal de Jesus, após seu regresso à cidade natal, veio a falecer, foi que viu, nos últimos momentos terrenos de seu trespasse, por cima de Jesus, que estava sozinho junto ao leito de morte, a Cruz e a Pomba.
Tremulas foram suas últimas palavras: “Então és tu mesmo!”
O próprio Jesus nada sabia disso, até que se sentiu impelido para João, a cujo respeito estava informado de que revelava sábios ensinamentos no Jordão e batizava.
Nesse ato material grosseiro de um batismo o começo da missão se radicou solidamente na matéria grosseira. A venda caiu. Jesus, a partir desse momento, tornou-se cônscio de que devia trazer a Palavra do Pai à humanidade terrena.
Sua vida inteira desenrolar-se-á assim diante de vós, conforme realmente foi, despida de todas as fantasias dos cérebros humanos!
Com a conclusão final dos acontecimentos no Juízo, tudo se tornará notório a todos na vitória da Verdade, que não mais deverá ser obscurecida por longo tempo! Maria lutou dentro de si com dúvidas que se fortaleceram com os cuidados maternos pelo filho até a difícil caminhada para o Gólgota. De modo inteiramente humano e não sobrenatural. Somente lá lhe veio finalmente o reconhecimento da missão de Jesus e, com isso, a fé.
Agora, porém, com a volta da Estrela Radiante, devem por graça de Deus ser desfeitos todos os erros, e desfeitos também todos os enganos daqueles que, sem agir por obstinação nem má vontade, ainda assim dificultaram o caminho de Cristo naquele tempo e que agora no termo final chegaram ao reconhecimento e procuram reparar o que negligenciaram ou erraram.
Ante essa vontade de reparação vem ao encontro deles a salvação com a Estrela Radiante, e libertados poderão eles, jubilosamente, agradecer Àquele que em Sua sabedoria e bondade criou as leis, pelas quais as criaturas devem julgar-se e também redimir-se”.
Abdruschin.
Parte final da dissertação “A Estrela de Belém”, presente no I Volume da Mensagem do Graal, “Na Luz da Verdade de Abdruschin.
Roberto Pimenta.

domingo, 11 de dezembro de 2016


UMA URGENTE E NECESSÁRIA CONSCIENTIZAÇÃO...

É dever de cada ser humano, conscientizar-se de que qualquer espécie de conflito interior ou exterior, tende a alimentar os pensamentos, principalmente os negativos, gerando palavras e atitudes que nem sempre são benéficas a ele, e aos seus semelhantes. Assim deve ter muita cautela com aquilo que forma com os seus pensamentos, pois os retornos obrigatórios que disso decorrem apenas causam dores, decepções e sofrimentos, os quais nunca deseja para si!

Com os nossos pensamentos, alimentamos constantemente nos mundos no além (matéria mediana, conhecida pelo nome de astral), centrais inteiras de igual espécie, com as quais, ficamos obrigatoriamente ligados, até que seja completamente remido tais equívocos, conforme a lei da Reciprocidade, quando ocorrer o seu retorno indispensável, para o cumprimento da libertação dessas remissões.

Atualmente a grande maioria das pessoas não se encontram a par disso, e também desconhecem esse fenômeno que se encontra de forma natural dentro das sábias leis de Deus, e que infelizmente não observadas, devido à falta de ensinamentos nas escolas e religiões que ignoram esta importante lei de Deus! “A Lei da Reciprocidade”, ou como muito entendem a lei de Causa e Efeito!

As ligações das pessoas com os mundos dos pensamentos, e com suas centrais de igual espécie, se fazem sentir nelas, através de Medos, Decepções, Dores, Sofrimentos, Tristezas, Inseguranças, Acidentes, Catástrofes, Guerras etc.

Apenas um pequeno incidente no dia-a-dia, atiça tais centrais e as recrudescem novamente, podendo causar devido a ligações, sofrimentos naquelas pessoas ligadas na mesma espécie de pensamento, caso estes sejam negativos. Também acontecem coisas boas, alegres, e felizes caso os pensamentos sejam voltados para o bem, o que se tornou raro nos dias de hoje!

