segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

A meditação é capaz de moldar o cérebro.

 

A meditação é capaz de moldar o cérebro

Estudo mostra que até mesmo um iniciante em meditação pode mudar sua estrutura cerebral em poucas semanas e regular suas emoções
Que a meditação faz bem para a saúde, a concentração, a memória e o estado emocional, pouca gente duvida: diversos estudos ao redor do mundo comprovaram isso. Até recentemente, porém, as pesquisas no setor deixavam algumas dúvidas incômodas. Feitos com voluntários experientes, alguns com milhares de horas de prática, os testes não deixavam claro quando os benefícios começam a aparecer, nem mesmo se os meditadores têm uma predisposição física e mental capaz de favorecer tais mudanças. Um novo estudo norteamericano responde a essas perguntas e sugere que qualquer pessoa pode, num prazo relativamente curto, conquistar os efeitos positivos da meditação.
Publicado em janeiro na revista Psychiatry Research: Neuroimaging, o trabalho analisou 16 pessoas, com idade entre 25 e 55 anos, que participavam do Mindfulness-Based Stress Reduction (MBSR), o programa de treinamento desenvolvido há mais de 30 anos por Jon Kabat-Zinn, professor de medicina e diretor fundador da Clínica de Redução do Estresse e do Centro de Atenção Plena em Medicina da Universidade de Massachusetts. Em oito encontros semanais, os participantes do programa aprendem exercícios de meditação destinados a desenvolver as habilidades da atenção plena – a consciência ampla e tolerante dos pensamentos, dos sentimentos, das sensações corporais e do ambiente ao redor. Cabe a eles praticar esses exercícios no intervalo entre os encontros. Ao longo dos anos, o programa tem formado pessoas que alegam sentir menos estresse e mais emoções positivas. Quem tem dores crônicas afirma que elas são amenizadas após o curso.
A equipe do estudo examinou o cérebro de cada participante do MBSR duas semanas antes e logo depois do programa de oito semanas, comparandoo com os dos integrantes de um grupo de controle que não havia recebido o treinamento. Os que foram treinados – nenhum dos quais tinha experiência prévia na área – contaram que haviam dedicado pouco menos de meia hora por dia a essa meditação doméstica.
Nos exames realizados no fim do programa, o cérebro dos não treinados não apresentou alterações. Já no dos praticantes, a massa cinzenta mostrou-se bem mais espessa do que era antes, em várias regiões. Uma delas é o hipocampo, cujas atividades têm relação com a aprendizagem, a memória e a regulação das emoções. Estudos anteriores já haviam mostrado que muitas pacientes de depressão e transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) apresentam pouca massa cinzenta no hipocampo. Outras diferenças substanciais foram notadas no cerebelo (região relacionada à regulação das emoções), na junção têmporo-parietal e no córtex cingulado posterior do cérebro dos meditadores (áreas ligadas à empatia e à assunção da perspectiva de outra pessoa).
Para a principal autora da pesquisa, Britta Hölzel – pesquisadora do Massachusetts General Hospital e da Universidade de Geissen, na Alemanha -, essas alterações podem indicar que a meditação aprimora a capacidade de regular as emoções, controlar os níveis de estresse e sentir empatia por outras pessoas. “Acho que o que é realmente positivo e promissor sobre esse estudo é que ele sugere que nosso bem-estar está em nossas mãos”, afirma ela. Britta também comentou a evidência, reforçada por seu trabalho, da “plasticidade” do cérebro, pela qual ele pode mudar de forma com o tempo: “O que eu considero fascinante é que apenas prestar atenção de um modo diferente e estar mais consciente podem ter um impacto capaz de mudar a estrutura da nossa mente.”
É sempre bom salientar que a meditação não é o único recurso capaz de alterar o cérebro. Uma semana antes da divulgação do estudo de Britta, uma pesquisa publicada na revista The Proceedings of National Academy of Sciences mostrou que o hipocampo de pessoas com 60 anos aumentou em volume depois de andarem três vezes por semana, durante um ano, em uma pista comum. Em pessoas que, no mesmo período, fizeram menos exercícios aeróbicos, o volume do hipocampo chegou a diminuir.
Equipe Planeta

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

A cremação dos mortos!


A CREMAÇÃO DOS MORTOS.

Texto extraído do livro: O Livro do Juízo Final de Roselis von Sass.

