quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Vamos resgatar nossa felicidade!


 Vamos resgatar nossa felicidade
Vamos lá! Chegou a hora de sermos felizes. Mas aquela felicidade factível, sabe? Nada de euforia mas, sim, de paz na alma, fé no espírito e amor no coração. Abra mão das crenças que fazem com que você acredite que deve ser infeliz, sofrer para conseguir o que quer. Você pode conseguir TUDO o que quer. Tudo na sua vida pode ser leve e abundante e amoroso…se assim você permitir ser.
Para quem conhece o Osho, sabe que ele tem um modo bastante peculiar e provocativo de apresentar suas reflexões. Compartilho com vocês esse texto que nos convida a refletir o quanto estamos escolhendo ser infelizes há vidas. Eu abro mão dessa escolha agora! E você?
“Ser infeliz é uma atitude muito covarde.
Na realidade, para ser infeliz, não é preciso nada.
Qualquer covarde pode ser, qualquer tolo pode ser.
Todo mundo é capaz de ser infeliz; para ser feliz é preciso coragem – é um risco tremendo.
Não temos o costume de pensar assim.
Nós pensamos: “O que é preciso para ser feliz? Todo mundo quer ser feliz.”
Isso está absolutamente errado.
É muito raro uma pessoa estar pronta para ser feliz – as pessoas investem tanto na infelicidade! Elas adoram ser infelizes.
Na verdade, elas são felizes por serem infelizes.
Há muitas coisas para se entender – sem entendê-las é muito difícil se livrar da mania de ser infeliz.
A primeira coisa é: ninguém está prendendo você; é você que decidiu ficar na prisão da infelicidade.
Ninguém prende ninguém.
Se uma pessoa é infeliz, é ela mesma a responsável.
Mas a pessoa infeliz nunca aceita a responsabilidade – é por isso que continua infeliz.
Ela diz: “ Estão me fazendo infeliz” .
Se outra pessoa está fazendo com que você seja infeliz,
naturalmente não há nada que você possa fazer.
Se você mesmo está causando a sua infelicidade, alguma coisa pode ser feita.
alguma coisa pode ser feita imediatamente.
Então ser ou não ser infeliz está nas suas mãos
Um homem torna-se realmente um homem quando aceita a responsabilidade total – é responsável pelo quer que seja. Essa é a primeira forma de coragem, a maior delas.
É muito difícil aceitá-la porque a mente vai continuar dizendo:
“Se você é responsável, porque criou isso?”.
Para evitar isso, dizemos que os outros são responsáveis:
“O que eu posso fazer? Não tem jeito… sou uma vítima! Sou jogado daqui para ali por forças maiores que eu não posso fazer nada. Posso no máximo chorar porque sou infeliz e ficar ainda mais infeliz chorando”.
E tudo cresce – se você cultiva uma coisa, ela cresce. Então você vai cada vez mais fundo… mergulha cada vez mais fundo.
Ninguém, nenhuma outra força, está fazendo nada a você.
É você e só você.
Isso resume toda a filosofia do karma – que é o seu fazer; karma significa ‘fazer’.
Você fez e pode desfazer.
E não é preciso esperar, postergar.
Não é preciso tempo – você pode simplesmente pular fora disso.
Mas nós nos habituamos.
Se pararmos de ser infelizes, nos sentiremos muito sozinhos, perderemos nossa maior companhia.
A infelicidade virou nossa sombra – nos segue por toda a parte.
Quando não há ninguém por perto, pelo menos a infelicidade está ali presente
– você se casa com ela…
E trata-se de um casamento muito, muito longo; você está casado com a sua infelicidade há muitas vidas.
Agora chegou a hora de se divorciar dela.
Isto é o que eu chamo de a grande coragem
– divorciar-se da infelicidade,
perder o hábito mais antigo da mente humana, a companhia mais fiel.”
(Osho)
Amor, luz e consciência. Sempre.
Cíñtia Rizzö

terça-feira, 29 de agosto de 2017

PRA QUE TANTAS MALAS?