Assim, com as nossas palavras e ações, às vezes negativas e até precipitadas, propiciamos sempre de acordo com as leis da Criação, que num breve futuro, venhamos a sentir as suas consequências, as quais na realidade jamais queremos, ou sequer desejamos.

Com os nossos pensamentos negativos em detrimento às leis de Deus, produzimos uma desarmonia na Criação, a qual devemos colaborar como espíritos humanos para a sua perfeita expansão.

Em virtude disso, se faz necessário e, se torna imprescindível, que com a maior urgência, aprendamos a reconhecer, e a se adaptar corretamente às Leis de Deus, que se mostram claras e simples nos ensinamentos de Jesus, e se expressão na Natureza, de maneira inequívoca, evitando dessa forma viver às vezes sob penosas dores, decepções e sofrimentos.

Nós os seres humanos, também precisamos aprender, urgentemente, a conviver juntos, aprender com os nossos erros e com os de nossos semelhantes, sem críticas, e sobretudo entender o nosso verdadeiro dever, que é servir à Deus com nossa atuação exemplar na Terra.

Devemos nos dar as mãos em espírito, jamais esquecendo que o objetivo que nos une, é o enriquecimento espiritual através das vivencias individual e em conjunto.

Um dos principais objetivos de um espírito humano na matéria é obter um maior amadurecimento na busca de sua autoconsciência, libertando-se de seus erros e pendores, os quais dessa forma permitirá seu retorno a mundos melhores, pois os nossos caminhos na matéria terrena sempre serão diferentes um do outro!

Em seu caminho de aprendizado o ser humano deve evitar, entre outras coisas, fazer acusações ao próximo condenando ou mesmo estigmatizando-o. Essas atitudes nocivas com o seu próximo, somente torna-se fácil para aqueles presunçosos que se acham superiores aos demais. Só que desconhecem que com tais atitudes e ações erradas, torna-se cada vez mais difícil um retorno para o verdadeiro caminho que conduz à Luz, sua verdadeira pátria espiritual.

E assim, muitos se perdem para sempre, como joio emprestáveis para os novos tempos, rumando incontinente para os abismos das trevas, de encontro a uma segunda morte. A morte de sua alma, findando assim a possibilidade de uma vida eterna e autoconsciente no Paraiso!

Dessa forma, cada ser humano durante sua estada transitória na Terra, forja com os seus pensamentos, com as suas palavras e suas ações, o seu amanhã, o seu destino, a sua paz, as alegrias e felicidades.

Portanto, cada um deve procurar se manter atento e vigilante, e se empenhar na conscientização de que a sua existência pessoal é preciosa e importante demais para pô-la em perigo constante, devido as suas atitudes impensadas, e também por causa de ligações desnecessárias que se formam devido ele se envolver com opiniões de terceiros e da sociedade, que como se sabe não são duráveis e nem sempre correspondem a verdade das leis de Deus, mas prende os seres humanos incautos!

Somente a INTUIÇÃO conduz e liberta o ser humano, pois ela é a voz de seu espírito que sendo observada, pode mostrar com segurança a cada um que queira seguir o verdadeiro caminho certo que o leva verdadeiramente à Deus!

Encontramo-nos no término de uma era, em transição de um início, um começo de um novo tempo que deve se iniciar em cada um, embora ainda ignorado pela grande maioria da humanidade.
Diante desse novo tempo, devemos nos concentrar na procura do caminho certo para nós e os nossos descendentes, visando, sobretudo a sobrevivência do nosso planeta com a sua imprescindível Natureza!

Aqueles seres humanos que quiserem seguir o caminho certo, antes deverão eliminar de si, todo o rancor, toda inveja, vaidade, e a mania de ter sempre razão e o querer saber melhor, íntimos parceiros das trevas destruidoras da harmonia. As quais pertencem a Lúcifer, o arcanjo decaído e seus seguidores.

Conforme nos é ensinado por Abdruschin em seu livro “Na Luz da Verdade”: “Onde um mau humor ainda puder se apresentar em um ser humano, lá a base não é boa; esta pessoa ainda não reconheceu Deus em Suas Leis e em Sua infalível Magnitude e Sabedoria”.

Uma pessoa assim, ainda pode ser tornar, embora inconscientemente em um instrumento das trevas!