Hoje, há um grande número de pessoas na Terra, principalmente nas super-povoadas metrópoles, que recomendam a cremação dos mortos. Outras por sua vez, têm receio de tal espécie de funeral, por motivos que elas mesmas desconhecem. O receio disso é mais do que justificado.
Nas cremações realizadas geralmente vinte e quatro horas depois da morte terrena, talvez também um pouco mais cedo ou mais tarde, as almas sentem ardentes dores em seus corpos de matéria fina, pois os delicados fios de ligação ainda existentes entre o corpo e a alma constituem bons condutores.
Nos sepultamentos ou outros tipos de funerais, onde os corpos permanecem intactos, almas que esperam ao lado dos corpos, nada sentem além de algumas dores nas juntas. Pois quando o processo de decomposição, propriamente dito se inicia os fios de ligação já estão tão quebradiços que além dessas dores nas juntas, quase nada sentem.
De modo diferente ocorre, naturalmente, com aquelas criaturas que se ataram tão fortemente à matéria, que têm de sofrer todo o processo de decomposição. Então os fios de ligação se acham tão firmes, que, até a total desintegração dos corpos terrenos, ainda constituem bons condutores.
Os seres humanos que estavam ligados à Luz, nos tempos de outrora, sabiam que as almas, durante vinte e quatro horas depois da morte de seus corpos terrenos, ainda sentiam tudo o que lhes atingia. Por esse motivo foi introduzido o “VELÓRIO”.
Os que velavam geralmente sacerdotes deviam proteger os corpos mortos de todo e quaisquer perturbações, para que não fosse causado nenhum sofrimento às “almas”.
A fim de que não surja nenhum mal-entendido, mencionaremos mais uma vez que apenas espíritos “ligados à Luz” separam-se completamente de seus corpos terrenos nas vinte e quatro horas após sua morte. Para todos os outros, conforme já foi dito anteriormente, o tempo de desligamento tornou-se muito mais longo.
Enquanto as almas humanas estão ligadas aos seus corpos terrenos por meio de delicados fios, ainda podem, embora parcialmente, reconhecer o que se passa ao seu redor na matéria grosseira, contudo, jamais poderão emitir mensagens aos sobreviventes ou manifestar-se de qualquer outra forma.
A morte terrena é o nascimento da alma no mundo de matéria fina. A alma recém-nascida, durante os primeiros tempos depois da morte terrena, é identicamente desajeitada, como uma criança recém-nascida na Terra.
Manifestações junto ao leito de morte de um falecido, nunca provêm do próprio falecido.
Geralmente, aí se trata de almas presas à Terra que se utilizam dos fios de transmissão, ainda existentes do falecido, para então manifestar-se. E poderão aproximar-se somente quando existe alguma ligação com o falecido.
“A falta de interesse da humanidade em conhecer seriamente, observar e cumprir as leis de Deus leva a grande maioria das criaturas humanas, a ir de encontro a sofrimentos desnecessários”!

domingo, 14 de fevereiro de 2016

A lição do cavalo






A Lição Do Cavalo



Conta-se que um fazendeiro, dono de excelentes cavalos de muita valia, nos trabalhos de sua propriedade rural, recebeu um dia a notícia de que o preferido dele, um alazão forte e muito bonito, havia caído num poço abandonado.
cavaloO capataz que lhe trouxe a má notícia estava desolado porque o poço era muito fundo e pouco largo e não havia como tirar o animal de lá, apesar de todos os esforços dos peões da fazenda. O fazendeiro foi até o local, tomou tento da situação e concordou com seu capataz: não havia mais o que fazer, embora o animal não estivesse machucado! Não achou que valia a pena resgatá-lo, ia ser demorado e custaria muito dinheiro.
– Já que está no buraco – disse ao capataz:
– você acabe de enterrá-lo, jogando terra em cima dele. Virou as costas, preocupado com seus negócios, e os peões de imediato começaram a cumprir a sua ordem. Cinco homens, sob o comando do capataz, atiravam terra dentro do buraco, em cima do cavalo.
A cada pazada, o alazão se sacudia todo e a terra ia-se depositando no fundo do poço seco. Os homens ficaram admirados com a esperteza do animal: a terra ia enchendo o poço e o cavalo subindo em cima dela! Não demorou muito e o animal já estava com a cabeça aparecendo na saída do poço; mais algumas pazadas de terra e ele saltou fora, sacudindo-se e relinchando, feliz!
MORAL DA HISTÓRIA: Não aceite a terra que jogam sobre você os que querem enterrá-lo em vida; reaja com confiança, mexa-se, procure o seu espaço, suba
sobre essa terra e aproveite para subir cada vez mais, agradecendo os que, pensando feri-lo, estão lhe dando a oportunidade de crescer material e espiritualmente.
Quando pensarem que você “já era” , a sua vitória será ainda mais espetacular . Arrisque! Viver É arriscar. O homem que vai mais longe é o que, em geral, está disposto a fazer e a arriscar.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

