sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Controle Emocional




CONTROLE EMOCIONAL


Se há alguma coisa que poucos de nós conseguimos controlar é a emoção. Ela se extravasa nos nossos atos, nas palavras nos pensamentos e algumas vezes também na nossa omissão, ou seja, quando deixamos de fazer algo que poderia ter sido feito.
De todas essas atividades (fazer, falar, pensar ou omitir), as que mais nos marcam por nos atingir diretamente são as duas primeiras. Por não sabermos controlar o nosso temperamento, machucamos as pessoas quando as agredimos física ou moralmente.
Embora essas agressões tanto possam ser pequenas, médias ou grandes, o grau delas jamais apagará nas almas das pessoas agredidas, esse tipo de atitude. Mesmo que anos depois a pessoa tenha sido perdoada, a experiência negativa daquela que recebeu a ação, dificilmente desaparecerá.
O mesmo podemos dizer quanto às palavras. É justamente nestas que o ser humano mais prejudica seus semelhantes. A todo momento estamos dizendo alguma coisa para alguém de forma desagradável. Isso  acontece quando somos movidos pela raiva, pelo ódio, pela indiferença, pela mentira, pelo rancor e todos os demais sentimentos negativos.
Uma palavra ofensiva dita num instante de desequilíbrio emocional, afeta profundamente a alma de qualquer ser humano, fazendo com que ele reaja de uma maneira imprevista. Isso varia de acordo com a personalidade e caráter de cada um.
Embora determinada palavra de baixo calão nos atinja indistintamente, a reação é bastante variada e depende muito da educação que a pessoa ofendida recebeu. Por isso, quanto maior for o revide, seja por atos ou palavras, tanto maior será a mágoa que ela levará consigo.
É comum dizermos que a primeira impressão é aquela que mais nos marca. Por isso, existem pessoas que jamais esquecem outras. Se a experiência foi negativa, mesmo que no futuro haja uma transformação completa do caráter de alguém que se comportou inconvenientemente, o ato gravou-se na alma e não raras vezes a pessoa leva para o túmulo essa amarga vivência.
Para quem acredita em mundos superiores, deve tomar muito cuidado com o pensamento. Pois ele age da mesma forma que as palavras. A única diferença é que o resgate de sua atuação ocorre no plano astral, ou seja, no mundo das almas onde a forma de vida (boa ou má) é determinada pela qualidade de pensamentos que teve neste mundo.
Nossa história da semana reflete com acuidade o resultado de comportamentos descontrolados: Havia um garotinho que tinha mau gênio. Seu pai deu um saco cheio de pregos e lhe disse que cada vez que perdesse a paciência que batesse um prego na cerca dos fundos da casa.
No primeiro dia o garoto havia pregado 37 pregos na cerca. Porém gradativamente o número foi decrescendo. O garotinho descobriu que era mais fácil controlar seu gênio do que pregar pregos na cerca.
Finalmente chegou o dia, no qual o garoto não perdeu mais o controle sobre seu gênio. Ele contou isto a seu pai, que lhe sugeriu que tirasse um prego da cerca por cada dia que ele fosse capaz de controlar seu gênio. Os dias foram passando até que finalmente o garoto pode contar a seu pai que não havia mais pregos a serem retirados.
O pai pegou o garoto pela mão e o levou até a cerca. Ele disse: – Você fez bem garoto, mas dê uma olhada na cerca. A cerca nunca mais será a mesma. Quando você diz coisas irado, elas deixam uma cicatriz como esta.
Você pode enfraquecer um homem e retirar a faca em seguida, e não importando quantas vezes diga que sente muito, a ferida continuará ali. Uma ferida verbal é tão má quanto uma física. Moral da história: devemos tomar muita precaução com o que dizemos ou fazemos, pois ao longo da vida, alguns de nós devem estar com a alma mais furada (cheia de cicatrizes) do que uma peneira.

FONTE: RICHARD ZAJACZKOWSKI


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