Por isso vivei em vosso lar, no trabalho e junto aos seus semelhantes em plena harmonia.

Praticai de fato os ensinamentos de Jesus, o Filho de Deus, quando com Amor nos orientou dizendo:
“Amai o vosso próximo como a vós mesmos”.

É dever de cada ser humano assim fazer, e de assim tornar sagrado de acordo com a Vontade de Deus, o solo onde vive por Sua Graça e Bondade!

Roberto Pimenta.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016


ARMADILHAS E CILADAS NO CAMINHO DA ASCENSÃO 

Por Dr. Joshua David Stone

Nas minhas viagens pela vida como ser espiritual, psicólogo espiritualista e discípulo do caminho, tomei consciência de muitas das armadilhas e ciladas que se encontram no caminho espiritual. Considero-me até especialista no assunto, pois tive a experiência de cair na maioria delas.

Recomendo, convicto, a meditação sobre a lista que apresento a seguir. Embora breve em palavras, é profunda em intuições. O meu propósito ao partilhar estas situações é poupar, ao maior número de pessoas possível, sofrimento desnecessário, carma negativo e os atrasos no caminho da ascensão, provocados pelo desconhecimento e pela ignorância.

O caminho espiritual é bastante fácil num plano e incrivelmente complicado em outro. O ego negativo e as forças das trevas espalham sedução e apegos, imensos complexos e ardilosos desafios em cada passo do Caminho.

Cometer erros e cair nessas armadilhas é normal. A minha preocupação é evitar que as pessoas que buscam o seu Caminho, fiquem enredadas nas ciladas por longos períodos, ou mesmo vidas inteiras.” 

Eis, então, as armadilhas e as ciladas mais comuns:

1. Abrir mão do seu poder pessoal, concedendo-o a outras pessoas, à mente subconsciente, ao ego negativo, aos cinco sentidos, ao corpo físico, ao corpo emocional, ao corpo mental, à criança interior, a um guru, aos mestres ascensionados, a Deus, a tudo o que for externo.

2. Amar os outros, mas não a si mesmo.

3. Não reconhecer o ego negativo como fonte de todos os problemas.

4. Concentrar-se em Deus, mas deixar de integrar e educar de modo correto, a sua criança interior.

5. Comer incorretamente e não fazer exercícios físicos suficientes, o que resulta em doença física e limitação nos outros níveis.

6. Mergulhar profundamente na vida espiritual mas não reconhecer o plano psicológico, que precisa ser compreendido e dominado.

7. Desejos, desejos e mais desejos materiais.

8. Exercer poder sobre os outros depois de alcançar o sucesso.

9. Desligar-se demais das coisas da Terra, o que prejudica o corpo físico.

10. Tentar escapar da Terra, em vez de criar o Céu na Terra.

11. Ver apenas as aparências, em vez de observar a verdadeira realidade que está por detrás de todas as aparências.

12. Tentar tornar-se Deus, em vez de perceber que você já é o Eu Eterno, como todas as outras pessoas o são.

13. Não perceber que você é a causa de tudo.

14. Servir os outros totalmente, antes de se tornar auto-realizado dentro de si mesmo.

15. Pensar que existe algo que se possa chamar de raiva justificada. A raiva é uma armadilha perigosa. 

16. Tornar-se um extremista, e não ser moderado em todas as coisas.

17. Pensar que precisa ser asceta para tornar-se um ser espiritual.

18. Tornar-se sisudo demais, deixando de ter alegria, felicidade e diversão suficientes na vida. Não há ascensão sem alegria.

19. Ser indisciplinado e deixar de perseverar incessantemente nas suas práticas espirituais.

20. Abandonar as práticas e estudos espirituais quando se envolve num relacionamento.

21. Dar prioridade a um relacionamento, em detrimento do si e do seu processo interno. Essa é outra armadilha traiçoeira.