O ser humano na Criação

 

O ser humano na Criação


O ser humano não deve, na realidade, viver segundo os conceitos de até agora, mas ser mais criatura humana intuitiva. Com isso constituiria um elo indispensável ao desenvolvimento contínuo de toda a Criação.
Como reúne em si a matéria fina do Além e a matéria grosseira do Aquém, é possível a ele inteirar-se de ambas e vivenciá-las ao mesmo tempo. Além disso, ainda se encontra à sua disposição uma ferramenta que o coloca no ápice de toda a Criação de matéria grosseira: o intelecto. Com essa ferramenta ele consegue dirigir, isto é, conduzir.
O intelecto é o que há de mais elevado terrenalmente e deve ser o leme durante a vida na Terra, ao passo que a força propulsora é a intuição, que se origina no mundo espiritual. O solo do intelecto é, portanto, o corpo, o solo da intuição, porém, é o espírito.
O intelecto está preso a espaço e tempo, como tudo quanto é terrenal, por conseguinte, somente um produto do cérebro, que pertence ao corpo de matéria grosseira. O intelecto jamais poderá atuar sem espaço e tempo, apesar de ser em si de matéria mais fina do que o corpo, mas ainda demasiadamente espesso e pesado para se elevar acima de espaço e tempo. Está, portanto, inteiramente preso à Terra.
A intuição, porém, (não o sentimento) é sem espaço e tempo, provém, portanto, do espiritual.
Assim aparelhado, podia o ser humano estar intimamente ligado com a parte mais etérea da matéria fina e até ter contato com o próprio puro espiritual, mesmo vivendo e atuando no meio de tudo quanto é terrenal, de matéria grosseira. Somente o ser humano é dotado dessa maneira.
Somente ele devia e podia fornecer a ligação sadia e vigorosa, como a única ponte entre as alturas fino-materiais e luminosas e o que é terreno, de matéria grosseira! Somente através dele, devido à sua característica específica, podia a vida pura pulsar da fonte da Luz, descendo até a matéria grosseira mais profunda e dela novamente para cima, na mais harmoniosa e magnífica reciprocidade!Encontra-se entre ambos os mundos, unindo-os, de modo que através dele estes se fundem num só mundo.
Todavia, ele não cumpriu essa missão. Separou esses dois mundos, ao invés de conservá-los firmemente unidos. E isso foi então o pecado original! —
O ser humano, devido à característica específica agora mesmo esclarecida, foi colocado realmente como uma espécie de senhor do mundo de matéria grosseira, porque o mundo de matéria grosseira depende de sua mediação, a tal ponto que esse mesmo mundo, de acordo com a espécie do ser humano, foi forçado a sofrer conjuntamente, ou pôde ser elevado através dele, conforme as correntes da fonte da Luz e da vida tenham ou não podido fluir puras através da humanidade.
Mas o ser humano obstruiu o fluxo dessa corrente alternada, necessário para o mundo de matéria fina e o mundo de matéria grosseira. Assim como uma circulação sangüínea boa mantém o corpo vigoroso e sadio, o mesmo acontece com a corrente alternada na Criação. Uma obstrução tem de acarretar confusão e doença, que por fim terminam em catástrofes.
Esse falhar funesto do ser humano pôde dar-se por ele ter utilizado o intelecto, que se origina somente da matéria grosseira, não apenas como instrumento, mas por sujeitar-se totalmente a ele, colocando-o como soberano de todas as coisas. Tornou-se com isso escravo da sua ferramenta, tornando-se apenas ser humano de intelecto, que costuma orgulhosamente denominar-se materialista!
Ao sujeitar-se totalmente ao intelecto, o ser humano acorrentou-se a tudo quanto é de matéria grosseira. Como o intelecto nada pode compreender daquilo que se encontra além de espaço e tempo, é lógico que também não o poderá quem se sujeitou a ele totalmente. Seu horizonte, isto é, sua capacidade de compreensão, restringiu-se juntamente com a capacidade limitada do intelecto. A ligação com o mundo de matéria fina ficou assim desfeita, levantou-se um muro que se tornou mais e mais espesso. Como a fonte da vida, a Luz primordial, Deus, paira muito acima de espaço e tempo e até mesmo muito acima da matéria fina, é natural que, devido ao atamento do intelecto, fosse cortado qualquer contato. Por esse motivo é inteiramente impossível ao materialista reconhecer Deus.