 PRA QUE TANTAS MALAS?
Sobre bagagens e malas. Sobre cargas necessárias… ou não. Porque quando nos damos conta de quem realmente somos conseguimos viver com a certeza de que não precisamos carregar carga alguma: tudo que precisamos nos é ofertado a cada ‘agora’. O texto de Marcel Camargo vem trazendo essa reflexão… não somos nossas mágoas, rancores, medos e raivas. Somos mais, muito mais!
Boa leitura!
LIBERTE-SE DAS BAGAGENS INÚTEIS!
Muitos de nós temos uma irracional necessidade de carregar o mundo nos ombros, sentindo-nos responsáveis por tudo e por todos, à maneira de mártires que desabam dentro de si mesmos, tamanha é a carga de bagagem emocional atraída sem razão para dentro de nossas vidas. Caminhamos, assim, a passos lentos e morosos, ruminando pensamentos negativos que só retardam a concretização de nossos sonhos, de nossa felicidade. É urgente nos libertarmos do que não é nosso.
Liberte-se das culpas desnecessárias, que de nada servem e apenas emperram a manutenção de seu equilíbrio emocional. Temos grande parcela de responsabilidade sobre o que nos acontece, porém, muitas coisas independem de nossa participação, para que ocorram. Não temos o poder de mudar o curso de certos acontecimentos, tampouco de mudar o pensamento das outras pessoas. Cada um que assuma a parte que lhe cabe no desenrolar da vida, sem que ninguém se sobrecarregue para que outrem possa se safar da colheita que é só dele, de ninguém mais.
Liberte-se das mágoas e ressentimentos em relação aos acontecimentos, às pessoas, ao que já foi e deve ficar no passado. Desista de entristecer os seus dias com as lembranças doloridas de becos escuros que lhe impedem de enxergar a luminosidade à sua volta, que lhe retiram a capacidade de esperar ativamente por dias melhores – e eles virão, sim. Guardar tudo isso dentro de si faz com que você se torne escravo do pior que já aconteceu e de gente que não merece sua preocupação por um segundo sequer.
Liberte-se da mendicância afetiva, do implorar por um olhar, por um “bom dia”, das mãos que se estendem ao nada, do vazio em que teima mergulhar seus sentimentos mais nobres. Temos que nos valorizar, percebendo que temos muito a oferecer a alguém que retorne sinceridade e dedicação. Fuja das amarras de uma relação que se sustenta por nada mais do que amor unilateral. Não ame pelos dois, mas tenha a certeza do que merece receber em troca de tudo aquilo que possui dentro de si.
Liberte-se dos temores, dos medos paralisantes, que mal se sustentam sobre preconceitos e convenções sociais que não condizem com o pulsar apaixonante do sangue que corre em suas veias. Entregue-se de corpo e alma aos seus sonhos que podem – e devem – ser realizados enquanto existe vida transbordando por entre seus poros. Carregue e recarregue as esperanças a cada novo dia, destemidamente, para que não estenda intranquilidade e arrependimentos pelo resto de seus dias. Não tema aquilo que for capaz de tornar sua jornada única e especial, pois você merece nada menos do que isso.
Liberte-se de tudo o que não mais lhe pertence: das chaves do lar em ruínas, do tique-taque agonizante do relógio na mesa do escritório, do sofá emudecido em frente à novela das oito, da cama em que corpos não mais se perdem um no outro. Deixe para trás esse peso nos ombros que um cotidiano fingido e adequado às expectativas alheias torna cada vez mais difícil de se suportar. Diga não a tudo o que lhe traz dor e sofrimento. Deixe o sim entrar na sua vida, de forma a lhe tornar capaz de viver o que é e de buscar o que realmente deseja.
Não conseguiremos viver uma vida isenta de adversidades, de mágoas, de decepções, tampouco estaremos salvos de encontrar pessoas maldosas, porém, quando estamos certos e seguros quanto às nossas potencialidades, quanto ao que podemos dar e merecemos obter, conseguiremos enfrentar o que vier com dignidade. Porque, dessa forma, estaremos vivendo o que somos. Porque, assim, jamais perderemos as esperanças. Porque, então, estaremos rodeados de amor verdadeiro, o qual nos alimentará, renovando-nos a cada novo amanhecer.
Cíñtia Rizzö

Fonte: Sabedoria Universal