22. Deixar que a criança interior governe a sua vida.

23. Ser crítico demais e duro demais para consigo mesmo.

24. Deixar-se enredar pelo glamour e ilusão dos poderes psíquicos.

25. Tomar posse do seu poder pessoal, mas não aprender ao mesmo tempo a submeter-se ao seu Cristo interno.

26. Abrir mão do seu poder pessoal quando estiver fisicamente cansado.

27. Esperar que Deus e os mestres ascensionados resolvam todos os seus problemas.

28. Viver no piloto automático e relaxar a vigilância.

29. Entregar o seu poder a entidades que se possam comunicar consigo.

30. Ler demais e não meditar o bastante.

31. Deixar que a sexualidade o domine, em vez de dominá-la.

32. Identificar-se excessivamente com seu corpo mental ou emocional, sem atingir o equilíbrio.

33. Pensar que precisa ser um canal para outras vozes, ver ou experimentar toda a espécie de fenômenos mediúnicos a fim de se tornar espiritualizado ou ascender.

34. Forçar a elevação da sua kundalini.

35. Forçar a abertura dos seus chacras.

36. Pensar que o seu caminho espiritual é melhor que o dos outros.

37. Julgar as pessoas em função do nível de iniciação que alcançaram.

38. Partilhar o seu nível "avançado" de iniciação com outras pessoas.

39. Contar aos outros o seu "bom trabalho espiritual", em vez de simplesmente centrar-se na sua humildade. “Não saiba a tua mão esquerda o que fez a tua mão direita”.

40. Pensar que as emoções negativas são algo imprescindível.

41. Isolar-se dos outros e achar que isso é ser espiritualista.

42. Considerar a Terra um lugar terrível.

43. Entregar o seu poder à astrologia ou à influência dos astros, como fatores externos e incontornáveis.

44. Apegar-se demais às coisas e às pessoas.

45. Viver desapegado demais com relação à vida; não se esforçar rumo ao desapego envolvido.

46. Viver preocupado demais com o eu; e não se dedicar o suficiente a servir os outros.

47. Enredar-se nas numerosas teorias equivocadas da psicologia tradicional, pois cada uma delas não passa de uma fina fatia da torta inteira.

48. Ser místico demais ou ocultista demais, e não se esforçar para integrar os dois lados.

49. Desistir no meio das grandes adversidades. Essa é uma das piores armadilhas. Nunca desista! Nunca, jamais deve desistir!

50. Achar que o sofrimento que o incomoda - seja em que nível for - não irá passar.

51. Concentrar-se demais no nível de iniciação que alcançou, ou aguardar com ansiedade exagerada o momento da ascensão, em vez de se preocupar com o trabalho que precisa ser feito.

52. Deixar-se enredar pelos poderes espirituais em vez de reconhecer que o amor é, de entre todos, o maior poder espiritual.

53. Denegrir outros grupos espiritualistas ou metafísicos, em vez de buscar o trabalho conjunto e a unificação, mesmo que esses grupos não estejam inteiramente sintonizados com todas as suas crenças.

54. Deixar-se enredar no dogma da religião tradicional, ou quaisquer outros dogmas.

55. Pensar que precisa de um sacerdote, que aja como intermediário entre si e Deus.

56. Usar as suas crenças espirituais para gerar divisão, elitismo ou uma condição especial indevida.

57. Tornar-se fanático demais pelas suas próprias crenças.

58. Achar que pode alcançar a iluminação por meio de drogas ou algum tipo de pílula mágica. Essa é uma das piores formas de ilusão!

59. Achar que outras pessoas não precisam trabalhar no seu caminho espiritual.

60. Sobrevalorizar o relacionamento com os filhos em detrimento das relações consigo mesmo e com o seu Cristo interno.

61. Enredar-se em todas as atrações deste mundo material, realmente fascinante.

62. Envolver-se demais no amor a uma só Pessoa, em vez de expandir seu amor para englobar muitas pessoas, e todos os outros, de forma incondicional.

63. Enredar-se na dualidade, em vez de buscar equilíbrio mental, paz interior e equidade em todos os momentos; se você não transcender a dualidade, continuará a sentir-se vítima da sua própria montanha-russa emocional, sacudindo-se de um lado para o outro entre os altos e baixos da vida. A alma e o espírito pensam com uma
consciência transcendente, que não tem ligação com essa lufa-lufa quotidiana.