O provar da árvore do conhecimento outra coisa não foi senão o cultivar do intelecto. A separação da matéria fina, que a isso se liga, foi também o fechamento do Paraíso, como conseqüência natural. Os seres humanos excluíram-se por si mesmos, ao pender totalmente para a matéria grosseira através do intelecto, portanto, rebaixando-se, e forjaram voluntariamente ou por escolha própria sua servidão.
E onde foi dar isso? Os pensamentos do intelecto, exclusivamente materialistas, isto é, baixos e presos à Terra, com todos os seus fenômenos colaterais de cobiça, ganância, mentira, roubo e opressão etc., tinham de ocasionar o efeito recíproco inexorável da igual espécie, que mostrou-se primeiro no espiritual, e, então, passou deste também para o grosso-material, formou tudo correspondentemente, impeliu os seres humanos e por fim se desencadeará sobre tudo com... destruição!
Compreendeis agora que os acontecimentos dos últimos anos tinham que acontecer? Que assim ainda deverá continuar até a destruição? Um julgamento mundial, que, de acordo com as leis cármicas *(Conforme o destino) existentes, não pode ser evitado. Como numa tempestade que se concentra e tem de produzir por fim descarga e destruição. Mas ao mesmo tempo também purificação!
O ser humano não serviu, como era necessário, de elo entre as partes de matéria fina e de matéria grosseira da Criação, não deixou que a indispensável corrente alternada sempre refrescante, vivificante e estimuladora as atravessasse, pelo contrário, separou a Criação em dois mundos, já que se negou a servir de elo e algemou-se inteiramente à matéria grosseira, com isso, ambas as partes do Universo tiveram de adoecer pouco a pouco. A parte que foi obrigada a se ver totalmente privada da corrente de Luz, ou que a recebia demasiadamente fraca, através das poucas pessoas que ainda mantinham ligação, foi naturalmente a que adoeceu mais gravemente. Trata-se da parte de matéria grosseira que, devido a isso, encaminha-se para uma terrível crise e em breve será sacudida por tremendos acessos febris, até que tudo quanto haja aí de doente seja consumido e possa finalmente sarar sob novo e forte influxo proveniente da fonte primordial.
Mas quem, com isso, será consumido?
A resposta se encontra nos próprios acontecimentos naturais: cada pensamento intuído adquire logo, por intermédio da viva força criadora nele contida, uma forma de matéria fina correspondente ao conteúdo do pensamento e permanece sempre ligado como por um cordão ao seu gerador, sendo, porém, atraído e puxado para fora pela força de atração da igual espécie em tudo quanto é de matéria fina, e impulsionado através do Universo juntamente com as correntes que pulsam constantemente, que, como tudo na Criação, movimentam-se de forma oval. Assim chega o tempo em que os pensamentos, que se tornaram vivos e reais na matéria fina, juntamente com os de sua igual espécie atraídos no percurso, retornam para a sua origem e ponto de partida, visto que, apesar de sua migração, permanecem ligados a este, para então aí se desencadearem, redimindo-se.
A destruição atingirá, portanto, em primeiro lugar, por ocasião da derradeira concentração dos efeitos agora esperados, aqueles que com seus pensamentos e intuições foram os geradores e nutridores constantes, portanto, os materialistas. É inevitável que a devastadora força de retorno abranja círculos ainda maiores, alcançando de leve também espécies apenas aproximadamente iguais dessas pessoas.
Depois, porém, os seres humanos cumprirão aquilo que é seu dever na Criação. Virão a ser o elo, pela sua capacidade de haurir do espiritual, isto é, deixar-se-ão guiar pela intuição purificada, transmitindo-a para a matéria grosseira, para o que é terreno, servindo-se então do intelecto e das experiências adquiridas apenas como ferramentas, de modo a, contando com todas as coisas terrenas, aplicar tais intuições puras na vida grosso-material, com o que toda a Criação de matéria grosseira será constantemente beneficiada, purificada e elevada. Através disso, nos efeitos recíprocos, pode também algo mais sadio refluir da matéria grosseira para a matéria fina, surgindo então um mundo novo, uniforme e harmônico. Os seres humanos, porém, tornar-se-ão, no cumprimento acertado de sua atuação, os tão desejados seres completos e nobres; pois também eles, pela sintonização adequada na grande obra da Criação, receberão forças bem diferentes do que até agora, que os deixarão intuir permanentemente contentamento e felicidade.


Quem não se esforça para compreender direito a Palavra do Senhor, torna-se culpado!