64. Ser pai ou filho, mãe ou filha no relacionamento a dois, em vez de assumir a condição de adulto.

65. Pensar que precisa sofrer na vida. Isto é tremendamente falso!

66. Ser ou querer ser um mártir do caminho espiritual.

67. Precisar de controlar os outros.

68. Ter ambição espiritual.

69. Precisar de simpatia, amor ou aprovação.

70. Ter necessidade de ser um Mestre.

71. Ser hipersensível ou, no outro lado da moeda, duro demais.

72. Assumir responsabilidades no lugar dos outros.

73. Ser ou querer ser um salvador.

74. Servir por motivos egoístas e pensar que está a acumular mérito espiritual.

75. Pensar que é espiritualmente mais avançado do que realmente é; por outro lado, pensar que é menos avançado do que realmente é.

76. Ser famoso e cultivar a dependência da fama.

77. Dar importância indevida à busca da paixão ou da alma gêmea, e não perceber que a sua própria Alma - e a Mônada - são aquelas que, na verdade, o podem complementar e saciar interiormente.

78. Pensar que precisa de um relacionamento romântico para ser feliz.

79. Precisar ver-se no centro do palco; ou, no outro lado da moeda, preferir sempre esconder-se pelos cantos.

80. Trabalhar e esforçar-se demais, exaurindo-se fisicamente, ou, no outro lado da moeda, distrair-se demais e não se ocupar dos assuntos do Pai.

81. Buscar orientação em médiuns e não confiar na própria intuição.

82. Entregar-se, neste plano ou no plano interior, a mestres que não sejam ascensionados e que, logicamente, também têm uma compreensão e concepção limitadas da realidade.

83. Fazer do caminho espiritual um hobby, e não o "fogo devorador".

84. Perder tempo demais em frente da TV, na Internet, com jogos de vídeo, ou lendo romances fúteis, e assistindo a filmes violentos.

85. Gastar quantidades imensas de tempo e energia por falta de organização e administração adequada do tempo.

86. Pensar que discutir com os outros é algo que lhe sirva a si, ou sirva a outras pessoas.

87. Tentar vencer ou estar certo, em vez de se esforçar por amar e compreender.

88. Enfatizar demais a intuição, o intelecto, o sentimento e o instinto, em vez de perceber que tudo isso precisa ser equilibrado e integrado, cada qual na sua devida proporção; a cilada, aqui, é identificar-se excessivamente com um deles.

89. Devotar-se a um guru que o diminui e o divide, em vez de se dedicar ao Eu espiritual que é você mesmo, e cultivar o seu próprio Cristo interno.

90. Tentar permanecer aberto todo o tempo, em vez de saber como abrir e fechar o seu campo energético, de acordo com as necessidades.

91. Não saber dizer não aos outros, à criança interior ou ao ego negativo.

92. Pensar que a violência ou qualquer tipo de agressão contra os outros lhe vai trazer aquilo que você deseja, ou que sirva a Deus de algum modo.

93. Culpar Deus ou irritar-se com Ele ou contra os mestres ascensionados por causa dos próprios problemas.

94. Quando suas orações não forem atendidas, pensar que Deus e os mestres ascensionados não estão respondendo às suas preces.

95. Comparar-se com outras pessoas, em vez de perceber que somos únicos, e que as potencialidades, as circunstâncias e as vivências do outro não são as suas.

96. Pensar que ser pobre é ser espiritualizado. Pensar que é preciso ser rico para ser feliz e espiritualizado.

97. Comparar-se e competir com os outros por causa dos níveis de iniciação e ascensão.

98. Assumir o papel de vítima diante de outras pessoas ou do seu próprio corpo físico, emocional ou mental, desejos, cinco sentidos, ego negativo, eu inferior.

99. Estudar demais e não manifestar os seus conhecimentos no mundo real.

100. Pensar que o seu mau humor é a verdadeira realidade de Deus.

101. Pensar que o valor reside em fazer e alcançar coisas.

102. Pensar que você não precisa de se proteger espiritual, psicológica e fisicamente.

103. Pensar que glamour, ilusão, ego negativo, medo e separação, são a verdadeira realidade.

104. Usar açúcar, café e refrigerantes e outros estimulantes artificiais para obter energia física.

105. Tentar fazer tudo sozinho e não pedir a ajuda a Deus; ou, no outro lado da moeda, pedir a ajuda de Deus e não se ajudar a si mesmo.

106. Deixar de amar as pessoas porque elas o estão a tratar mal ou dando um exemplo negativo de egoísmo; não distinguir a pessoa de seu comportamento.

107. Perder a fé na realidade viva da Alma, da Mônada, de Deus e dos Mestres Ascensionados, e na capacidade que eles têm de ajudá-lo.

108. Pensar que apenas as outras pessoas podem atingir a ascensão, ou ser Luz no mundo, ou pelo menos não nesta vida.

109. Tentar atingir a ascensão para fugir dos problemas quotidianos.

110. Pensar que a Terra é uma prisão, e não reconhecê-la como um Paraíso em evolução.

“Tudo o que existe no universo divino é governado por leis - físicas, emocionais, mentais e espirituais. Aprendendo a compreender essas leis e tornando-se obediente a elas você trilhará o caminho da ascensão.”


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segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Ter e Ser


 
Ter e Ser
  Um pai, em uma situação muito confortável de vida, resolveu dar uma lição a seu filho ensinando o que é ser pobre. Ficaria hospedado por alguns dias na casa de uma família de camponeses. O menino passou três dias e três noites vivendo no campo.
No carro, voltando para a cidade, o pai lhe perguntou: “Como foi sua experiência?” “Boa.” respondeu o filho, com o olhar perdido à distância.
“E o que você aprendeu?”, insistiu o pai.
O filho respondeu:
“Que nós temos um cachorro e eles têm quatro. Que nós temos uma piscina com água tratada, que chega até metade do nosso quintal. Eles têm um rio sem fim, de água cristalina, onde têm peixinhos e outras belezas. Que importamos lustres do Oriente para iluminar nosso jardim , enquanto eles têm as estrelas e a lua para iluminá-los. Nosso quintal chega até o muro.
O deles chega até o horizonte. Compramos nossa comida e esquentamos em microondas, eles cozinham em fogão à lenha. Ouvimos CD’s, Mp3, eles ouvem a sinfonia de pássaros, sapos, grilos, tudo isso às vezes acompanhado pelo sonoro canto de um vizinho trabalhando sua terra. Para nos protegermos vivemos rodeados por um muro, com alarmes… Eles vivem com suas portas abertas, protegidos pela amizade de seus vizinhos. Vivemos conectados ao celular, ao computador, sempre plugados, neuroticamente atualizados. Eles estão “conectados” à vida, ao céu, ao sol, à água, ao campo, animais, às suas sombras, à sua família.”
O pai ficou impressionado com a profundidade de seu filho e então o filho terminou: “Obrigado, pai, por ter me ensinado o quanto somos pobres! “
Nós temos olhos para enxergar, ouvidos para escutar, mas falta a humildade em nossa mente e coração para poder sentir.
fonte: https://sabedoriauniversal.wordpress.com/lendas-e-contos/

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

A carroça e as abóboras


A CARROÇA E AS ABÓBORAS”

Era uma vez um cocheiro que dirigia uma carroça cheia de abóboras. A cada solavanco da carroça, ele olhava para trás e via que as abóboras estavam todas desarrumadas.
Então ele parava, descia e colocava-as novamente no lugar. Mal reiniciava sua viagem, lá vinha outro solavanco e... Tudo se desarrumava de novo. Então ele começou a desanimar e pensou: "Jamais vou conseguir terminar minha viagem! É impossível seguir nesta estrada de terra, conservando as abóboras arrumadas!".

Enquanto divagava, passou à sua frente outra carroça cheia de abóboras, e ele observou que o cocheiro seguia em frente e nem olhava para trás. As abóboras que estavam desarrumadas organizavam-se sozinhas no próximo solavanco.
Foi quando ele compreendeu que, se colocasse a carroça em movimento em direção ao local onde queria chegar, os próprios solavancos da carroça fariam com que as abóboras se acomodassem em seus devidos lugares. Tudo se ajeita. Basta continuar caminhando.
Assim também é a nossa vida: quando paramos demais para olhar os problemas, perdemos tempo e nos distanciamos das nossas metas.
Devemos sempre seguir em frente, e, lembrarmos que, ontem é passado, amanhã é futuro e o hoje é uma dádiva.
Por isso viva cada instante sempre vigilante e confiante em Deus!
Robert Pimenta